quarta-feira, 1 de abril de 2009

Se não sou um corpo, o que sou?

Neste dia 01 de abril [não é mentira] retomamos nossa jornada em direção à alegria perfeita, voltando nossa atenção para a lição de número 91 que nos diz que: Milagres são vistos na luz. É um novo começo, já que o exercício nos pede que reservemos, além de vários períodos curtos de prática, três períodos de cerca de dez minutos para fazer um momento de silêncio, buscando abandonar a aparente fraqueza que nos impede de ver a luz e, por consequência, o milagre. Fraqueza que é resultado direto de nossa crença na separação, nosso único problema.

Para aproveitar a lembrança recente do que nos trouxe a leitura que fizemos ontem no encontro do grupo, na página 306 do texto do Curso, lemos que escondemos a glória e o poder que Deus nos deu na escuridão da culpa e da negação de nossa própria inocência [aqui no sentido de pureza, perfeição e integridade]. Fomos nós mesmo que fechamos as portas ao poder de Deus que brilha em nós, banindo-o de nossa mente, permitindo que o ego, do alto de sua ilusória onipotência, se negue a deixar a cargo do Espírito Santo, para que Ele desfaça, tudo aquilo que pode esconder a nossa glória.

É disso que trata também a lição de hoje, lembrando-nos de que "milagres e visão andam necessariamente juntos". Algo que precisamos aprender e repetir, e repetir, e repetir... para que se torne uma das ideias centrais de nosso novo sistema de pensamento e da percepção que ele busca nos apresentar. O texto do exercício nos garante que "o milagre está sempre aí", sempre presente. Que "sua presença não é causada por tua visão [e nem] sua ausência é o resultado de tua incapacidade de ver". Que "apenas tua consciência dos milagres é que é afetada".E o livro diz mais. Tu os verás na luz; não os verás nas trevas.

E mais: Por isso, a luz é vital para ti. Enquanto permaneceres nas trevas, o milagre permanece invisível. Desta forma, ficas convencido que ele não existe. Isto decorre das premissas das quais a escuridão provém. A negação da luz leva à incapacidade de percebê-la. Deixar de perceber a luz é perceber a escuridão. A luz, então, é inútil para ti, mesmo que ela exista. Tu não podes usá-la porque a presença dela é desconhecida para ti. E a aparente realidade das trevas torna sem sentido a ideia da luz.

A prática de hoje nos convida a entrar em contato com a força que a glória de Deus nos dá. Para fazer isso é preciso que nos concentremos na experiência da força, lembrando-nos que toda sensação de fraqueza resulta da crença de que somos apenas um corpo, uma crença equivocada que não merece crédito nenhum. O objetivo do exercício está em buscar afastar da mente a fé que temos na crença de que somos um corpo, mesmo que só por um instante. O resto deixamos a cargo do Espírito Santo, que vai preencher nossa mente com os Pensamentos de Deus.

É parte importante da prática perguntar com honestidade, se não sou um corpo, o que sou?
Pensemos, pois.

2 comentários:

  1. Tudo que foi conversado lá no dia do encontro e que continuou lá em casa e no dia seguinte no trabalho, foi absolutamente maravilhoso!
    Milagres presenciados...
    A Ane me pediu para te dizer por ela que não tem como acessar o blog, neste momento, exatamente assim, o seguinte: "OBRIGADA"!!!!!!!!!!

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  2. Eu é que agradeço, Nina. Eu é que agradeço, Ane.
    É impossível descrever quanta alegria traz o "estar" [o colocar-se] à disposição do Espírito Santo em nós na conversa com o/a(s) outro/a(s). Nada mais perfeito do que compartilhar esta alegria. Pois só ela pode ensinar alguma coisa. E permitir o aprendizado.

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