quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O fim marca sempre o recomeçar

Este é o último dia deste ano de 2009. Reafirmaremos hoje, 31 de dezembro, pela última vez no ano, a decisão de deixar o controle de nossas vidas a cargo do Espírito Santo, na certeza de que só a orientação d'Ele pode nos colocar no caminho que leva à paz e à alegria completas, que são a Vontade de Deus para nós.

Além das práticas de hoje, o Curso nos oferece uma pequena/grande mensagem de término das práticas do ano: o Epílogo, que traz em si a oportunidade de nos decidirmos a recomeçar tudo novamente a partir do pouco que aprendemos durante o ano que passou.

Espero que todos tenham(os) um dia especialmente alegre e tranquilo para finalizar todo o trabalho que marcou suas/nossas vidas no ano de 2009 e aproveito para convidá-los a reiniciar as práticas no ano que começa amanhã.

Um ótimo 2010!

Hoje, praticamos novamente assim:

Lições 361/365 (5)

Quero Te dar este instante santo.
Fica Tu no comando. Pois eu quero Te seguir,
certo de que Tua orientação me dá paz.

1. E, se eu precisar de uma palavra para me ajudar, Ele a dará a mim. Se eu precisar de uma ideia, esta Ele também me dará. E, se eu só precisar de serenidade e de uma mente tranquila e aberta, estas serão as dádivas que receberei d'Ele. Ele está no comando por solicitação minha. E Ele me ouvirá e me responderá, porque Ele fala por Deus, meu Pai, e por Seu Filho santo.

*

EPÍLOGO

1. Este curso é um começo, não um fim. Teu Amigo vai contigo. Tu não estás só. Ninguém que O chame pode chamar em vão. Fica certo de que Ele tem a resposta para qualquer coisa que te perturbe e que Ele a dará a ti alegremente, se simplesmente te voltares para Ele e a pedires. Ele não negará todas as respostas de que precisas para qualquer coisa que pareça te perturbar. Ele conhece o jeito de resolver todos os problemas e de solucionar todas as dúvidas. A certeza d'Ele é tua. Tu só tens de pedí-la a Ele e ela te será dada.

2. É tão certo que chegarás em casa quanto o percurso estabelecido para o sol antes dele nascer, depois de ele se pôr e nas horas de meia luz intermediárias. De fato, teu caminho é ainda mais certo. Pois não é possível mudar o destino daqueles que Deus chama para Si. Por isso, obedece a tua vontade e segue Aquele a Quem aceitaste como tua voz, para falar daquilo que tu queres realmente e daquilo de que precisas verdadeiramente. A Voz por Deus é d'Ele e tua também. E, assim, Ele fala de liberdade e de verdade.

3. Não há mais nenhuma lição específica estabelecida, pois não há mais necessidade delas. A partir de agora, ouve apenas a Voz por Deus e por teu Ser, quando deixas o mundo para buscar a realidade em lugar dele. Ele orientará teus esforços, dizendo-te exatamente o que fazer, como comandar tua mente e quando vir a Ele em silêncio, pedindo Sua orientação segura e Sua Palavra infalível. A Palavra que Deus te dá é d'Ele. É d'Ele a Palavra que escolheste para ser tua própria Palavra.

4. E agora eu te coloco nas mãos d'Ele, para que sejas Seu seguidor fiel, com Ele como Guia em cada dificuldade e em toda dor que possas imaginar ser verdadeira. Ele também não te dará prazeres fugazes, pois Ele só dá o eterno e o bom. Permite que Ele te prepare melhor. Ele conquista tua confiança falando contigo diariamente acerca de teu Pai e de teu irmão e de teu Ser. Ele continuará. Agora tu caminhas com Ele, tão certo quanto Ele do lugar aonde vais, tão certo quanto Ele acerca do modo como deves continuar, tão confiante quanto Ele é acerca da meta e de tua chegada a salvo no final.

5. O fim é certo e o meio também. Dizemos "Amém" a isso. Deus te dirá exatamente o que Ele quer cada vez que houver uma escolha a ser feita. E Ele falará por Deus e por teu Ser, assegurando assim que o inferno não te reclamará e que cada escolha que fizeres traga o Céu para mais perto de teu alcance. E desse modo caminhamos com Ele de agora em diante e nos voltamos para Ele em busca de orientação e de paz e de indicação segura. A alegria está presente em nosso caminho. Pois vamos em direção de casa, para uma porta aberta que Deus mantém sem fechar para nos acolher.

6. Confiamos nossos caminhos a Ele e dizemos "Amém". Continuaremos em Seu caminho em paz e confiaremos todas as coisas a Ele. Esperamos Suas respostas com confiança, uma vez que pedimos Sua Vontade em tudo o que fazemos. Ele ama o Filho de Deus como nós queremos amá-lo. E Ele nos ensina como vê-lo com Seus olhos e amá-lo do mesmo modo que Ele ama. Tu não vais só. Os anjos de Deus estão perto de ti em todos os lugares. O amor d'Ele te cerca e de uma coisa fica certo: eu nunca te deixarei sem consolo

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Reafirmar a decisão da entrega

Sempre é tempo de se dar as boas vindas aos que chegam para compartilhar conosco o aprendizado. Mesmo que a chegada se dê no final do ano, gostaria de saudar nossa nova amiga Jamyne Lessa, que se juntou a nós ontem. Bem vinda, Jamyne. Que o espaço e as ideias que trocamos aqui possam servir para você aprender a desempenhar a função que lhe cabe neste mundo que partilhamos. Fique à vontade, por favor, para se manifestar, contribuir, criticar, acrescentar e questionar sempre que lhe parecer necessário.

Atrasei-me para a postagem hoje, sem me preocupar muito com isso, porque certo de que todos estão fazendo suas práticas sem problema nenhum, uma vez que nestes últimos cinco dias do ano, como todos já sabem, a lição se repete. No entanto, eis-me aqui apenas para confirmar que continuamos todos juntos e que não me esqueço nem por um dia de meu compromisso que assumi comigo mesmo, com vocês todos que me acompanham desde o início do blogue e com o aprendizado.

Para tanto afirmamos hoje mais uma vez nossa decisão de entregar nosso julgamento do mundo e de tudo e todos que nele habitam ao Espírito Santo. Da seguinte forma:

Lições 361/365 (4)

Quero Te dar este instante santo.
Fica Tu no comando. Pois eu quero Te seguir,
certo de que Tua orientação me dá paz.

1. E, se eu precisar de uma palavra para me ajudar, Ele a dará a mim. Se eu precisar de uma ideia, esta Ele também me dará. E, se eu só precisar de serenidade e de uma mente tranquila e aberta, estas serão as dádivas que receberei d'Ele. Ele está no comando por solicitação minha. E Ele me ouvirá e me responderá, porque Ele fala por Deus, meu Pai, e por Seu Filho santo.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Aprender a entregar ao Espírito Santo

Neste dia 29 de dezembro, nossas práticas continuam sendo as que as lições 361/365 oferecem. A ideia de abrir mão do controle, entregando ao Espírito Santo tudo aquilo que não conhecemos, esperando apenas por Ele, para recebermos tudo o que nossa condição de Filhos de Deus, na verdade, nos dá direito.

Praticamos mais uma vez do seguinte modo:

Lições 361/365 (3)

Quero Te dar este instante santo.
Fica Tu no comando. Pois eu quero Te seguir,
na certeza de que Tua orientação me dá paz.

1. E, se eu precisar de uma palavra para me ajudar, Ele a dará a mim. Se eu precisar de uma ideia, esta Ele também me dará. E, se eu precisar só de serenidade e de uma mente tranquila e aberta, estas serão as dádivas que receberei d'Ele. Ele está no comando por solicitação minha. E Ele me ouvirá e me responderá, porque Ele fala por Deus, meu Pai, e por Seu Filho santo.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Continuamos a praticar a entrega do controle

Obrigado, Carmen, por seus comentários. Obrigado por sua dedicação e contribuição. Sem dúvida, todas as contribuições e manifestações de todos, as suas, as do Cássio, as da Nina, as de nossas colegas do outro lado do mundo, Cristiane, Dani e Sania, bem como as de Welwitschia, em Portugal, só fazem enriquecer nosso aprendizado. Espero que tenhamos um 2010 pleno das alegrias do compartilhar as lições do Espírito Santo.

Continuemos hoje, 28 de dezembro, a exercitar mais uma vez a prática da entrega com as lições 361/365. Aquilo que, de verdade, precisamos aprender é livrar-nos da obsessão pelo controle, pelo comando, pois, de fato, não temos controle sobre coisa alguma, a não ser que nos deixemos enganar pelo sistema de pensamento do ego.

Assim, pratiquemos de novo de seguinte forma:

Lições 361/365 (2)

Quero Te dar este instante santo.
Fica Tu no comando. Pois eu quero Te seguir,
na certeza de que Tua orientação me dá paz.

1. E, se eu precisar de uma palavra para me ajudar, Ele a dará a mim. Se eu precisar de uma ideia, esta Ele também me dará. E, se eu só precisar de serenidade e de uma mente tranquila e aberta, estas serão as dádivas que receberei d'Ele. Ele está no comando por solicitação minha. E Ele me ouvirá e me responderá, porque Ele fala por Deus, meu Pai, e por Seu Filho santo.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Aprender a praticar a entrega

Ora, vivas! E viva o Cássio e seus comentários. De fato, o Natal é uma ótima oportunidade para repensarmos nossas vidas. Uma ótima ocasião para refletirmos a respeito do significado que damos a todas as coisas do mundo. Pois de que outra maneira poderíamos transformar uma data tão significativa, que simboliza o renascer do amor, o novo nascimento do Cristo em cada um de nós, em uma data tão somente comercial, a não ser reconhecendo que só nós mesmos é que damos significado a tudo o que aparentemente existe no mundo? Assim, em função de alguns equívocos em nosso aprendizado o Natal passou a ser apenas, para a grande maioria de nós, um dia em que ansiamos pela festa, pela comida abundante, pelos presentes de um bom velhinho, esquecendo-nos de preparar um espaço interior em nós mesmos para que o amor nasça mais uma vez e traga com ele a luz para iluminar nossos dias todos no mundo.

Mas, conforme já havia dito antes, neste dia 27 de dezembro, apesar do adiantado da hora, vamos começar a praticar o aprendizado da entrega, com as lições que vão encerrar este nosso ano de práticas conjuntas. Neste finalzinho de caminhada, o Curso nos traz uma apresentação que visa a nos preparar para as lições finais. Assim:

LIÇÕES FINAIS

Introdução

1. Deixaremos nossas lições finais tão livres de palavras quanto possível. Nós as usaremos apenas no início de nossa prática e somente para nos lembrar de que buscamos ir além delas. Voltamo-nos para Aquele Que mostra o caminho e torna seguros os nossos passos. Entregamos a Ele estas lições, do mesmo modo que damos nossas vidas a Ele doravante. Pois não queremos voltar de novo para a crença no pecado, que fez o mundo parecer feio e inseguro, agressivo e destruidor, perigoso em todos os seus caminhos e traiçoeiros além da expectativa de esperança e de saída para a dor.

2. O único caminho para achar a paz que Deus nos dá é o d'Ele. No final é o caminho d'Ele que todos têm de percorrer, porque é esse o final que o Próprio Deus estabeleceu. No sonho do tempo ele parece estar muito distante. E, não obstante, ele já está aqui, na verdade, servindo-nos já como orientação benigna no caminho a seguir. Sigamos juntos o caminho que a verdade nos indica. E sejamos os guias de nossos irmãos que buscam o caminho mas não o encontram.

3. E dediquemos nossas mentes a este objetivo, orientando todos os nossos pensamentos para servirem à função da salvação. Perdoar o mundo é o objetivo que nos foi dado. É esta a meta que Deus nos deu. É d'Ele o final que buscamos para o sonho, e não nosso próprio final. Pois tudo aquilo que perdoarmos não deixaremos de reconhecer como parte do Próprio Deus. E dessa forma Sua memória nos é devolvida perfeita e completamente.

4. É nossa função lembrar d'Ele na terra, da mesma forma que, na realidade, nos é dado ser Sua Própria completude. Assim não nos esqueçamos de que nossa meta é compartilhada, pois é esta lembrança que contém a memória de Deus e que indica o caminho para Ele e para o Céu de Sua paz. Não devemos pois perdoar nosso irmão que pode oferecer isso para nós? Ele é o caminho, a verdade e a vida que nos mostra o caminho. Nele está a salvação, que nos é oferecida pelo perdão que damos a ele.

5. Não terminaremos este ano sem a dádiva que nosso Pai prometeu a Seu Filho santo. Estamos perdoados agora. E estamos salvos de toda a ira que pensávamos pertencer a Deus e que descobrimos ser um sonho. Fomos devolvidos à sanidade, na qual compreendemos que a raiva é insana, o ataque é louco e a vingança simplesmente uma fantasia tola. Estamos salvos da ira porque aprendemos que estávamos equivocados. Nada mais do que isso. E um pai fica bravo com seu filho porque ele deixa de entender a verdade?

6. Vimos a Deus com honestidade e dizemos que não entendemos, e pedimos que Ele nos ajude a entender Suas lições, pela Voz de Seu Próprio Professor. Ele feriria Seu Filho? Ou Se apressaria a atendê-lo e a dizer: "Este é Meu Filho e tudo o que Eu tenho e dele"? Fica certo de que Ele responderá deste modo, pois estas são Suas Próprias palavras para ti. E mais do que isso ninguém jamais pode ter, pois nestas palavras está tudo o que existe, e tudo o que existirá ao longo de todo o tempo e na eternidade.

*

Vamos, então, às lições com cujas práticas vamos encerrar o ano.

LIÇÕES 361 a 365

Quero Te dar este instante santo.
Fica Tu no comando. Pois eu quero Te seguir,
na certeza de que Tua orientação me dá paz.

1. E se eu precisar de uma palavra para me ajudar, Ele a dará a mim. Se eu precisar de uma ideia, esta Ele também me dará. E, se eu só precisar de serenidade e de uma mente tranquila e aberta, estas serão as dádivas que receberei d'Ele. Ele está no comando por minha solicitação. E Ele me ouvirá e me responderá, porque Ele fala por Deus, meu Pai, e por Seu Filho santo.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Assumir o compromisso com o que sou

Neste dia 26 de dezembro, com a lição 360, encerramos a última série de exercícios desta segunda parte do Livro de Exercícios, que teve como tema unificador a questão: O que eu sou? Questão cuja resposta pudemos aprender ao longo destes 360 dias, e que vai nos levar a assumir o compromisso de terminar o ano aprendendo com alegria, com as práticas dos últimos cinco exercícios do ano, a abrir mão do controle e a entregar o comando de nossas vidas a Deus. Para sermos capazes de reafirmar o mesmo compromisso em relação a todos os dias do ano novo que chega para todos nós.

Hoje, porém, vamos nos contentar em praticar mais uma vez o aprendizado do que somos. Da seguinte forma:

Que a paz esteja comigo, o Filho santo de Deus.
Paz para meu irmão, que é um comigo.
Que todo o mundo seja abençoado pela paz por meio de nós.

1. Pai, é Tua paz que quero dar, recebendo-a de Ti. Eu sou Teu Filho, tal como Tu me criaste para sempre, pois os Grandes Raios permanecem serenos e calmos em mim. Quero alcançá-los no silêncio e na certeza, pois a certeza não pode ser encontrada em nenhum outro lugar. Que a paz esteja comigo, e paz para todo o mundo. Fomos criados na santidade e permanecemos nela. Teu Filho é igual a Ti na inocência perfeita. E, com alegria, com este pensamentos dizemos "Amém".

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

É Natal! Feliz Natal!

É Natal! Desejo um Feliz Natal a todos os que acompanharam as postagens deste blogue, praticando ou não os exercícios, trocando, compartilhando, abrindo-se e questionando suas próprias vidas e o ensinamento, oferecendo suas experiências como forma de partilha e oferenda a todos nós. Que este dia marque, para todos, o renascimento do amor, de Cristo, em todos os corações, para que o Ano Novo que já está bem próximo possa ser, de fato, de paz, de alegria, de amor e de luz.

Também aproveito para agradecer a todos que se manifestaram durante o ano, em particular a Dani, a Welwitschia e a Carmen, que vieram dar sua contribuição e apoio nestes dois últimos dias. Dando continuidade às práticas de ontem, a lição 359, deste dia 25 de dezembro, vai nos ensinar também a reconhecer a resposta de Deus, a forma pela qual ela se apresenta e os efeitos que ela faz [deve fazer] em nossas mentes.

Do seguinte modo:

A resposta de Deus é uma forma de paz. Toda dor
é curada; todo sofrimento é substituído pela alegria.
Todas as portas das prisões são abertas. E compreende-se
todo pecado como um equívoco simplesmente.

1. Pai, hoje perdoaremos Teu mundo e permitiremos que a criação seja Tua. Entendemos mal todas as coisas. Mas não transformamos os Filhos santos de Deus em pecadores. Aquilo que Tu criaste sem pecado permanecerá assim para todo o sempre. Assim somos nós. E nos regozijamos por aprender que cometemos erros que não têm nenhum efeito real sobre nós. O pecado é impossível e, a partir deste fato, o perdão repousa sobre uma base segura, mais sólida do que o mundo de sombras que vemos. Ajuda-nos a perdoar, pois queremos ser redimidos. Ajuda-nos a perdoar, pois queremos ficar em paz.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Quando é a Voz de Deus que nos fala?

Neste dia 24 de dezembro, véspera da data em que o todo o mundo cristão celebra o Natal, o nascimento do Cristo no mundo, a lição 358, que vai servir para as práticas de hoje, garante que nenhum pedido sequer que venhamos a fazer a Deus deixa de ser ouvido ou é deixado sem resposta. A ideia que vamos praticar hoje visa a nos dar a certeza de que a resposta de Deus é a única que queremos realmente.

Para tanto e para aprendermos a discernir entre as muitas vozes que ouvimos a nos aconselhar, antes de lhes oferecer a prática da forma como o Curso nos apresenta, gostaria de compartilhar com vocês algo que li há poucos dias e que pode nos auxiliar a entender quando é que é a Voz de Deus que nos fala e quando não. O texto é de Frederick Buechner e faz parte do livro Um Mundo Esperando para Nascer, de M. Scott Peck. Diz ele o seguinte:

Existem vários tipos diferentes de vozes chamando-o a fazer tipos diferentes de trabalho, e o problema é descobrir qual é a voz de Deus, e não aquela da sociedade, ou do superego ou do auto-interesse. Uma boa regra para descobrí-la é a seguinte: o tipo de trabalho que Deus geralmente o chama para fazer é (a) o que você mais precisa fazer e (b) o que o mundo precisa que seja feito. Se você levar um chute do seu emprego, você provavelmente correspondeu às exigências (a), mas se você trabalha na redação de comerciais sobre desinfetantes, as chances são de que você não correspondeu às exigências (b). Por outro lado, se seu trabalho é ser um médico numa colônia de leprosos, você provavelmente correspondeu às exigências (b), mas se a maior parte do tempo você se sente deprimido e aborrecido pelo seu trabalho, as chances são de que você não somente passou por cima de (a), mas provavelmente tampouco está ajudando seus pacientes. O lugar para onde Deus o chama é o lugar onde a sua profunda alegria e a mais profunda necessidade do mundo se encontram.

Vamos, pois, à lição de hoje.

Nenhum pedido a Deus pode não ser ouvido nem
deixado sem resposta. E posso ter certeza disso:
A resposta d'Ele é a única que quero realmente.

1. Só Tu, Que lembras o que realmente sou, lembras o que quero verdadeiramente. Tu falas por Deus e, por isso, Tu falas por mim. E aquilo que Tu me dás vem do Próprio Deus. Então, meu Pai, Tua Voz é minha também e tudo o que quero é o que Tu me ofereces na forma exata que Tu escolhes que seja meu. Permite que eu me lembre de tudo o que não sei e deixa que minha voz se aquiete ao lembrar. Mas não me deixes esquecer de Teu Amor e cuidado, mantendo sempre Tua promessa a Teu Filho em minha mente. Não deixes que eu me esqueça de que não sou nada, mas que meu Ser é tudo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Deus atende nossos pedidos com a verdade

É sempre muito gostoso ler os comentários das pessoas que frequentam este espaço e ver o quanto estão comprometidas consigo mesmas. É também com alegria que vejo as contribuições da querida Sania e me divirto com o uso que ela faz da língua portuguesa por estar há tanto tempo fora do Brasil. Obrigado, Sania, querida, por toda sua disposição em partilhar conosco seu progresso no aprendizado. Uma observação: o "Atonement" do Inglês, de que o livro fala no original, em Português é a Expiação, que precisamos aceitar para reconhecer nossa condição de Filhos de Deus. Expiar, diferentemente do que aprendemos em nossas aulas de educação religiosa, não é fazer nenhuma penitência ou sacrifício em arrependimento pelos pecados cometidos. É simplesmente desfazer o erro, pelo reconhecimento de que o pecado não existe.

Também quero agradecer a Nina, pela presença constante e pela forma como ela se dispõe a compartilhar seus erros e acertos durante a caminhada. É um privilégio tê-la como seguidora e divulgadora do blogue, que ela não cansa de recomendar a quantos conhece, de um modo ou de outro. Muito obrigado, Nina, por este ano de práticas conjuntas.

Neste dia 23 de dezembro, a lição 357, ainda buscando nos deixar em contato e a responder a questão O que eu sou?, que é o tema central desta última série, afirma que todos os pedidos que fazemos a Deus são sempre atendidos pela verdade, primeiro com milagres, para depois voltar para nós para continuar a ser ela mesma. Para aprender isso, praticamos da seguinte forma:

A verdade atende cada pedido que fazemos a Deus,
respondendo primeiro com milagres e, em seguida,
voltando a nós para ser ela mesma.

1. O perdão, reflexo da verdade, me diz como oferecer milagres e assim escapar da prisão em que penso viver. Teu Filho santo me é mostrado, primeiro em meu irmão, depois em mim. Tua Voz me instrui pacientemente a ouvir Tua Palavra e a dar do mesmo modo que recebo. E, quanto eu olhar para Teu Filho hoje, ouvirei Tua Voz me instruindo a achar o caminho para Ti, da forma que Tu indicaste que o caminho deveria ser:

Olha para a inocência dele e sê curado.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Definições que só a verdade oferece

Neste dia 22 de dezembro, as ideias que praticaremos com a lição 356 vão definir, a partir da verdade, o que significam os termos doença, cura e milagre. Oxalá nossas práticas consigam nos fazer entender de uma vez por todas o quanto estão equivocadas as percepções que o ego nos oferece.

Para isso, praticamos da seguinte forma:

Doença é só outro nome para pecado.
Cura é só outro nome para Deus.
O milagre é, portanto, um chamado a Ele.

1. Pai, Tu garantiste que nunca deixarias de responder a nenhum chamado que Teu Filho pudesse fazer a Ti. Não importa aonde ele esteja, qual pareça ser seu problema, nem aquilo que ele acredite ter se tornado. Ele é Teu Filho e Tu o atenderás. O milagre reflete Teu Amor e, por isso, o atende. Teu Nome substitui todos os pensamentos de pecado, e quem é inocente não pode sentir dor. Teu Nome responde a Teu Filho, poruqe chamar Teu Nome é simplesmente chamar seu próprio nome.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Para ver o mundo com a visão de Cristo

Antes de tudo vamos dar as boas vindas a Rafaella, que se juntou a nós há uns poucos dias, esperando que ela encontre aqui alguma coisa que sirva para iluminar seu caminho e também colocando à disposição dela o espaço para comentários, esclarecimento de dúvidas, questões e o que lhe parecer adequado.

Lembrando ainda que estamos praticando as lições da 14ª e última série de exercícios desta segunda parte do Livro de Exercícios do UCEM, que objetiva nos levar à aquisição da "percepção verdadeira". Aquela percepção que nos permitirá olhar para o mundo com a visão de Cristo, a partir do olhar amoroso do Espírito Santo. O tema que dá unidade a esta série é: O que eu sou? Basta dar uma passada de olhos a cada dia antes das práticas.

Neste dia 21 de dezembro, nossa lição, a de número 355, traz uma ideia que nos permite vislumbrar o que será a realização de todo o nosso potencial a partir da aceitação da Palavra de Deus em nossos corações e mentes. Ela se apresenta assim:

Não há fim para toda a paz e a alegria,
e para todos os milagres que darei,
quando aceitar o Verbo de Deus. Por que não hoje?

1. Por que eu deveria esperar, meu Pai, pela alegria que Tu me prometeste? Pois Tu manterás a Palavra que deste a Teu Filho em exílio. Tenho certeza de que meu tesouro me espera e de que só preciso estender a mão para achá-lo. Ele está muito próximo. Não preciso esperar nem mais um instante para ficar em paz para sempre. É a ti que escolho e minha Identidade junto Contigo. Teu Filho quer ser Ele Mesmo e Te conhecer como seu Pai e Criador, e como seu Amor.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Reconhecer nossa verdadeira Identidade

Domingo, 20 de dezembro. Aproximamo-nos do Natal, a data que simboliza o nascimento do Cristo, o renascimento da Luz do Mundo, para trazer, mais uma vez, a paz a toda a humanidade. Para nos lembrar de que somos todos irmãos, em Cristo e em Deus. É esta ideia também que a lição 354 nos convida a praticar hoje, como forma de nos aproximarmos da verdade. Para chegarmos mais perto de compreender a ideia de que nascemos em Cristo todos os dias. Mais, para aprendermos, a partir da "percepção verdadeira" de nós mesmos, que somos o Cristo. Ele é nossa verdadeira Identidade. E que é na escolha de reconhecer esta Identidade que podemos nos tornar, de fato, como Ele, a Luz do Mundo, trazendo a paz ao mundo inteiro.

Da seguinte forma:

Nós estamos juntos, Cristo e eu, na paz
E na clareza de objetivo. E n'Ele
Está Seu Criador, assim como Ele está em mim.

1. Minha unidade com o Cristo me estabelece como Teu Filho, além do alcance do tempo e inteiramente livre de qualquer lei que não a Tua. Não tenho nenhuma identidade a não ser o Cristo em mim. Não tenho nenhum objetivo a não ser o d'Ele Mesmo. E Ele é igual a Seu Pai. Por isso eu também tenho de ser um Contigo do mesmo modo que Ele. Pois quem é Cristo senão Teu Filho tal qual Tu O criaste? E o que eu sou* a não ser o Cristo em mim?

* Lembremo-nos de voltar diariamente ao texto introdutório à série que praticamos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Só precisamos aprender a entregar

A lição 353, deste sábado, dia 19 de dezembro, nos convida a praticar a ideia que define o único propósito verdadeiro que podemos dar aos órgãos de nossos corpos e aos nossos corpos, que se prestam apenas a serem usados como instrumentos para a busca da "percepção verdadeira", para o entendimento final de que somos partes de uma Unidade indivisível. A aparente separação é apenas uma falha de comunicação que precisamos corrigir. Para tanto, de acordo com o Curso, não precisamos fazer nada, a não ser aprender a entregar ao Espírito Santo tudo o que esperamos viver, deixando também a cargo d'Ele todos os resultados que podem se apresentar, na confiança e certeza de que apenas Ele sabe o que é o melhor para nós.

Por isso, hoje, praticamos do seguinte modo:

Meus olhos, minha língua, minhas mãos, meus pés têm
uma única finalidade hoje: serem dados a Cristo
para serem usados para abençoar o mundo com milagres.

1. Pai, hoje dou tudo o que é meu a Cristo, para ser usado de qualquer maneira que sirva melhor ao objetivo que compartilho com Ele. Nada é só meu, pois Ele e eu temos um objetivo comum. Assim, o aprendizado quase chega ao fim estabelecido. Trabalho com Ele mais um instante para atender a Seu objetivo. Em seguida, me abandono em minha Identidade e reconheço que Cristo não é senão o meu Ser.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Para escolher a paz em lugar da dor

Neste dia 18 de dezembro, a lição 352 traz mais uma vez a oportunidade da escolha entre o julgamento e o olhar amoroso. Os resultados todos que vamos obter de nossas experiências no mundo estão direta e estreitamente ligados - não poderia ser diferente - ao modo que usamos para olhar para a vida à volta de nós. Conforme nos lembrava a lição de ontem, ao olharmos para um semelhante, para qualquer uma das pessoas com quem convivemos, taxando-o de pecador, optamos pelo sofrimento, pela culpa, pela dor. Se, ao contrário, o virmos - pela visão crística, amorosa - em sua total e absoluta inocência, teremos escolhido a paz.

Assim, a lição de hoje nos ensina a praticar que:

Julgamento e amor são opostos. Todas
as tristezas do mundo vem de um. Do outro,
porém, vem a paz do Próprio Deus.

1. O perdão olha apenas para a inocência e não julga. Por meio disso eu venho a Ti. O julgamento vai colar meus olhos e me tornar cego. Mas o amor, refletido no perdão aqui, me lembrará que Tu me deste um caminho para encontrar Tua paz mais uma vez. Quando escolho seguir por esse caminho, sou redimido. Tu não me deixas sem consolo. Tenho em mim tanto a lembrança de Ti quanto Aquele Que me leva a ela. Pai, hoje quero ouvir Tua Voz e achar Tua paz. Pois quero amar minha própria Identidade e achar Nela a memória de Ti.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A prática que pode salvar o mundo inteiro

Com a lição 350, ontem, encerramos a penúltima série de exercícios do ano tendo como tema a questão: O que é um milagre? Vamos, pois, iniciar hoje, dia 17 de dezembro, a última série que terá como tema unificador a pergunta: O que eu sou? [Quem tem o livro vai ver que lá ele aparece como: O que sou eu? Não faz diferença, mas eu costumo usar na tradução a ordem direta /sujeito-verbo-complementos/ que está mais alinhada com as normas da língua portuguesa.] A partir dele vamos praticar os exercícios que começam no 351 e vão até o 360.

Para quem está acompanhando pela primeira vez as práticas pelo blogue e ainda não chegou a completar as 365 lições, as últimas cinco são iguais e vão começar no dia 27 de dezembro, estendendo-se até o último dia do ano. A partir daí, recomeçamos as lições e vamos em frente, praticando mais uma vez diariamente para que nossa percepção se modifique e nos salvemos, salvando o mundo inteiro, por consequência.

O tema que vamos buscar aprender, lendo-o ao menos uma vez a cada dia antes das práticas, se apresenta assim:

14. O que eu sou?

1. Eu sou o Filho de Deus, perfeito e curado e inteiro, que brilha no reflexo de Seu Amor. Em mim, a criação d'Ele é santificada e tem a garantia da vida eterna. Em mim, o amor se completa, o medo é impossível e a alegria se estabelece sem opostos. Eu sou o lar santo do Próprio Deus. Eu sou o Céu onde o Amor d'Ele habita. Eu sou Sua Própria Inocência sagrada, pois em minha pureza habita a Própria Pureza de Deus.

2. Agora, nossa necessidade de palavras está quase no fim. Porém, nos últimos dias deste ano que oferecemos a Deus juntos, tu e eu, encontramos um propósito singular que compartilhamos. E, assim, tu te uniste a mim de modo que o que sou tu também és. As palavras não podem dizer ou descrever a verdade do que somos. No entanto, podemos perceber claramente nossa função aqui, e as palavras podem falar dela e, também, ensiná-la, se exemplificarmos as palavras em nós.

3. Nós somos os portadores da salvação. Aceitamos nosso papel de salvadores do mundo, que é redimido por meio de nosso perdão conjunto. E, por isso, este perdão, nossa dádiva, nos é dado. Olhamos para todos como irmãos e percebemos todas as coisas como benignas e boas. Não buscamos uma função que esteja além do portão do Céu. O conhecimento voltará quando tivermos cumprido nosso papel. Nosso único cuidado é dar boas vindas à verdade.

4. São nossos os olhos pelos quais a visão de Cristo vê um mundo redimido de todo pensamento de pecado. São nossos os ouvidos que ouvem a Voz por Deus declarar a inocência do mundo. São nossas as mentes que se unem quando abençoamos o mundo. E, da unidade que alcançamos, chamamos todos os nossos irmãos, pedindo-lhes que compartilhem nossa paz e tornem perfeita nossa alegria.

5. Somos os mensageiros santos de Deus, que falam por Ele, e, ao levar Sua Palavra a todos que Ele nos envia, aprendemos que ela está gravada em nossos corações. E, desse modo, mudamos nossa forma de pensar a respeito do objetivo para o qual viemos e ao qual buscamos atender. Trazemos boas novas ao Filho de Deus que pensava sofrer. Agora ele está livre. E, quando ele vir o portão do Céu aberto diante de si, ele entrará e desaparecerá no Coração de Deus.

*

Tendo, pois, lido e refletido a respeito de mim/nós mesmo/mesmos a partir da leitura deste tema que o Curso oferece como forma de chegar mais perto da "percepção verdadeira" de mim/nós mesmo/mesmos, vamos à prática da lição de hoje, que se apresenta assim:

Meu irmão inocente é meu guia para a paz.
Meu irmão pecador é meu guia para a dor.
E verei aquele que eu escolher ver.

1. Quem é meu irmão a não ser Teu Filho santo? E, se eu o vir como pecador, eu me declaro um pecador, não um Filho de Deus; só e sem amigos em um mundo assustador. Porém, esta percepção é uma escolha que faço e que posso abandonar. Eu também posso ver meu irmão inocente, como Teu Filho santo. E, com esta escolha, vejo minha inocência, meu Consolador e Amigo eterno a meu lado e meu caminho seguro e desimpedido. Escolhe por mim, então, meu Pai, por meio de Tua Voz. Pois só Ele oferece o juízo em Teu Nome.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Um tempo para a celebração da paz

Encerramos, na noite de ontem, os encontros do grupo de estudos com uma pequena Meditação em preparação ao Natal, preparando-nos também para mudar as escolhas que vamos fazer no novo ano que está prestes a começar. Só posso agradecer de coração a todos os que estiveram conosco durante este ano. E desejar que 2010 seja o ano em que vamos todos nos decidir pelo Céu, o ano em que vamos reconhecer nossa mais total e absoluta dependência de Deus, aceitando que a Vontade d'Ele para nós é nossa própria vontade.

Interessante é notar que, depois de tudo o que falamos no encontro, a lição 350, deste dia 16 de dezembro, só vem reforçar as ideias a respeito das quais conversamos, a partir da leitura de: O Natal como o fim do sacrifício, das páginas 347 a 349 do Texto. O sinal do Natal, uma luz que brilha dentro de nós anunciando que é chegado o tempo de Cristo. O tempo em que qualquer ideia de sacrifício deixa de ter significado. O tempo em que somos convidados a entregar ao Espírito Santo tudo aquilo que poderia nos ferir. O tempo certo para a comunicação perfeita. Um tempo que não tem nenhum significado à margem da alegria.

Por isso, vamos começar, desde agora a treinar a celebração da paz e da alegria, com as práticas de hoje, que se apresentam da seguinte forma:

Milagres espelham o Amor eterno de Deus.
Oferecê-los é lembrar-se d'Ele
e, por meio de Sua memória, salvar o mundo.

1. Aquilo que perdoamos se torna uma parte de nós, do modo pelo qual nos percebemos. O Filho de Deus combina todas as coisas em si mesmo tal qual Tu o criaste. A lembrança de Ti depende do perdão dele. Aquilo que ele é não é prejudicado por seus pensamentos. Mas aquilo para que ele olha é consequência direta deles. Por isso, meu Pai, quero me voltar para Ti. Só a lembrança de Ti me libertará. E só meu perdão me ensina a permitir que a lembrança de Ti volte para mim e a dá-la ao mundo com gratidão.

2. E, quando reunirmos os milagres d'Ele, ficaremos realmente gratos. Pois, à medida que nos lembramos d'Ele, Seu Filho nos será devolvido na realidade do Amor.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aprender a aceitar a visão de Cristo

E vejam vocês que já superamos a marca dos 50. Demos, pois, as boas vindas aos nossos novos membros, Debora Valente e Kleber Cia Athletica. Esperemos que eles possam se sentir à vontade conosco, para compartilharem suas impressões e experiências, ajudando-nos a descobrir, a partir da visão Crística, novos aspectos de nós mesmos. E, é claro, aspectos de si mesmos em nós, pelo entendimento da unidade de que somos partes.

Neste dia 15 de dezembro, a lição 349 quer nos ensinar a permitirmos que nosso olhar seja curado pela visão de Cristo, que não julga nada do que vê, que simplesmente oferece a cada coisa ou pessoa um milagre de amor. Isso é parte do ensinamento do Curso, na forma do tema central que aprendemos com esta série. É mais um passo na direção da "percepção verdadeira", objetivo desta segunda parte do Livro de Exercícios. Para tanto, praticamos da seguinte forma:

Hoje deixo a visão de Cristo olhar para
todas as coisas por mim e não as julgo, mas, em vez
disso, dou a cada uma um milagre de amor.

1. Deste modo quero liberar todas as coisas que vejo e lhes dar a liberdade que busco. Pois assim obedeço à lei do amor e dou aquilo que quero achar e transformar em meu. Isso me será dado porque o escolho como a dádiva que quero dar. Pai, Tuas dádivas são minhas. Cada uma que aceito me confia um milagre para oferecer. E, ao dar da mesma forma que quero receber, aprendo que Teus milagres que curam me pertencem.

2. Nosso Pai conhece nossas necessidades. Ele nos dá a graça para satisfazer a todas elas. E, por isso, confiamos que Ele nos envie milagres para abençoar o mundo e para curar nossas mentes enquanto voltamos para Ele.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Abrir mão do controle é render-se ao milagre

Apenas para lembrar: o tema que dá unidade a esta série de lições que praticamos é: O que é um milagre? E a introdução à série nos deu várias informações a respeito do milagre, ao qual podemos recorrer sempre que nos encontrarmos sem saída em quaisquer situações que se apresentem. Basta que nos voltemos para o Espírito Santo, abrindo mão do controle que, normalmente, o ego quer ter sobre as coisas, para que o milagre se apresente. Pois, ao nos rendermos ao divino em nós, estamos, na verdade, dando espaço para que a expressão natural do amor se manifeste. Isso é o milagre.

É só isso que precisamos aprender. E é só isso que as práticas das ideias que nos oferece a lição 348, deste dia 14 de dezembro, vai nos ensinar. Assim:

Não tenho nenhum motivo para raiva ou medo,
Pois Tu me envolves. E, em cada necessidade
Que percebo, Tua graça me é suficiente.

1. Pai, deixa que eu me lembre de que Tu estás aqui e de que não estou só. O Amor eterno me envolve. Não tenho nenhum motivo para nada que não seja a paz e a alegria perfeitas que compartilho Contigo. Que necessidade tenho da raiva ou do medo? A segurança perfeita está à volta de mim. Posso ter medo, se Tua garantia eterna vai comigo? A inocência perfeita está a minha volta. O que posso temer se Tu me criaste na santidade tão perfeita quanto a Tua Própria Santidade?

2. A graça de Deus nos satisfaz em tudo o que Ele quer que façamos. E escolhemos unicamente ela para ser nossa vontade assim como a d'Ele.

domingo, 13 de dezembro de 2009

De onde vem a orientação que seguimos?

A lição 347, deste dia 13 de dezembro, traz consigo um antigo questionamento, que São Paulo expressou ao se perguntar por que fazia o mal que não queria e não fazia o bem que era o que queria fazer. Um questionamento que muitos de nós temos quando nos defrontamos, muitas vezes, com os resultados de nossas ações. Resultados que demonstram claramente ser frutos de escolhas equivocadas: - Mas não era isso que eu queria! Não era essa minha intenção! Eu não fiz por mal! Todas essas expressões, e muitas outras que usamos, são evidências de que a maior parte do tempo não temos consciência do que fazemos e muito menos do porquê de fazermos o que fazemos.

Nossa práticas, hoje, devem servir, pois, para a tomada de consciência dos motivos pelos quais julgamos. Precisamos reconhecer de onde vem a orientação que seguimos. A quem damos ouvidos e buscamos como guia? Ao ego e seu sistema de pensamento, que cria apenas aquilo que não vai durar, ou ao Espírito Santo, a Voz por Deus em nós, que conhece a verdade do que somos e utiliza tudo o que fazemos para nos devolver a nós mesmos e a Deus, a Fonte da Qual nunca nos afastamos?

Para tanto a lição se apresenta da seguinte forma:

A raiva tem de vir do julgamento. O julgamento é
A arma que quero usar contra mim mesmo,
Para manter o milagre longe de mim.

1. Pai, eu quero o que vai contra a minha vontade e não quero o que é minha vontade ter. Põe minha cabeça no lugar, meu Pai. Ela está doente. Mas Tu ofereces liberdade e, hoje, eu escolho reclamar Tua dádiva. E, assim, dou todo o julgamento Àquele Que tu me deste para julgar por mim. Ele vê o que vejo e, ainda assim, Ele conhece a verdade. Ele olha para a dor e, ainda assim, Ele compreende que ela não é real e, em Sua compreensão, ela é curada. Ele dá os milagres que meus sonhos querem esconder de minha consciência. Deixa que Ele julgue hoje. Eu não conheço minha vontade, mas Ele tem certeza de que ela é Tua Própria Vontade. E Ele falará por mim hoje e pedirá que Teus milagres venham a mim.

2. Ouve hoje. Fica bem quieto e ouve a Voz serena por Deus, que te assegura que Ele te julga igual ao Filho Que Ele ama.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Deixar-se envolver pela paz de Deus

Neste dia 12 de dezembro, a lição 346 convida a nos deixarmos envolver pela paz de Deus, e a nos esquecermos de todas as coisas que não sejam o Amor que Ele dá a todos nós por igual. Em lugar de nos deixarmos absorver por completo pelas atividades cotidianas, pela rotina a que nos entregamos logo após despertar, vamos aproveitar a prática da lição de hoje, usando-a como um instrumento que nos permita dedicar, em alguns momentos do dia - podemos escolher quais e quantos - um pouco de nossa atenção ao divino em nós, à profunda necessidade de paz e de alegria que existe em nós e que não sabemos como definir, quando absorvidos pelas atribulações do mundo.

Por isso, praticamos assim:

Hoje a paz de Deus me envolve,
e esqueço todas as coisas exceto Seu Amor.

1. Pai, deperto hoje com milagres que corrigem minha percepção de todas as coisas. E, dessa forma, começa o dia que compartilho Contigo do mesmo modo que quero compartilhar a eternidade, pois hoje o tempo deixou de ter significado. Eu não busco as coisas do tempo e, por isso, não olharei para elas. O que busco hoje transcende todas as leis do tempo e das coisas percebidas nele. Quero me esquecer de todas as coisas exceto de Teu Amor. Quero morar em Ti e não conhecer nenhuma lei exceto Tua lei de amor. E quero achar a paz que Tu criaste para Teu Filho, e esquecer todos os brinquedos tolos que fiz enquanto vejo Tua glória e a minha.

2. E, quando a noite chegar hoje, não nos lembraremos de nada a não ser da paz de Deus. Pois hoje aprenderemos qual paz é a nossa, quando nos esquecermos de todas as coisas exceto do Amor de Deus.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O que vamos ensinar para aprender hoje?

A lição 345, para as práticas deste dia 11 de dezembro, pede para repetirmos, de outra maneira, a lição de ontem, como forma aprender e de entender que só podemos receber, de fato, aquilo que damos. Ou, dito de outra forma, de acordo com o texto do livro, "só aquilo que não dás é que te falta". Lembremo-nos de que o tema que dá unidade a esta série, ao qual devemos voltar nossa atenção todos os dias antes das práticas, é: O que é um milagre? Isso deve ser suficiente para nossa tomada de decisão quanto ao que queremos ensinar para aprender hoje.

Assim, nossa lição de hoje se apresenta do seguinte modo:

Eu ofereço apenas milagres hoje,
Pois quero que eles me sejam devolvidos.

1. Pai, um milagre reflete Tuas dádivas para mim, Teu Filho. E cada um que dou volta para mim, lembrando-me de que a lei do amor é universal. Mesmo aqui ela assume uma forma que pode ser reconhecida e vista a funcionar. Os milagres que dou são devolvidos na forma exata de que necessito para me ajudar com os problemas que percebo. Paí, é diferente no Céu, pois lá não existe nenhuma necessidade. Mas aqui na terra o milagre está mais próximo de Tuas dádivas do que qualquer outra dádiva que eu posso oferecer. Permite, então, que eu dê apenas esta dádiva hoje, a qual, nascendo do perdão verdadeiro, ilumina o caminho que tenho de percorrer para lembrar de Ti.

2. Paz a todos os corações que buscam hoje. A luz vem para oferecer milagres para abençoar o mundo cansado. Ele encontrará descanso hoje, pois oferecemos aquilo que recebemos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Repetir para aprender a lei do amor

Ná última terça, no encontro do grupo de estudos do UCEM, lemos o texto das páginas 673 à 681, a Introdução e o subtítulo I. Regras para decisões, do capítulo 30 do livro. Um capítulo que se intitula O NOVO COMEÇO. Um capítulo que nos convida a escolher novamente de que forma queremos ver o mundo, ao nos mostrar que aquilo que escolhemos viver é o que escolhemos para o mundo. Uma lição bastante repetida, não é mesmo? Porém, como estamos próximos de mais um ano, a leitura veio bem a propósito, uma vez que nos traz a oportunidade de repensar nossas escolhas. E, quem sabe, decidir a começar um ano com passos firmes na direção daquilo que, no mais fundo de nós mesmos, queremos, e que podemos conseguir, seguindo as regras que o Curso oferece.

Gostaria de aproveitar para convidar a todos que frequentam o grupo de estudos, e a quem mais quiser chegar, para nossa Meditação de Natal, que será o último encontro deste ano, na próxima terça, dia 15, às 20 horas, como sempre. Em princípio recomeçaremos os encontros no dia 12 de janeiro. Aproveito ainda para informar que, conforme havíamos previsto, o encontro será em um local diferente daquele onde nos reunimos todas as terças. O endereço para este último encontro é Rua Dr. Mário Cardim, 596, Vila Mariana. Agradecemos a Marisa por ceder, amorosamente, seu espaço para este encontro. Quaisquer dúvidas, entrem em contato, por e-mail ou por telefone, por favor.

Neste dia 10 de dezembro, voltamos a uma lição antiga. A lição 344 nos traz novamente, para as práticas do dia, uma ideia já aprendida. A de que "tudo o que dou é dado a mim mesmo", sob uma outra forma. Sob a forma da lei do amor. É uma nova oportunidade que se apresenta, uma vez que nem sempre conseguimos colocar toda a nossa atenção à lição em determinados momentos. É só por isso que precisamos repetir, e repetir, e repetir. Da mesma forma, as experiências pelas quais passamos, e que servem ao nosso aprendizado, se repetem vezes sem conta nas mais variadas formas, enquanto não tiramos delas aquilo que precisamos aprender.

Por isso, hoje, praticamos assim:


Hoje aprendo a lei do amor: que aquilo
Que dou a meu irmão é minha dádiva para mim.

1. Esta é Tua lei, meu Pai, não a minha. Eu não compreendo o que significa dar e pensei em guardar o que queria só para mim. E, ao olhar para o tesouro que pensei ter, descobri um espaço vazio no qual nunca existiu nada, nem existe, nem existirá. Quem pode compartilhar um sonho?* E o que a ilusão pode me oferecer? Porém, aquele a quem perdoo me oferecerá dádivas muito mais valiosas do que qualquer coisa na terra. Permite que meus irmãos perdoados encham minhas reservas com os tesouros do Céu, os únicos que são verdadeiros. Dessa forma, se cumpre a lei do amor. E, dessa forma, Teu Filho se ergue e volta para Ti.

2. Quão próximos estamos um do outro quando andamos na direção de Deus. Quão próximo Ele está de nós. Quão próximos o fim do sonho de pecado e a redenção do Filho de Deus.

*Uma pequena observação: esta pergunta me lembrou de uma música antiga de Raul Seixas, que diz: "Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade". Isso a próposito da necessidade de aprendermos e entendermos que só existimos "em relação" a todos e a tudo o que existe. Sem "o outro" ou "outros" não existimos.Ou seja, é só no compartilhar que damos sentido à existência. E é só por isso que não damos nada a ninguém a não ser a nós mesmos. Sempre. Por isso a necessidade de prestarmos atenção ao que estamos oferecendo ao outro. O que estamos ensinando? É isso o que queremos aprender?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Na busca da verdade só se sacrifica a ilusão

Neste dia 9 de dezembro, vamos praticar e buscar aprender, com a ideia da lição 343, que, diferentemente do que o mundo ensina há milhares de anos, não é necessário nenhum sacrfício para se encontrar a misericórdia e a paz de Deus. Tudo o que pensamos ter de sacrificar não é nada mais do que a ilusão, que não nos serve de nada, quando buscamos a verdade. A lição de hoje vai nos lembrar também de uma das lições do Espírito Santo. Aquela que nos ensina que precisamos dar para termos tudo.

Nossa prática fica assim:

Não me é pedido para fazer um sacrifício
Para achar a misericórdia e a paz de Deus.

1. O fim do sofrimento não pode ser a perda. A dádiva de todas as coisas só pode ser o benefício. Tu só dás. Tu nunca tiras. E Tu me criaste para ser igual a Ti, assim o sacrifício vem a ser impossível para mim da mesma forma que para Ti. Eu também tenho de dar. E, assim, todas as coisas me são dadas para todo o sempre. Continuo a ser tal qual fui criado. Teu Fiho não pode fazer nenhum sacrifício, pois ele tem de ser completo, por ter a função de Te completar. Eu sou completo porque sou Teu Filho. Não posso perder, pois só posso dar e todas as coisas são eternamente minhas.

2. A misericórdia e a paz de Deus são de graça. A salvação não tem nenhum custo. É uma dádiva que tem de ser dada e recebida livremente. E é isto que queremos aprender hoje.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Qual é nosso medo mais profundo?

Claro que tenho de agradecer mais uma vez pelos comentários generosos de todos vocês, Welwitschia, Carmen, Ana, Nina, Cassio, os mais assíduos, e até o Heitor, um dos primeiros a apoiar o blogue como seguidor, mas que se manifesta muito esporadicamente. Além, é claro, de nossas amigas Cristiane, Dani e Sania, que, da mesma forma que Welwitschia, nos falam d'além mar. Comentários que vejo se multiplicarem para o bem de todos nós. Muito obrigado a todos os que comentam e também aos que participam apenas de forma silenciosa, mas não menos importante, praticando conosco, para aprender o perdão e ajudar a salvar o mundo.

Apenas para complementar o que disse muito bem a Carmen a respeito do comentário de Welwitschia em relação a seu medo de se sentir feliz, falando da lição 339, do último sábado, vou repetir aqui algo a que já me referi, acho que logo no início do blogue a respeito de nosso maior medo. Se alguém assistiu ao filme Coach Carter, vai lembrar que ele perguntou várias vezes a seus jogadores, a um em particular: "Qual é o seu maior medo?" Já lá pertinho do final do filme o menino respondeu. E o que ele disse é o que encontramos no livro Um Retorno ao Amor, de Marianne Williamson, um livro que é, de certa forma, uma simplificação [no sentido de que utiliza uma linguagem mais próxima daquela que usamos no dia a dia] do ensinamento de Um Curso em Milagres. A passagem diz o seguinte:

"... nosso medo mais profundo não é o de sermos medíocres. Nosso medo mais profundo é o de que sejamos poderosos além de quaisquer medidas. É nossa luz, não nossa escuridão, o que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: 'Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso, fabuloso?' Na verdade, quem és para não sê-lo? Tu és uma criança de Deus. Fazer-se pequeno não vai servir ao mundo. Não há nada de instrutivo em se encolher a fim de que outras pessoas não se sintam inseguras a tua volta. Todos nós fomos feitos para brilhar, do mesmo modo que as crianças brilham. Nascemos para ser a manifestação da glória de Deus que está dentro de nós. Não apenas em alguns de nós; em todos nós. E, quando permitimos que nossa própria luz brilhe, nós, inconscientemente, damos permissão a outras pessoas para fazerem o mesmo. Quando nos libertamos de nossos próprios medos, nossa presença automaticamente libera os outros."

E para nos lembrarmos de que é só o perdão a nós mesmos que pode nos salvar, e ao mundo inteiro, neste dia 8 de dezembro, a lição 342 nos convida a praticá-lo. Do seguinte modo:

Deixo o perdão pousar sobre todas as coisas,
Pois, deste modo, o perdão me será dado.

1. Eu Te agradeço, Pai, por Teu plano para me livrar do inferno que criei. Ele não é real. E Tu me dás o meio de provar a irrealidade dele. A chave está na minha mão e eu alcanço a porta além da qual está o fim dos sonhos. Estou diante do portão do Céu e me pergunto se devo entrar e ficar à vontade. Não me deixes esperar novamente hoje. Permite que eu perdoe todas as coisas e deixe a criação ser tal qual Tu queres que ela seja e tal como ela é. Permite que eu me lembre de que sou Teu Filho e, abrindo a porta por fim, esqueça as ilusões na luz resplandescente da verdade, enquanto volta a mim a lembrança de Ti.

2. Irmão, perdoa-me agora. Venho a ti para te levar para casa comigo. E, do mesmo modo que vamos, o mundo vai conosco em nosso caminho para Deus.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Milagres são expressões naturais do amor

Vamos começar hoje, dia 7 de dezembro, a 13ª série de lições desta segunda parte do Livro de Exercícios, aproximando-nos da conclusão de um ano juntos, um ano de sintonia, no qual nossas energias se ligaram buscando praticar a mudança do modo de pensar e perceber o mundo, oferecendo-lhe a salvação. O tema que dá unidade a esta série é: O que é um milagre? E a resposta, diferentemente daquela que o mundo nos ensinou, se formos até o primeiro capítulo do livro para ler os Princípios dos milagres, é que os milagres são naturais, por serem expressões de amor.

Por isso, nos próximos dez dias, antes das práticas das lições que começam na 341 e terminam na 350, vamos dar, depois da leitura atenciosa de hoje, ao menos uma passada de olhos no texto de introdução desta série. Que se apresenta assim:

13. O que é um milagre?

1. Um milagre é uma correção. Ele não cria e nem transforma verdadeiramente. Ele apenas olha para a catástrofe e lembra à mente de que aquilo que ela vê é falso. Ele desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Desse modo, ele permanece nos limites do tempo. Não obstante, ele abre caminho para a volta da intemporalidade e para o despertar do amor, pois o medo tem de desaparecer sob o efeito da solução benéfica que ele traz.

2. O milagre contém a dádiva da graça, pois é dado e recebido como um só. E, assim, deixa claro a lei da verdade que o mundo não obedece, porque deixa de entender seus caminhos por completo. Um milagre inverte a percepção que estava de cabeça para baixo anteriormente e, desse modo, põe termo às estranhas distorções que eram evidentes. Agora a percepção está aberta à verdade. Agora, vê-se o perdão como legítimo.

3. O perdão é o lar dos milagres. Os olhos de Cristo os entregam a tudo o que olham com misericórdia e amor. A percepção permanece correta na visão d'Ele e aquilo que pretendia amaldiçoar chega para abençoar. Cada lírio de perdão oferece o milagre silencioso do amor ao mundo inteiro. E cada um é depositado diante do Verbo de Deus, sobre o altar universal ao Criador e à criação na luz da pureza perfeita e da alegria infinita.

4. Aceita-se o milagre primeiro com base na fé, porque pedí-lo indica que a mente está pronta para compreender aquilo que ela não pode ver e não compreende. Mas a fé trará suas testemunhas para demonstrar que aquilo em que se baseava de fato existe. E, assim, o milagre justificará tua fé nele e mostrará que se baseava em um mundo mais verdadeiro do que aquele que vias antes; um mundo liberto daquilo que pensavas existir.

5. Os milagres caem do Céu como gotas de chuva reparadora sobre um mundo seco e empoeirado, ao qual criaturas famintas e sedentas vêm para morrer. Agora elas têm água. Agora o mundo tem vida. E os sinais de vida brotam em todos os lugares, para mostrar que aquilo que nasce não pode morrer jamais, pois aquilo que tem vida tem imortalidade.

*

Depois desta introdução, começamos as práticas com a ideia da lição 341, que estende e complementa as ideias que exercitamos na série anterior. Do seguinte modo:

Só posso atacar minha própria inocência,
e é apenas isso que me mantém a salvo.

1. Pai, Teu Filho é santo. Eu sou aquele a quem Tu sorris com amor e com ternura tão profunda e serena que o universo continua a sorrir de volta para Ti e compartilha de Tua Santidade. Quão puros, quão seguros, quão santos, então, somos nós, morando em Teu Sorriso, com todo o Teu Amor concedido a nós, vivendo em unidade Contigo, em total fraternidade e Paternidade; em inocência tão perfeita que o Senhor da Inocência pensa em nós como Seus Filhos, um universo de Pensamento que O completa.

2. Então, não vamos atacar nossa inocência, pois ela contém o Verbo de Deus. E, em seu reflexo benigno, estamos salvos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

O primeiro passo é a tomar a decisão

Encerramos neste dia 6 de dezembro, com a lição 340, a 12ª série de lições desta segunda parte do Livro de Exercícios. Uma série que teve como tema central a questão: O que é o ego? A ideia que a lição de hoje oferece é mais uma oportunidade de aprendermos que podemos nos libertar do sistema de pensamento do ego, livrando-nos com isso de todas as ilusões que ele nos apesenta como se fossem a verdade. Basta tomar a decisão. Isso não significa que tudo vai ficar mais fácil imediatamente. Ou que a mudança se dará da noite para o dia, ou vice-versa. Mas a tomada de decisão é o primeiro passo para outros que se seguirão. Amparados nela e certos da ajuda do Espírito Santo, a prática diária dos exercícios vai certamente nos dar "a percepção verdadeira" e abrir nossos olhos para um mundo novo. Vai abrir os portões do Céu.

É isso que começamos a fazer com as práticas da ideia de hoje, que se apresenta da seguinte forma:

Posso ficar livre do sofrimento hoje.

1. Pai, eu Te agradeço por este dia e pela liberdade que ele certamente trará. Este dia é santo, pois hoje Teu Filho será redimido. O sofrimento dele acabou. Pois ele ouvirá Tua Voz orientando-o a achar a visão de Cristo por meio do perdão e a ficar livre do sofrimento para sempre. Obrigado por hoje, meu Pai. Vim a este mundo apenas para alcançar este dia e aquilo que ele reserva de alegria e liberdade para Teu Filho santo e para o mundo que ele criou que, hoje, é libertado juntamente com ele.

2. Fica contente hoje! Fica contente! Não há espaço para nada a não ser a alegria e a gratidão hoje. Nosso Pai redimiu Seu Filho neste dia. Nenhum de nós deixará de ser salvo hoje. Ninguém permanecerá no medo e o Pai não deixará de reunir nenhum de nós a Si Mesmo, depertos no Céu, no Coração do Amor.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Abrir os olhos para o poder que temos

Neste sábado, 05 de dezembro, a lição 339 nos assegura o poder que Deus dá a todos os Seus Filhos. Um poder que precisamos reconhecer e aceitar, se quisermos usá-lo para chegar à realização da Vontade de Deus, e nossa, de alegria perfeita para todos nós. Reconhecendo também que tudo o que experimentamos, todas as situações pelas quais passamos e absolutamente tudo o que vemos é apenas o resultado de nossas próprias escolhas, conscientes ou não. A boa notícia, porém, que já nos foi dada na lição de ontem, é que podemos escolher de forma diferente. Podemos mudar nossos pensamentos, para mudar inteiramente nosso modo de pensar e, com isso, mudar nosso modo de ver o mundo e tudo o que existe nele. Salvando-nos, e ao mundo inteiro.

Se pensarmos bem, durante as práticas, vamos certamente descobrir a verdade da ideia que a lição de hoje nos oferece e o quanto ela se aplica, de fato, à vida que vivemos. Muitas vezes, sem ter consciência das escolhas que fizemos, e fazemos a todo instante, não somos capazes de reconhecer algo que recebemos como sendo escolha nossa. Outras nem somos capazes de aceitar o que se nos apresenta, que dirá entender que escolhemos aquilo. A ideia, portanto, para as práticas de hoje se apresenta assim:

Receberei tudo o que eu pedir.

1. Ninguém deseja dor. Mas [alguém] pode pensar que dor é prazer. Ninguém quer evitar sua [própria] felicidade. Mas [alguém] pode pensar que a alegria é dolorosa, ameaçadora e perigosa. Todos vão receber aquilo que pedirem. Mas, de fato, [as pessoas] podem ficar confusas acerca das coisas que querem; a condição que querem alcançar. O que podem pedir, então, que quereriam quando receberem? Pedem aquilo que as assustará e lhes trará sofrimento. Vamos nos decidir hoje a pedir aquilo , e só aquilo, que queremos verdadeiramente, para podermos passar este dia sem medo, sem confundir dor com alegria ou medo com amor.

2. Pai, este é o Teu dia. É um dia em que não vou fazer nada por mim mesmo, mas ouvir Tua Voz em tudo o que fizer; pedindo apenas aquilo que Tu me ofereces, aceitando somente os Pensamentos que Tu compartilhas comigo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Aprender e praticar o único pensamento necessário para a salvação chegar ao mundo inteiro

E vivas, e mais vivas! Continuam as manifestações, os comentários, as contribuições e a troca de experiências. Obrigado, Nina. Obrigado, Dani. Obrigado, Cassio. Obrigado, Carmen. Acho que estamos começando, em sintonia, uma caminhada que pode nos levar longe no entendimento daquilo que somos, de verdade, na direção de nós mesmos - "uma jornada sem distância", como diz o Curso -, e na direção da unidade, de que somos partes, que vai nos permitir reconhecer e acolher tudo e todos em nosso abraço amoroso. E a ensinar a toda a Filição, sem exceções, por perceber a integridade dela, conforme lemos na terça.

A propósito da leitura em grupo, no encontro da última terça, só cabe dizer que o Curso nos ofereceu uma lição maravilhosa do capítulo 6, AS LIÇÕES DE AMOR, com o texto das páginas 116 a 119, C. Sê vigilante só a favor de Deus e do Seu Reino. A terceira das lições do Espírito Santo, que o ensinamento nos oferece no capítulo mencionado acima. A lição que pressupõe o aprendizado das duas anteriores, A. Para ter, dá tudo a todos e B. Para ter paz, ensina a paz para aprendê-la, e as complementa.

Vale a pena lembrar, de nossa leitura e dos comentários dos presentes, que é fundamental entendermos, como o Curso diz, que o Espírito Santo é, de fato, avaliador e que tem ser. Mas apenas para separar o falso do verdadeiro em nossa mente e a nos ensinar a julgar cada pensamento que permitimos que entre nela à luz do que Deus colocou lá. É, pois, vital aprender, reconhecer e aceitar que "qualquer coisa que esteja de acordo com essa luz" fortalece o Reino em nós.

Esse reconhecimento serve para nos lembrar daquilo que somos na verdade. Uma questão a respeito da qual o ego discorda do Espírito Santo. A partir das crenças geradas pelo sistema de pensamento do ego quanto ao que somos, estamos sujeitos a inúmeros estados de ânimo diferentes. Para o Espírito Santo, e para tudo o que ele nos oferece, não há variação de nosso estado natural, que deve ser apenas o da alegria.

Isso tem tudo a ver com a ideia que a lição 338 nos oferece para as práticas neste dia 4 de dezembro. E também tem a ver com a resposta que queremos dar à pergunta feita pela cientista, que citei em uma das lições anteriores. E ainda com aquilo que o Curso nos diz em seus capítulos iniciais. Isto é, que em todas as situações por que passamos estamos ensinando e aprendendo. E que só aprendemos aquilo que ensinamos.

É o reconhecimento deste mecanismo que nos permite mudar o modo de ver as coisas. Pois, considerando que queiramos aprender qualquer coisa e sabendo que para aprendê-la temos de ensiná-la, não é possível - É loucura! - fazermos quaisquer esforços para ensinar o contrário daquilo que queremos aprender. A menos que nos coloquemos na condição de reféns do sistema de pensamento do ego. Que é apenas uma ilusão. Que só em sonhos pode nos afastar do que somos, uns dos outros, de Deus e da unidade.

Por isso, hoje, para aprender o poder que temos a partir de nossos pensamentos e para aprender a exercê-lo em favor da alegria, da paz e da unidade, praticamos assim:

Só meus pensamentos me afetam.

1. Só isto é necessário para permitir que a salvação venha ao mundo inteiro. Pois neste pensamento singular todas as pessoas são liberadas do mendo. Agora, elas aprenderam que ninguém as assusta e que nada pode ameaçá-las. Não têm inimigos e estão a salvo de todas as coisas externas. Seus pensamentos podem assustá-las, mas, uma vez que estes pensamentos só pertencem a elas, elas têm o poder de mudá-los e de trocar cada pensamento de medo por um pensamento feliz de amor. Elas crucificam a si mesmas. Mas Deus planejou que Seu Filho amado seja redimido.

2. Teu plano é seguro, meu Pai, - só o Teu. Todos os outros fracassarão. E eu terei pensamentos que me assustarão até aprender que Tu me dás o único Pensamento que me conduz à salvação. Só os meus falharão e não me levarão a nenhum lugar. Mas o Pensamento que Tu me deste garante me levar para casa, porque ele contém Tua promessa a Teu Filho.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A paz perfeita que a inocência dá

Neste dia 3 de dezembro, quinta-feira, a lição 337 nos convida a praticar uma ideia que vai ajudar a construir, no interior de cada um de nós, uma fortaleza capaz de resistir a todos os ataques provocados pelos equívocos do sistema de pensamento do ego, liberando-nos de uma vez por todas daquilo que o ego conhece como "mal", em todas as suas formas. Uma ilusão que congrega todas as outras com o objetivo de nos atacar e ferir, o que, reconhecida e aceita a inocência em que e com que fomos criados, é impossível.

Nossa prática se dá da seguinte forma:

Minha inocência me protege de todo o mal.

1. Minha inocência me assegura paz perfeita, segurança eterna, amor duradouro, liberdade permanente de todo pensamento de perda; liberação completa do sofrimento. E meu estado só pode ser o de felicidade, pois somente a felicidade me é dada. O que tenho de fazer para saber que tudo isso é meu? Tenho de aceitar a Expiação para mim mesmo e nada mais. Deus já fez todas as coisas que precisam ser feitas. E eu tenho de aprender que não preciso fazer nada por mim mesmo, pois só posso aceitar meu Ser, minha inocência, criada para mim, que já é minha agora, para sentir o Amor de Deus me protegendo do mal, para entender que meu Pai ama Seu Filho; para saber que eu sou o Filho que meu Pai ama.

2. Tu, Que me criaste na inocência, não estás equivocado acerca do que sou. Eu estava equivocado quando pensei que tinha pecado, mas aceito a Expiação para mim mesmo. Pai, agora meu sonho acabou. Amém.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Para varrer os sonhos de separação

Antes de passar à ideia da lição 336, que vamos praticar neste dia 2 de dezembro, gostaria de convidar a todos para nossa Meditação de Natal, na terça-feira, dia 15 de dezembro, às 20 horas. Isto acontecerá daqui a duas semanas, quando encerraremos os encontros do grupo de estudos do UCEM de 2009. Voltamos no dia 12 de janeiro. Em princípio, a Meditação será no mesmo local dos encontros semanais, mas existe uma possibilidade de que isso não aconteça. Neste caso, já dispomos de um local alternativo. Por isso, gostaria de sugerir aos quiserem estar conosco na ocasião, que procurem antes confirmar o local do encontro comigo, ou com outros colegas, por e-mail.

A ideia para nossas práticas desta quarta-feira continua ligada ao tema do perdão, o único meio que temos, de fato, para chegar à "percepção verdadeira", que nos propõe que alcancemos esta segunda parte do Livro de Exercícios. E que também é o meio de que dispomos para identificar todas e cada uma das estratégias do ego para nos afastar de nós mesmos e, por consequência, reforçar a crença [do ego] na separação, o que cria toda a ilusão que pensamos viver. Lembremo-nos do tema O que é o ego?, que é exatamente o tema que dá unidade a esta série.

Hoje, praticamos do seguinte modo:

O perdão me permite saber que as mentes são unidas.

1. O perdão é o meio designado para o fim da percepção. O conhecimento é devolvido depois que, primeiro, a percepção muda e, em seguida, dá lugar unicamente àquilo que permanece para sempre além de seu mais elevado alcance. Pois cenas e sons podem servir, no máximo, para despertar a memória que está além de todos eles. O perdão varre as distorções e abre o altar escondido à verdade. Seus lírios refletem a luz para o interior da mente e a chamam para voltar e olhar para dentro, para encontrar aquilo que ela, em vão, procura fora. Pois aí, e só aí [no interior da mente], se restabelece a paz de espírito, pois esta é a morada do Próprio Deus.

2. Na paz, possa o perdão varrer meus sonhos de separação e de pecado. Deixa-me, então, Pai, olhar para dentro e achar Tua garantia de que minha inocência se mantém; Tua Palavra permance inalterada em minha mente, Teu Amor ainda habita em meu coração.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Aprendendo a escolher a felicidade

Muito bom saber que há sempre alguém atento às lições, Sania e Nina. Obrigado por comentarem. Acho importante que as manifestações aconteçam sempre que a prática do dia levou o praticante a passar por uma experiência que confirma a aplicabilidade do sistema de pensamento que o Curso nos oferece. E, mais do que isso, a prova de que é possível mudar nosso modo de pensar a partir do sistema de treinamento mental que o livro traz.

Neste dia 1º de dezembro, a partir da ideia da lição de número 335, vamos mais uma vez pôr em prática nosso aprendizado e escolher de modo diferente daquele a que nos convida o ego. Em lugar de escolher ver todas as infinitas formas de imperfeições e pecados que o julgamento nos leva a ver no(s) outro(s), como apenas o reflexo do julgamento equivocado que fazemos de nós mesmos, vamos escolher, à luz do perdão, ver a perfeição da criação de Deus no(s) outro(s), nosso(s) irmão(s). Isso, na verdade, vai nos mostrar aquilo que escolhemos ver em nós mesmos. E, quem sabe, até responder à pergunta que faz Jill Bolte Taylor em seu livro A cientista que curou seu próprio cérebro: "Se a felicidade é uma escolha, então por que alguém escolheria outra coisa que não a felicidade?"

Para tanto, praticamos assim:

Escolho ver a inocência de meu irmão.

1. O perdão é uma escolha. Nunca vejo meu irmão como ele é, pois isso está muito além da percepção. O que vejo nele é simplesmente o que quero ver, pois isso representa o que quero que seja a verdade. É só a isso que reajo, não importa o quanto me pareça ser impulsionado por acontecimentos externos. Escolho ver aquilo que quero ver e é isso, e só isso, que vejo. A inocência de meu irmão me mostra que quero ver minha própria inocência. E eu a verei por ter escolhido ver meu irmão em sua luz santa.

2. O que poderia me devolver a memória de Ti, exceto ver a inocência de meu irmão? A santidade dele me lembra que que ele foi criado um comigo e igual a mim. Nele encontro meu Ser e em Teu Filho encontro também a memória de Ti.