domingo, 30 de abril de 2017

Nada jamais pode mudar a verdade do que somos


LIÇÃO 120

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (109) Eu descanso em Deus.

Eu descanso em Deus hoje e O deixo trabalhar em mim,
e por meu intermédio, enquanto descanso n'Ele em paz e
em perfeita segurança.

2. (110) Eu sou como Deus me criou.

Eu sou o Filho de Deus. Hoje deixo de lado
todas as ilusões doentias acerca de mim mesmo e permito que
meu Pai me diga Quem eu sou realmente.

3. Para a hora:
Eu descanso em Deus.

Para a meia hora:
Eu sou com Deus me criou.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 120

Eis que novamente chegamos ao fim de mais uma revisão. Com isto, voltamos a atenção e dirigimos nossas práticas de hoje para duas ideias, que trazem em si - cada uma delas com sua peculiaridade - toda a força e todo o poder para nos libertar para todo o sempre de todas as ilusões que inventamos acerca do que somos e do que pensamos ser o mundo.

É bom termos sempre em mente que "todas as coisas cooperam para o bem" e que, diferentemente do que nos mostra a percepção dos sentidos, fazendo o que quer que façamos, pensando o que quer que pensemos, é em Deus que o fazemos, pois vivemos e nos movemos n'Ele. 

E, ainda que não tenhamos consciência disso o tempo todo, descansamos em Deus, enquanto a ilusão de nós mesmos, que criamos, pensando-nos separados d'Ele, se debate em um mundo de fantasias, um mundo de ilusão, que não leva a lugar nenhum. 

O melhor de tudo isso, porém, é que, por ser ele ilusório, podemos abandonar este mundo tranquilamente a qualquer instante. Agora mesmo, neste exato momento, se assim o desejarmos. Basta acreditar de fato nesta ideia para reconhecermos que este mundo de ilusões não tem nada que queiramos e que não há nada nele que queiramos mudar, nem em nós mesmos, porque ainda somos como Deus nos criou. E porque o mundo e tudo nele só pode ser exatamente como é em todo e qualquer momento em que voltamos nossa atenção para ele.

Reforçando: independente do que fizermos, somos como Deus nos criou. Sempre seremos. E descansamos n'Ele. Nada, nem ninguém, neste mundo, nada nesta vida ilusória de separação, de sofrimento, de dor e de morte que pensamos levar pode mudar a verdade do que somos. Nunca, em tempo algum. Esta ideia deve bastar para nos dar a tranquilidade, a serenidade e a paz, que completam a alegria perfeita, que é a Vontade de Deus para nós.

N'Ele e só n'Ele podemos descansar.

Às práticas, pois?

sábado, 29 de abril de 2017

O real é que só a verdade pode nos tornar livres


LIÇÃO 119

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (107) A verdade corrigirá todos os erros em minha mente.

Estou errado quando penso que posso
 ser ferido de alguma forma. Eu sou o Filho de Deus,
cujo Ser repousa em segurança na Mente de Deus.

2. (108) Dar e receber são a mesma coisa na verdade.

Vou perdoar todas as coisas hoje, para poder aprender como
aceitar a verdade em mim, para vir a reconhecer minha inocência.

3. Para a hora:
A verdade corrigirá todos os erros em minha mente.

Para a meia hora:
Dar e receber são a mesma coisa na verdade.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 119

Aproximamo-nos, mais uma vez, do final desta revisão - a terceira delas neste ano. E as ideias que vamos praticar hoje são extremamente importantes para reconhecermos, aceitarmos e cumprirmos nosso papel no plano de Deus para a salvação. Elas são também instrumentos importantes para nos preparar para os passos que virão a seguir.

A primeira ideia que revisamos busca nos tornar capazes de apagar de nossa memória aquilo que nos deu - e continua a dar - a educação do mundo, que nos fez, e faz até hoje, acreditar que a verdade é perigosa e deve ser temida, assim como Deus.

A realidade mesmo, que o ego quer esconder de nós, é que só a verdade nos pode tornar livres. Porque só a verdade pode nos levar à paz infinita e inabalável. É só o ego - o falso eu - que pode ter medo da verdade. Pois a verdade faz ver que não há nenhuma valor em nenhuma das ilusões que o mundo oferece. Todas são a mesma. Todas são perecíveis, finitas. Só podem nos levar a mais ilusões, quando lhes damos nossa atenção.

A segunda, como já vimos, resolve todos os conflitos que aparentemente existem no mundo, por desmentir a crença de que dar alguma coisa significa perdê-la. Não, não e não! Na verdade, como o Curso ensina, só temos de fato aquilo que damos. Ou ainda, dito de outra forma, "só não tens aquilo que não dás". E não existe perda, a não ser na ilusão. E a ilusão não existe.

Para isso praticamos.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Aquieta-te e abre espaço em ti para a Presença


LIÇÃO 118

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (105) A paz e a alegria de Deus são minhas.

Hoje, aceitarei a paz e a alegria de Deus, em uma troca feliz
por todos os substitutos que invento para a felicidade e para a paz.

2. (106) Que eu me aquiete e escute a verdade.

Que minha voz insignificante se cale e me permita ouvir a Voz poderosa
pela Própria Verdade me assegurar que sou o Filho perfeito de Deus.

3. Para a hora:
A paz e a alegria de Deus são minhas.

Para a meia hora:
Que eu me aquiete e escute a verdade.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 118

Podemos até inverter a ordem das ideias que revisamos hoje e o resultado não será diferente da verdade que buscamos aprender a respeito do que somos em Deus, com Ele.

Assim: Que eu me aquiete e escute a verdade. O que vou ouvir não será nada diferente de: A paz e a alegria de Deus são minhas. Porque tudo o que eu quero para mim é também aquilo que Deus quer, é aquilo que Ele me permite ter. 

Entretanto, Ele me permite ter o que eu quiser, em qualquer circunstância, mesmo quando, equivocado por me acreditar separado d'Ele, desejo algo diferente da paz, da alegria, do amor e da felicidade que Deus quer para mim, o resultado pode ser dor, sofrimento, depressão, doença, medo, morte, que são escolhas minhas que me fazem acreditar na separação. São escolhas que faço ao julgar imperfeita a criação, ou qualquer parte dela. Aí, mergulhei na ilusão de uma separação que não existe.

É por isso também que é sempre valioso praticar a lembrança de que Deus vai comigo aonde eu for, mas apenas se eu O convidar a ir ou vir comigo. Se eu O excluir de minha consciência, Ele não vai estar lá? Vai, porque Ele sempre vai comigo aonde eu for, mas, ao exclui-Lo, não vou poder desfrutar de Sua Presença, nem da alegria, da paz, do amor e da felicidade que são a Vontade d'Ele para mim.

É esta a razão pela qual é fundamental que eu me cale, que eu me aquiete, para deixar espaço para a Presença de Deus se instalar em mim, para eu poder escutar a verdade, que me dá a paz e a alegria de Deus. 

Às práticas?

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Não há espaço para sofrimento ou dor em Deus


LIÇÃO 117

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (103) Deus, sendo Amor, é também felicidade.

Que eu me lembre de que amor é felicidade e de que nada mais
traz alegria. E, por isto, escolho não levar em consideração nenhum
substituto para o amor.

2. (104) Busco apenas o que me pertence na verdade.

O amor é minha herança e, com ele, a alegria.
Estas são as dádivas que meu Pai me deu.
Quero aceitar tudo o que é meu na verdade.

3. Para a hora:

Deus, sendo Amor, é também felicidade.

Para a meia hora:

Busco apenas o que me pertence na verdade.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 117

Hoje revisamos duas ideias de grande importância, de enorme importância, na verdade. Não que todas e cada uma das outras também não o sejam, é claro. No entanto, toca trabalhar o presente, que é agora. 

Por isso as práticas de hoje, quer que tenhamos estas duas ideias em mente, e que as mantenhamos aí, em qualquer situação que se apresente com potencial para ameaçar nossa paz e nossa alegria. Na verdade, são elas - a paz e a alegria - que nos pertencem eternamente, porque são a Vontade de Deus para nós.

A bem da verdade, em Deus, no Amor, nunca há espaço para o sofrimento ou para a dor, sejam quais forem as formas com que se apresentem. Isto é a mesma coisa que dizer que quando entramos em contato com o sofrimento e com a dor é porque nos percebemos, equivocadamente, separados da unidade com Deus, separados do amor.

Por isso praticamos. Para reconhecer que nossa vontade e a de Deus são a mesma, que "dar e receber são a mesma coisa" e que temos direito a tudo o que Deus tem porque ainda somos como Ele nos criou. 

Às práticas?

quarta-feira, 26 de abril de 2017

A cura da percepção equivocada também é salvação


LIÇÃO 116

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (101) A Vontade de Deus para mim é a felicidade perfeita.

A Vontade de Deus para mim é a felicidade perfeita. E eu só
posso sofrer a partir da crença em que existe outra vontade
separada da d'Ele.

2. (102) Eu compartilho a Vontade de Deus de felicidade para mim.

Eu compartilho a Vontade de meu Pai para mim, Seu Filho.
Tudo o que quero é o que Ele me dá. Tudo o que existe é o
que Ele me dá.

3. Para a hora:
A Vontade de Deus para mim é a felicidade perfeita.

Para a meia hora:
Eu compartilho a Vontade de Deus de felicidade para mim.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 116

Continuemos nossa revisão com vistas a aprender ou re-aprender, reconhecer e aceitar como verdades, a primeira ideia para as práticas e, como desdobramento natural dela, e não menos verdadeira, a segunda das ideias de hoje. Ambas pressupõem e afirmam a verdade de que a Vontade de Deus e a nossa são a mesma, uma vez que tudo o que queremos e buscamos, de fato, façamos o que quer que façamos, pensemos o que quer que pensemos, é a felicidade. Ou me engano?

Para chegar a ela [à felicidade], precisamos das práticas de hoje. E das práticas de todos os dias. Precisamos delas para aprender de uma vez por todas que só é possível se acreditar no sofrimento quando acreditamos que existe em nós uma vontade diferente da Deus, separada da d'Ele. Isto é, quando acreditamos em um Deus separado de nós e daquilo que somos, na verdade.

De acordo com o ensinamento do Curso, o mundo não precisa, nem deve, ser um local de sofrimento, até porque ele só existe como projeção do que pensamos que ele é, isto é, da interpretação que fazemos dele. Mas como já sabemos só nós mesmos escolhemos nossos pensamentos. Se já aprendemos que nossa única função aqui é a salvação, como e por que manter o mundo aprisionado a pensamentos de escassez, de falta, de necessidades, de dor, de sofrimento, de doença, de separação e de morte? 

"Tu não precisas fazer nada." 

Esta é uma das ideias centrais do ensinamento. O que ela significa, no entanto, não tem nada a ver com o que o ego entende por não fazer nada. Ela se refere, sim, à entrega. Isto é, no sentido mais profundo que podemos encontrar para ela, esta ideia significa render-se à condição de Filho de Deus. Aceitar-se como filho de Deus e acreditar, pondo em prática, a ideia de que ainda somos como Deus nos criou. Sempre fomos. Sempre seremos. Ou como abaixo.

Ela também se relaciona de forma estreita à aceitação de outra das ideias centrais do ensinamento: 

"Eu [ainda] sou como Deus me criou". 

Isto é, nada do que eu faça ou de que possa pensar em fazer pode macular minha inocência ou pureza. É preciso também que estejamos dispostos a aceitar por completo o fato de que não sabemos o que é melhor para nós, em nenhuma circunstância, mesmo quando pensamos ser capazes de decidir sozinhos, por nós mesmos. 

Todas as decisões que tomamos e todas as escolhas que fazemos, ou pensamos fazer, só podem nos levar na direção certa, se forem permeadas por nossa busca pela orientação do Ser em nós. Afinal, não sabemos escolher nem decidir sozinhos. Por quê? Porque é só na ilusão que podemos escolher. Há apenas uma escolha a se fazer, o Curso ensina: é a decisão de escolher o Céu. Como uma lição diz: "O Céu é a decisão que tenho de tomar". Sem esta decisão não há como encontrar sentido em nada do que nos acontece. Não há como se chegar à salvação. 

E a salvação não é nada mais do que dar ouvidos, com seriedade, porém, com alegria ao que as ideias que revisamos hoje nos dizem. O que poderia ser melhor do que reconhecer, aceitar e compreender de uma vez por todas que a Vontade de Deus para nós é a felicidade completa e perfeita, e que compartilhamos da Vontade d'Ele?

A salvação é também cura para nossas percepções equivocadas, cura para esta crença em uma separação que não existe, nem pode jamais existir. E cura para o Curso é isso: "curar é devolver à alegria". O que é a mesma coisa que devolver à unidade. Assim, a salvação, a cura, a alegria e a felicidade completas e perfeitas são todas formas diferentes de definir a única Vontade de Deus para nós, que em nenhuma hipótese pode ser diferente da nossa.

É nesta direção que nos encaminham as práticas. Hoje é todos os dias. 

A elas, pois.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Só os equívocos da percepção podem mostrar erros


LIÇÃO 115

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (99) A salvação é minha única função aqui.

Minha função aqui é perdoar o mundo por todos os
erros que faço. Pois, deste modo, sou liberado deles
com todo o mundo.

2. (100) Meu papel é essencial ao plano de Deus para a salvação.

Eu sou essencial ao plano de Deus para a salvação
do mundo. Pois Ele me deu Seu plano para que eu
possa salvar mundo.

3. Para a hora:
A salvação é minha única função aqui.

Para a meia hora:
Meu papel é essencial ao plano para salvação.


*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 115

Convido-os, hoje, mais uma vez, como já fiz antes aqui, noutras vezes, a se lembrarem do que diz Eckhart Tolle, a respeito da magnitude de nossa importância - a importância que cada um de nós tem. Diz ele, "você está aqui para possibilitar que o propósito divino do universo se revele. Veja como você é importante!"

Não há desculpas nem justificativas para qualquer um de nós se sentir pequeno ou incapaz. Pois como o Curso diz: "O amor descansa na certeza. Só a incerteza pode ser defensiva. E toda incerteza é dúvida acerca de si mesmo".

Todas as dádivas de Deus estão à disposição de todos e de cada um de nós. Cabe, pois, a cada um de nós - se quisermos viver a experiência da alegria que é a condição natural do filho de Deus - ser a manifestação do divino para mostrar ao mundo o propósito divino do universo.

Por isso, as ideias que revisamos hoje nos oferecem nova chance de aprender que nossa única função neste mundo é a salvação. Alguém acredita que haja um papel mais importante do que este? É claro que não. E, se alguém acha que não tem as condições necessárias para cumprir este papel, está enganado. Redondamente. Está se auto-enganando e se deixando enganar pelo sistema de pensamento do falso eu, a quem o Curso chama de ego, ou de "o grande impostor", e que é apenas uma ideia ilusória que temos de nós. Uma ideia que nem de longe tem a ver com o que somos na verdade.

Na verdade, sabemos, à luz do ensinamento, que o ego não quer que nos acreditemos essenciais ao plano de Deus para a salvação. Ele também não quer que nos saibamos capazes de perdoar o mundo, porque é só a partir da orientação dele - do ego, o falso eu - que podemos condenar o mundo, aprisionando-o numa condição e numa imagem que, de fato, não tem nada a ver com o mundo real, e dando, assim, ao ego, uma realidade que ele não tem.

É por isso que precisamos reconhecer e aceitar nossa a responsabilidade pelo perdão do mundo e de tudo o que há nele, deixando de dar ouvidos ao ego. Pois, quando aprendemos a reconhecer que todos os erros do mundo são apenas equívocos de nossa percepção, pois só estes equívocos é que podem mostrar quaisquer erros, podemos perdoá-lo, pelo perdão que damos a nós mesmos e a nossa própria percepção. E nos salvamos. E salvamos o mundo inteiro, por consequência e extensão, conforme eu disse há pouco em um dos comentários anteriores.

Simples assim! 

Às práticas?

segunda-feira, 24 de abril de 2017

O natural em nós está na alegria e na felicidade e só


LIÇÃO 114

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (97) Eu sou espírito.

Eu sou o Filho de Deus. Nenhum corpo pode conter
meu espírito nem impor sobre mim uma limitação
que Deus não criou.

2. (98) Vou aceitar meu papel no plano de Deus para a salvação.

O que pode ser minha função exceto aceitar a Palavra de
Deus, Que me criou para o que sou e serei para sempre?

3. Para a hora:
Eu sou espírito.

Para a meia hora:
Vou aceitar meu papel no plano de Deus para a salvação.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 114

As ideias da revisão hoje são uma nova oportunidade para que nos lembremos de tudo aquilo que precisamos aprender [ou lembrar], para sermos capazes de reconhecer e aceitar o que somos na verdade [espírito, em unidade com o divino] e o papel que cabe a cada um neste mundo [aceitar meu papel no plano de Deus para a salvação].

Não nos deixemos enganar pelo uso que o ego faz da mente, buscando nos limitar com a crença de que somos apenas corpos e de que estamos destinados aos limites que a separação nos impõe. O que ele tenta fazer é que acreditemos ser só um corpo perecível, frágil, destinado a voltar ao pó de onde aparentemente vieram todos os corpos. 

O que somos não pode ser contido ou limitado por um corpo, por uma forma. E, certamente, não foi do pó que viemos, mas da luz. É o espírito de luz que nos anima e modifica o pó e lhe dá sentido. A luz é nosso destino, o lugar de onde nunca saímos.

É isto que revisamos e praticamos com as ideias de hoje. Ao nos aceitarmos como espírito - e espírito de luz -, e não corpo, não podemos fazer nada a não ser aceitar o papel que nos cabe no plano de Deus para a salvação. E são só o reconhecimento e a aceitação disso que podem nos devolver à alegria e à felicidade, que mostram o que é natural em nós, em nossa condição de Filhos de Deus e espelham a Vontade d'Ele para todos e cada um de nós.

Às práticas?

domingo, 23 de abril de 2017

Só temos compromisso mesmo é com a salvação


LIÇÃO 113

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (95) Eu sou um Ser único unido ao meu Criador.

A serenidade e a paz perfeitas são minhas agora,
porque sou um Ser único, completamente íntegro,
em unidade com toda a criação e com Deus.

2. (96) A salvação vem de meu Ser único.

De meu Ser único, Cujo conhecimento ainda permanece
em minha mente, vejo o plano perfeito de Deus para a
minha salvação realizado de forma completa.

3. Para a hora:
Eu sou um Ser único unido ao meu Criador.

Para a meia hora:
A salvação vem de meu Ser único.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 113

Continuemos as práticas de revisão das lições, entregando-nos ao espírito e abrindo-nos, mais uma vez, para ouvir a Voz que fala por Deus no interior de nós mesmos.

Estamos revisando cada uma das vinte ideias das práticas recentes para reforçar o aprendizado acerca de nós mesmos, do que somos, na verdade, e para tomarmos consciência de nossa unidade com Deus, nosso Criador. Isto é, para termos bem claro que a 'separação' de cuja veracidade o ego tenta nos convencer nunca existiu.

Sabemos, assim, que é no reconhecimento e na aceitação da unidade com tudo e com todos e no abandono da crença em uma separação que nunca existiu, não existe e não existirá jamais, que podemos compreender o plano de Deus para a salvação e assumir o compromisso de cumprir nosso papel, sem o qual a salvação não pode se realizar.

É para isso que o Curso nos oferece as práticas e as revisões das ideias a cada passo. Pois é essencial, para que a salvação se realize, que reconheçamos nosso Ser único, unido ao Criador e à criação toda. É essencial que tenhamos em mente que nosso compromisso dever ser para com nossa salvação, que é, por consequência, a salvação do mundo.

Pratiquemos, pois, a salvação, em primeiro lugar para nós mesmos. E ela há de vir, de nós, para nós mesmos e para o mundo inteiro. 

Às práticas?

sábado, 22 de abril de 2017

Viver longe da luz, da alegria e da paz, não é viver


LIÇÃO 112

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (93) A luz e a alegria e a paz habitam em mim.

Eu sou o lar da luz e da alegria e da paz. Eu as acolho no
lar que compartilho com Deus, porque sou uma parte d'Ele.

2. (94) Eu sou como Deus me criou.

Continuarei a ser como fui para sempre, criado pelo
Imutável como Ele Mesmo. E sou um com Ele e Ele comigo.

3. Para a hora:
A luz e a alegria e a paz habitam em mim.

Para a meia hora:
Eu sou como Deus me criou.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 112

Lembremo-nos, como nos indica a introdução deste período de revisão, de reservar os primeiros e os últimos cinco minutos de nosso dia de vigília para as práticas com as ideias de hoje. Lembremo-nos também de que a exploração das lições deste período está a cargo de cada um de nós.

Temos aqui, com cada um desses momentos de cinco minutos e/ou com qualquer intervalo de tempo que dediquemos às práticas, mais uma nova oportunidade de aprender [ou lembrar] o que, de fato, somos. Mais uma oportunidade de aprender a só nos identificarmos com nossos anseios mais profundos, de luz, de alegria e de paz, que já estão satisfeitos, por sermos quem somos.

Não há como viver longe da luz, da alegria e da paz, se aprendermos, reconhecermos e aceitarmos e praticarmos a ideia que afirma que ainda somos como Deus nos criou. Sempre seremos. Viver longe da luz, da alegria e da paz não é viver. É recusar-se a aceitar a Vontade de Deus para nós - para cada um de nós e para todos nós. 

Às práticas?

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Hora de revisar e de olhar para o divino interior


REVISÃO III

Introdução

1. Nossa próxima revisão começa hoje. Vamos revisar duas lições recentes a cada dia durante dez dias sucessivos de prática. Respeitaremos um formato especial para estes períodos de prática, ao qual recomenda-se com insistência que sigas tão fielmente quanto possível.

2. Compreendemos, é claro, que pode ser impossível para ti empreender o que se sugere aqui como o mais favorável a cada dia e a cada hora do dia. O aprendizado não será prejudicado quando perderes um perído de prática por ser impossível no momento estabelecido. Tampouco é necessário que faças esforços excessivos para te certificares de que estás acompanhando em termos de números. Rituais não são nosso objetivo e frustrariam nossa meta.

3. Mas o aprendizado será dificultado se pulares um período de prática por estares sem vontade de dedicar a ele o tempo que se pede que dês. Não te enganes a este respeito. A má vontade pode ser escondida de forma muito cuidadosa por trás de um disfarce feito de situações que não podes controlar. Aprende a distinguir as situações pouco favoráveis a tua prática daquelas que estabeleces para sustentar um disfarce para tua má vontade.

4. Os períodos de prática que perdeste porque não quiseste fazê-los, seja qual for a razão, devem ser feitos assim que mudares teu modo de pensar acerca de teu objetivo. Só terás má vontade para cooperar na prática da salvação se ela atrapalhar metas que valorizas mais. Quando retiras o valor dado a elas, deixas que teus períodos de prática sejam substitutos para tuas ladainhas a elas. Elas não te dão nada. Mas tua prática pode te oferecer tudo. E, por isto, aceita o que ela te oferece e fica em paz.

5. O formato que deves usar para esta revisão é este: dedica cinco minutos, ou mais se preferires, duas vezes por dia, para refletir acerca dos pensamentos indicados. Lê as ideias e os comentários escritos abaixo para o exercício de cada dia. E, em seguida, começa a pensar a respeito deles, enquanto permites que tua mente os relacione a tuas necessidades, a teus problemas aparentes e a todas as tuas preocupações.

6. Coloca as ideias em tua mente e deixa que ela as use da forma que escolher. Confia que ela as usará com sabedoria e que será ajudada em suas decisões por Aquele Que te deu os pensamentos. Em que podes confiar a não ser naquilo que está em tua mente? Acredita, nestas revisões, que o meio que o Espírito Santo utiliza não falhará. A sabedoria de tua mente virá em teu auxílio. Orienta-a no início; em seguida, descansa em uma fé silenciosa e deixa que a mente empregue os pensamentos que lhe deste, uma vez que eles te foram dados para que ela os use.

7. Eles te foram dados em total confiança; com certeza absoluta de que os usarias bem; com fé total que perceberias suas mensagens e as usarias para ti mesmo. Oferece-as a tua mente com a mesma confiança e certeza e fé. Ela não falhará. É ela o meio escolhido pelo Espírito Santo para a tua salvação. Já que ela tem a confiança d'Ele, o meio que Ele escolheu tem certamente que merecer a tua.

8. Chamamos a atenção para os benefícios que terás se dedicares os primeiros cinco minutos do dia a tuas revisões e se também deres os últimos cinco minutos de tua vigília a elas. Se isto não for possível, tenta ao menos dividi-los de forma a empreenderes uma pela manhã e a outra durante a última hora antes de ires dormir.

9. Os exercícios a serem feitos ao longo do dia são igualmente importantes e talvez até mesmo de maior valor. Estás inclinado a praticar somente nos horários indicados e depois seguir teu caminho na direção de outras coisas, sem aplicar o que aprendeste a elas. Como consequência, recebes pouco reforço e não dás a teu aprendizado uma chance justa de provar quão grandes são suas dádivas potenciais para ti. Eis aqui outra chance de usá-lo bem.

10. Nestas revisões, ressaltamos a necessidade de permitires que teu aprendizado não fique à toa entre teus períodos de prática mais longos. Tenta fazer uma breve, mas séria, revisão de tuas duas ideias diárias a cada hora. Usa uma delas na hora cheia e a outra meia hora depois. Não precisas dar mais do que apenas um momento a cada uma. Repete-a e permite que tua mente descanse um pouquinho em silêncio e em paz. Em seguida, volta-te para outras coisas, mas tenta conservar o pensamento contigo e deixa que ele sirva também para te ajudar a manter tua paz ao longo do dia.

11. Se fores perturbado, pensa nele novamente. Estes períodos de prática são planejados para te ajudar a criar o hábito de aplicar o que aprendes a cada dia a tudo o que fizeres. Não repitas o pensamento para deixá-lo de lado. Sua utilidade para ti não tem limites. E ele se destina a te servir de todas as maneiras, em todos os momentos e lugares, e sempre que precisares de qualquer tipo de ajuda. Tenta, então, levá-lo contigo nos afazeres do dia para torná-lo sagrado, digno do Filho de Deus, agradável para Deus e para teu Ser.

12. As tarefas da revisão de cada dia se concluirão com uma reafirmação do pensamento a ser usado em cada hora e também daquele a se aplicar a cada meia hora. Não os esqueças. Esta segunda chance com cada uma destas ideias trará avanços tão grandes que sairemos destas revisões com benefícios tão grandes que iremos adiante em terreno mais firme, com passos mais decididos e fé mais forte.

13. Não te esqueças quão pouco aprendes.
Não te esqueças o quanto podes aprender agora.
Não te esqueças da necessidade que teu Pai tem de ti,
Enquanto revisas estes pensamentos que Ele te deu.

*

LIÇÃO 111

Para a revisão pela manhã e à noite:

1. (91) Vê-se milagres na luz.

Eu não posso ver no escuro. Deixa que a luz da santidade
ilumine minha mente e me permita ver a inocência interior.


2. (92) Vê-se milagres na luz, e luz e força são a mesma coisa.

Eu vejo por meio da força, a dádiva de Deus para mim.
Minha fraqueza é a escuridão que a dádiva d'Ele dissipa,
dando-me Sua força para tomar o lugar dela.


3. Para a hora:
Vê-se milagres na luz.

Para a meia hora:
Vê-se milagres na luz, e luz e força são a mesma coisa. 



*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 111

Com as últimas vinte lições (da 91 à 110), que praticamos até ontem, cobrimos, mais uma vez, uma nova etapa de nosso aprendizado. É tempo, portanto, de começarmos outro período de revisão. 

Uma vez que são bastante claras e explícitas as instruções para as práticas de cada uma das próximas dez lições, a partir das quais vamos rever e praticar de modo um tanto diferente do anterior os vinte exercícios e ideias que vimos por último, neste ano em curso, ainda não vou fazer nenhum longo comentário com o fim de explorar uma a uma estas dez novas lições como temos feito desde o início das práticas nos dois últimos anos.

Em vez disso, dou-lhes, mais uma vez, assim espero, liberdade para que as explorem por si mesmos/mesmas, na expectativa, quase certeza de que, ao se voltarem para o divino no interior de si mesmos/mesmas, cada um(a) de vocês vai aceitar o desafio, ou desafios, que cada uma das lições traz mais uma vez, e também vai experimentar o milagre, ou milagres, que certamente vão se apresentar para todos(as) os(as) que praticarem com honestidade, oferecendo a Deus o melhor de si, para receber também o melhor. Voltemo-nos, pois, para o divino interior a partir das práticas.

Caso algum de vocês julgue necessário, pode sempre recorrer às lições e aos comentários publicados antes para cada uma delas, quando se apresentou pela primeira vez. E, por favor, fiquem também à vontade para manifestar suas impressões e/ou experiências com as práticas sempre que julgarem necessário. Podemos trocar ideias a respeito sempre que quiserem ao longo desta revisão.

Assim mais uma vez desejo boas práticas e boa revisão a todos/todas. 

Às práticas?