segunda-feira, 13 de abril de 2009

A felicidade que nos livra do medo e da dor

A lição 103, deste dia 13 de abril, traz consigo a ideia que pode iluminar para sempre nossas vidas, varrendo definitivamente nossa crença no medo, fundada a partir da ideia da possibilidade de estarmos separados de Deus e uns dos outros, e da crença na possibilidade da existência de um deus criado à imagem e semelhança do humano, vingativo e cruel, capaz de "vir e julgar os vivos e os mortos", condenando uns ao fogo eterno e premiando outros com uma vida de felicidade eterna num paraíso para alguns poucos escolhidos, depois de uma vida inteiramente dedicada ao bem.

A ideia para a prática de hoje é: Deus, sendo Amor, é também felicidade. E isto nos livra para sempre da ideia desse deus tirano e julgador, ditador soberano e cheio de caprichos, que nos dão a maioria das religiões ao longo do tempo. Também podemos esquecer a ideia de que a vida que construímos aqui, a partir das escolhas que fazemos, precisa ser de sacrífício e de renúncia, de penitência e sofrimento, e de mágoa e de dor. Uma vida de tristezas que, apesar de não termos escolhido, temos de suportar para pagar por nossas culpas. A ideia para a prática de hoje nos devolve a alegria de podermos escolher novamente a felicidade. E de escolher vivê-la alegremente o tempo todo. A vida toda.

Ninguém é culpado de nada e ninguém pode ser culpado por nada. Cada um de nós é responsável apenas por si mesmo e pelas escolhas que faz. Ora, a felicidade, conforme nos ensina o Curso, "é uma característica do amor" e, assim como não pode estar separada dele, também não pode existir onde não existir o amor. Entretanto, de acordo com o ensinamento de que nos ocupamos, o amor não está sujeito a nenhum limite e existe em todos os lugares. Daí, nossa opção lógica, a única possível, recair sobre a escolha do amor. A única que pode servir para tornar verdadeira a possibilidade de compartilharmos a Vontade de Deus de felicidade para nós.

Apenas uma mente equivocada pode negar o fato de o amor levar consigo a alegria a todos os lugares e acreditar que existem lugares nos quais o amor pode estar ausente, o que limitaria a felicidade, por redefinir o amor como limitado e sujeito a períodos de sofrimento e dor. Isso, de fato, não tem nada a ver com amor, mas sim com um arremedo do verdadeiro sentimento amoroso, um arremedo criado pelo ego e pela mente equivocada para nos levar a acreditar ser necessário que tenhamos medo de Deus.

Para limpar isso, as práticas de hoje, aqueles cinco minutos a cada hora, devem começar "trazendo à verdade este erro básico" para aprendermos de forma definitiva que: "Deus, sendo Amor, é também felicidade. Temê-Lo é ter medo da alegria". Um aprendizado que nos permitirá acolher com a alegria e gratidão toda a felicidade que vai substituir para sempre o medo e a dor.

Um comentário:

  1. Hoje, já com acesso internet, postei alguns comentários atrasados e sobre a lição de hoje, como sempre, li pela manhã e tentei lembrar o maior número de vezes possível, como pretendo continuar até a releitura habitual antes de ir dormir. Dia bastante agitado, mas tudo ok! Em paz! Não estou me sentindo assim com toda esta alegria, mas a Paz é mais do que benvinda! Thanks!

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