sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mostrar a beleza é parte de nossa função


Caros, caras,
eis aqui uma pequena amostra da beleza que se pode encontrar pelas ruas de São Paulo. Esta é uma foto de um ipê roxo colhida em uma rua da Freguesia do Ó. Se prestarem atenção há ainda alguns poucos ipês roxos floridos pela cidade. A maioria deles já perdeu suas flores. Daqui a pouco é tempo de florirem os amarelos. Depois deles os brancos. Acho que mostrar a beleza é também uma parte da função que nos cabe, se quisermos experimentar a alegria perfeita em algum momento.
Um bom final de semana a todos. Continuemos praticando.

Buscando reconhecer minha função

Neste dia 31, último dia deste mês de julho [já?], nossa lição é a de número 212. Revisamos com ela a ideia da lição 192, que nos diz: Tenho uma função que Deus quer que eu cumpra. E precisamos ficar atentos a tudo o que fazemos, a partir de nossos pensamentos, para que tudo se torne expressão de nosso amor à vida, expressão de nosso entendimento de nós mesmos como instrumentos do Amor de Deus, que nos cabe estender, para cumprir nossa própria função e semear a alegria perfeita, que é a Vontade de Deus para todos e cada um de nós.

Vamos, pois, nos valer da estrutura que o Curso oferece para este período de revisão a fim de tornar nossa prática mais eficaz, mais transformadora, mais capaz de nos colocar em contato com aquilo que somos de fato: filhos muito amados de Deus. Assim, praticamos:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (192) Tenho uma função que Deus quer que eu cumpra.

Busco a função que me libertará de todas as vãs ilusões do mundo. Só a função que Deus me dá pode oferecer liberdade. É apenas isso que busco, e só aceitarei isso como meu.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Parece-me, quer queiramos, quer não, que apenas a descoberta da função que nos cabe neste mundo vai ser capaz de nos pôr em contato a alegria perfeita, com a Vontade de Deus para nós. Tenhamos consciência disso ou não, não estamos, não conseguimos ficar em paz e nem a conseguiremos obter enquanto não nos rendermos à Vontade de Deus para nós. Isto é, enquanto não reconhecermos que a Vontade d'Ele e a nossa própria vontade - quando a buscamos lá nos mais íntimo de nós mesmos - são a mesma. Reconhecer esta vontade já é começar a cumprí-la. Já é começar a se libertar "de todas as vãs ilusões do mundo".

É a possibilidade disso que nossas práticas oferecem. Se nossa vigilância de nossos pensamentos nos der a capacidade de mudá-los para nos curarmos e, por consequência, ao mundo, estaremos salvos. E o mundo também. E teremos cumprido nossa função. E atendido à Vontade de Deus. Lembram-se da afirmação: "quando um for todos irão", ou: basta que um se salve para que todos sejam salvos? Isso não significa que já estamos todos salvos, conforme nos diz o livro? Ou acreditamos nisso, e passamos a agir, de fato, de acordo com aquilo em que acreditamos, ou estamos gastando nosso tempo, alimentando o sistema de pensamento do ego.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Afirmar e aceitar que sou de filho de Deus

Neste dia 30 de julho chegamos à lição de número 211, que nos pede para lembrar, hoje, em nossas práticas, a ideia vista na lição 191: Eu sou o Próprio Filho santo de Deus. Conforme chamei a atenção antes, a ideia original da lição 191 também poderia ser traduzida como Eu sou o Filho santo do Próprio Deus, o que, na prática, não mudaria muita coisa, embora haja uma leve diferença entre eu me considerar "o Próprio Filho santo de Deus" e "o Filho santo do Próprio Deus". Importante é trazer à consciência, e manter o mais possível em mente, a ideia da filiação, que nos devolve à verdade do que somos.

Para tanto, nesta revisão, podemos contar com a estrutura que unifica as práticas de todas as lições do período em torno das ideias que são os únicos pensamentos verdadeiros a respeito de nós mesmos em que podemos acreditar. As únicas ideias verdadeiras que podem nos fazer ver a ilusão que construímos e aumentamos dia a dia, quando atendemos aos desejos do ego, e que, ao mesmo tempo, nos dão o poder para ver o mundo de modo diferente, para curá-lo, para salvá-lo, quando aceitamos com humildade verdadeira a condição de filhos de Deus.

Assim, vamos à lição:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (191) Eu sou o Próprio Filho santo de Deus. [Eu sou o Filho santo do Próprio Deus.]

Em silêncio e em verdadeira humildade eu busco a glória de Deus, para vê-la no Filho Que Ele criou como o meu Ser.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Pensando ainda na vigilância que precisamos aprender a exercer sobre nossos pensamentos, essencial para aprendermos a ver o mundo de modo diferente, vital para assumirmos nosso papel de salvadores do mundo, porque salvadores de nós mesmos, vamos buscar pôr toda nossa atenção, durante nossas práticas hoje, na verdade que há por trás de cada uma das ideias que praticamos. Vamos procurar, ao repetir cada uma das ideias, fazer uma breve pausa, um instante de reflexão, em que buscamos ouvir e fixar em nosso interior a Voz por Deus, que nos permite afirmar e aceitar em definitivo com cada uma delas nossa condição de filhos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Aprender a vigiar os pensamentos

A lição 210, deste dia 29 de julho, nos orienta a revisar a ideia da lição 190, que diz: Escolho a alegria de Deus em lugar da dor. E é interessante notar que esta escolha, conforme vimos na leitura do texto Causa e efeito, [o VII, do Capítulo 2: A SEPARAÇÃO E A EXPIAÇÃO, da página 33 do livro texto], ontem à noite, é mais uma das formas que o Curso nos oferece para exercermos a vigilância sobre nossos pensamentos. Pois a dor, de acordo com a leitura de ontem, e também com o que nos diz a lição de hoje, é um efeito de nossa criação equivocada. E o medo é o responsável por nossa criação equivocada, pois ele nos faz ver de forma equivocada a criação. Se aprendermos a vigiar nossos pensamentos poderemos, com o treinamento que o Curso nos oferece, aprender a escolher a alegria. Melhor, poderemos aprender como nos decidir a escolher - e viver - apenas a alegria, que é a Vontade de Deus para Seu Filho. A alegria que permite e facilita o milagre e nos ensina a rejeitar o medo e a abandonar a dor, que, assim como o medo, não existe, a não ser como ideias equivocadas a respeito de nós mesmos, da criação, do Filho de Deus e do Próprio Deus.

Continuamos a obedecer às orientações dadas no início desta revisão para as práticas. Assim, a lição de hoje se apresenta da seguinte forma:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (190) Escolho a alegria de Deus em lugar da dor.

A dor é uma ideia minha. Não é um Pensamento de Deus, mas um pensamento que tive separado d'Ele e de Sua Vontade. A Vontade d'Ele é alegria e apenas alegria para Seu Fiho. E é isso que escolho em lugar do que fiz.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O Amor de Deus é tudo o que sou

A lição 209, deste dia 28 de julho, nos pede para revisar o pensamento que aprendemos na lição 189: Sinto o Amor de Deus dentro de mim agora. Sempre lembrando de seguir as orientações que unificam as práticas neste período de revisão em torno de uma ideia central.

Nossa prática, então, segue a forma abaixo:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
1. (189) Sinto o Amor de Deus dentro de mim agora.

O Amor de Deus é o que me criou. O Amor de Deus é tudo o que sou. O Amor de Deus demonstra que sou Seu Filho. O Amor de Deus dentro de mim me liberta.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A verdade que não muda

A lição 208, deste dia 27 de julho, mais uma de nossa revisão, traz de volta a ideia que praticamos com a lição 188, qual seja: A paz de Deus brilha em mim agora. Uma ideia que certamente está ligada à aceitação de nossa função, à aceitação de nossa responsabilidade pelo mundo que vemos e criamos e à aceitação de nosso papel na salvação deste mundo, de que falamos há dois dias. Salvação que depende de nós e depende também de aprendermos a aceitar as bênçãos que recebemos como Filhos de Deus e de aprendermos a estendê-las ao mundo inteiro, conforme a lição de ontem. Para que as bênças estejam sempre onde Deus quer que elas estejam.

Nossa pratica hoje continua a obedecer às orientações dadas para todo este período de revisão, como segue:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (188) A paz de Deus brilha em mim agora.

Vou me aquietar e deixar a terra se aquietar junto comigo. E nessa quietude encontraremos a paz de Deus. Ela está dentro do meu coração, que testemunha o Próprio Deus.
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

A ideia que revisamos hoje, A paz de Deus brilha em mim agora, nos permite entrar em contato com a verdade acerca do que somos. Isto é, ela nos permite acreditar que a paz de Deus está à disposição de cada um de nós o tempo todo. Pois, se ela brilha em mim agora, basta que eu a experimente neste instante para saber que posso experimentá-la sempre e de forma permanente. A verdade não depende do tempo e nem muda de acordo com as ilusões que criamos e construímos a partir do sistema de pensamento do ego. A verdade nos permite aprender que não somos corpos. Que somos livres. E que ainda somos como Deus nos criou. É claro que saber disso só nos pode pôr em contato com a paz, com a felicidade e com a alegria perfeita, a Vontade de Deus para nós.

domingo, 26 de julho de 2009

Praticando a aceitação das bênçãos

A ideia que vamos revisar neste dia 26 de julho, com a lição 207, é a que nos foi dada pela lição 187, lembrando-nos de seguir as orientações dadas para as práticas deste período de revisão. Assim, praticamos:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (187) Abençoo o mundo porque abençoo a mim mesmo.

A bênção de Deus brilha sobre mim desde o interior de meu coração, onde Ele habita. Só preciso me voltar para Deus e todo o pesar se dissipa à medida que aceito Seu Amor infinito por mim.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

sábado, 25 de julho de 2009

Aceitar a responsabilidade pela salvação do mundo

Neste dia 25 de julho, com a lição de número 206, revisamos a ideia da lição 186, que nos dizia: A salvação do mundo depende de mim. Lembrando-nos de seguir as orientações dadas para este período de revisão, praticamos da seguinte forma:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (186) A salvação do mundo depende de mim.

Deus me confiou Suas dádivas, porque sou Seu Filho. E quero levar Suas dádivas aonde Ele deseja que elas estejam.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
Por que a salvação do mundo depende de mim? Esta ideia não representará a onipotência do ego? Ao contrário do que podemos pensar, esta ideia nos oferece um modo de aceitar a verdadeira humildade de nossa condição de Filhos de Deus, pois ela, aceita, praticada, compreendida e aplicada, pode, de fato, trazer a salvação ao mundo. Ao aceitá-la, entramos em contato com a verdade do que somos. E assumimos nossa verdadeira responsabilidade por aceitarmos cumprir o papel que Deus nos oferece em Seu plano para a salvação do mundo e para a nossa própria salvação, que não pode acontecer separada da dele. Aceitar a ideia que revisamos hoje significa aceitar as ideias que fundamentam e unificam este período de revisão. Isto é significa aceitar e entender que não somos corpos. Que somos livres. E que ainda somos como Deus nos criou.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quem quer, de fato, a paz de Deus?

A ideia que revisamos neste dia 24 de julho, com a lição de número 205, é aquela em que aprendemos a manifestar o único desejo que pode nos dar a salvação, salvar o mundo inteiro, e nos pôr a todos em contato com a luz que somos verdadeiramente. Na verdade, o pensamento que praticamos hoje em nossa revisão, Eu quero a paz de Deus, é o único pensamento verdadeiro que precisamos aprender a ter para transformar de modo indescritível a experiência de estar no mundo. Este pensamento pode nos transportar para além de todas as aparentes barreiras e obstáculos que parecem nos impedir de alcançar a alegria perfeita, que é Vontade de Deus para nós.

Vamos, pois, à lição e à prática, conforme as orientações dadas no início deste período de revisão:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (185) Eu quero a paz de Deus.

A paz de Deus é tudo o que quero. A paz de Deus é minha única meta; o objetivo de todo o meu viver aqui, o fim que busco, meu propósito e minha função, e minha vida, enquanto eu morar em um lugar em que não estou em casa.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Por quanto tempo ainda vamos esperar para aceitar a ideia de que tudo o que queremos de fato é a paz de Deus?

Referindo-se à passagem dos evangelhos em que Jesus nos exorta a nos tornarmos como as criancinhas, um trecho do livro, que li ontem à noite, diz que esta passagem significa que "não podes conhecer o poder real do Filho em seu verdadeiro relacionamento com o Pai, a menos que reconheças plenamente tua completa dependência de Deus".

E, eu diria, não daquele Deus a respeito do qual o mundo nos ensinou, mas o Deus Interior, O Deus em nós, O Deus Que passeia pelo mundo por meio de nós e de toda a criação, O Deus Que fala com nossa voz e age por intermédio de cada uma de nossas ações. Aquele Deus, No Qual nos movemos o tempo inteiro, muito embora a maior parte do tempo não tenhamos consciência disso. [Lembram-se da lição que dizia Deus vai comigo aonde eu for?]

E mais: reconhecer tal dependência é abandonar os ditames do ego e sua crença na separação para, de fato, viver a paz de Deus, que é tudo o que podemos desejar na verdade.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Assumir o compromisso com a herança que nos dá o Nome de Deus é praticar a salvação

Neste dia 23 de julho, nossa revisão traz para nossa prática a ideia que vimos na lição 184, juntamente com os pensamentos que fundamentam e unificam este período de revisão. Lembremo-nos de que a ideia que praticamos hoje, por si só, conforme comentamos na introdução a este período, traz a possibilidade da salvação, se aprendida, praticada, aceita e aplicada.

Isto posto vamos à lição, a de número 204:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (184) O Nome de Deus é minha herança.

O Nome de Deus me lembra de que sou Seu Filho, não escravo do tempo, livre das leis que governam o mundo de ilusões doentias, livre em Deus, um com Ele para todo o sempre.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Assim como herdamos, de nossa família terrena, um nome que é o que nos acompanha desde nosso nascimento até o fim de nossa existência na forma humana, o fato de sermos Filhos de Deus, nos dá o direito de carregar Seu Nome conosco todo o tempo que permanecermos em contato com o corpo que nos serve de veículo. E é este nome que pode nos auxiliar a ver e a construir nossa experiência no mundo de modo diferente. É isso que fazemos ao praticar esta lição hoje. Assumimos o compromisso com o Nome de Deus, que também é nosso próprio nome.

Isto não é praticar a salvação?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Acordar tem de ser uma decisão

Precisamos insistir, persistir, perseverar, se tomamos a decisão de viver de acordo com o que somos em Deus, na Verdade. De acordo com a leitura no grupo de estudo, ontem, já estamos lá, com Deus, n'Ele, onde quer que "lá" seja, onde quer que estejamos. Basta apenas decidir acordar. É para isso que serve a prática dos exercícios diários. As ideias que praticamos ajudam a dissolver tudo aquilo que a ilusão nos ensinou. Assim, neste dia 22 de julho, a lição 203 nos convida a revisar e a exercitar mais uma vez o pensamento que praticamos com a lição 183. Da seguinte forma:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (183) Invoco o Nome de Deus e o meu próprio nome.

O Nome de Deus é minha liberação de todo pensamento de mal e de pecado, porque é meu próprio nome assim como o d'Ele.
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Aprendendo a voltar para casa

Continuamos nossa revisão neste dia 21 de julho, com a lição de número 202. Lembremo-nos de que as instruções dadas ontem valem para todo este período de 20 dias. Importante também é ter em mente aquilo que o Curso nos diz no início destas práticas: cada uma destas lições, qualquer uma delas, entendida, praticada, aceita e aplicada a tudo o que aparentemente nos acontece ao longo de todo o dia, é suficiente para a salvação [a nossa individual e a do mundo inteiro], pois cada uma delas contém todo o currículo.

Assim, vamos à de hoje:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (182) Eu me aquitarei por um momento e irei para casa.

Por que eu escolheria ficar por mais um momento onde não é o meu lugar, quando o Próprio Deus de dá Sua Voz que me chama de volta à casa?

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Revisando para aprender

Neste dia 20 de julho, vamos começar a última revisão deste ano, a sexta, que encerra também a primeira parte do Livro de Exercícios. Este período se estenderá por vinte dias e vai voltar a cada uma das últimas 20 ideias que praticamos. Pede-se que dediquemos, todos os dias, a cada ideia que revisamos, quinze minutos pela manhã e quinze minutos à noite, além de que a utilizemos de hora em hora, praticando-a com a maior frequência possível.

O Curso afirma que "cada uma destas ideias, por si só, seria suficiente para a salvação, se fosse verdadeiramente aprendida. Cada uma seria suficiente para dar liberdade a ti e ao mundo de todas as formas de escravidão e para convidar a memória de Deus a vir outra vez". Pois cada uma delas, compreendida, praticada, aceita e aplicada a todos os acontecimentos aparentes ao longo de todo o dia, contém todo o currículo.

Da mesma forma que a revisão anterior, as sessões de prática desta se concentram em torno de um tema central com o qual vamos começar e terminar cada lição. O tema é:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Nosso dia vai começar e terminar com isto. Também vamos repetir o tema a cada hora quando praticarmos a ideia para o dia. Nossa tentativa vai ser a de ir além das palavras e das formas específicas de prática, por meio de uma renúncia sincera a tudo o que nos passar pela mente querendo deixá-la "surda à razão, à sanidade e à simples verdade". Se nos defrontarmos com alguma forma de tentação, vamos constestar o pensamento que aparecer declarando nossa liberdade ao dizer:

Eu não quero este pensamento. Em seu lugar escolho _________.
Repetindo, em seguida, a ideia para o dia e deixando que ela tome o lugar daquilo que pensamos.

Assim, a lição de hoje, a de número 201 é a seguinte:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (181) Confio em meus irmãos, que são um comigo.

Não há ninguem que não seja meu irmão. Sou abençoado com unidade com o universo e com Deus, meu Pai, o único Criador do todo que é meu Ser, para sempre Um comigo.
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

domingo, 19 de julho de 2009

Para experimentar a paz de Deus

Quando estou em paz, estou em Deus, mesmo quando não tenho consciência de que Ele está comigo. Também é possível dizer que só posso encontrar a paz em Deus, ainda que eu não tenha o hábito de chamá-Lo por tal nome, ou que a paz de espírito que experimento, todas as vezes em que a experimento, seja apenas uma sensação de serenidade e alegria indizíveis, que não associo a nada a não ser ao fato de estar vivo e de ser grato por tudo o que me acontece.

É disso que fala a lição de número 200, neste dia 19 de julho, quando afirma que: Não há paz exceto a paz de Deus. E é isso que posso experimentar se seguir o conselho que o Curso dá logo no início da lição. "Não busques mais", ele diz, porque "não acharás paz exceto a paz de Deus". E continua dizendo que, se eu aceitar este fato, vou poupar a mim mesmo "a agonia de decepções ainda mais amargas, do triste desespero e da sensação fria da desesperança e da dúvida". E, em seguida, mais uma vez, "não busques mais", pois "não há nada mais para achares exceto a paz de Deus, a menos que busques sofrimento e dor".

Parece-me, então, que é apenas essa paz que preciso procurar, que ela, e apenas ela, será capaz de me oferecer tudo o que quero, pois é ela que vai me colocar em contato, de modo definitivo e permanente, com o que sou, com o divino em mim. O divino que vai me permitir criar e construir aqui, na terra, um mundo que atende a Vontade de Deus da alegria perfeita para mim e para todos aqueles com quem compartilho meu mundo.

E o texto da lição diz mais: que "este é o ponto ao qual cada um tem de chegar enfim, para abandonar toda esperança de encontrar a felicidade aonde não há nenhuma; de ser salvo por aquilo que só pode ferir; de criar paz do caos, alegria da dor e Céu do inferno". A prática de hoje garante que não vou mais perder o caminho, porque ela vai me levar ao Céu pelo caminho reto, fazendo-me abandonar todos os ídolos, nos quais não se pode encontrar a paz.

Vou garantir a paz de Deus para mim e para o mundo inteiro, uma vez que ela é tudo o que quero. Pois, se a paz que experimento for a paz de Deus, ela é sinônimo de união e me leva para mais perto de casa cada vez que eu disser hoje:

Não há paz exceto a paz de Deus, e eu estou alegre e grato que seja assim.

sábado, 18 de julho de 2009

A chave para liberdade plena

Pode-se dizer, neste dia 18 de julho, que a ideia que a lição 199 oferece traz consigo a chave para a libertação completa, para a liberdade plena. O "segredo" que dá a mais absoluta e total condição para a transformação e salvação do mundo. Ela define minha liberdade - e a de cada um de nós - a partir daquilo que sou, de fato. Ou, melhor dizendo, a partir da definição daquilo que não sou, o que me pode livrar - e a todos e a cada um de nós - da identificação com um corpo, que deve ser - e é - apenas um instrumento, e servir somente como um veículo de comunicação, a partir do qual me relaciono com o mundo que crio e construo sendo o que sou. A ideia é: Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

O ensinamento, em sua orientação para a prática de hoje, diz que "é essencial para teu progresso neste curso que aceites a ideia de hoje e que lhe dês muito valor", sem te preocupares que ela pareça ser "bem insana para o ego", pois "o ego preza o corpo porque mora nele e vive unido à casa que construiu". O corpo, para o ego, "é uma parte da ilusão que o protege de considerar a si mesmo ilusório".

Praticar e aceitar a ideia de hoje equivale a deixar o corpo a cargo do Espírito Santo, para vê-lo apenas como "uma forma útil para aquilo que a mente tem de fazer", permitindo que o corpo venha a ser "um veículo que ajuda o perdão a ser estendido à meta todo-abrangente que ele precisa alcançar, de acordo com o plano de Deus".

Mais, o Curso convida cada um de nós a nutrir e a praticar esta ideia hoje e todos os dias, tornando-a uma parte de todos os períodos de prática que vamos empreender de agora em diante. Isso vai nos ajudar a compreender claramente, de uma vez por todas, a verdadeira finalidade do corpo, tornando-o o instrumento perfeito para "servir a uma meta não-dividida".

Com a lição de hoje aprendemos a praticar a liberdade e a estendê-la a todos os que vivem no mundo conosco e "o Próprio Deus vai estender Seu Amor e felicidade" cada vez que dissermos:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Ouço a Voz que Deus me deu e é apenas a isso que minha mente obedece.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A ilusão que nos liberta das ilusões

Vimos há poucos dias que todas as lições são a mesma. Expressas apenas de modo diferente para facilitar o aprendizado e para aumentar seu alcance, uma vez que símbolos diferentes têm significados e apelos diferentes para pessoas diferentes. Ou todos nós já não nos surpreendemos com uma ideia já conhecida há muito tempo, ao vê-la expressa de maneira inusitada?

Não poderia deixar de ser assim também com a lição 198, deste dia 17 de julho, cuja ideia, Só minha condenação me fere, é apenas um jeito diferente de formular as ideias de duas lições imediamente anteriores: Só posso ganhar minha gratidão e Só posso crucificar a mim mesmo. Não lhes parece? Vamos ver, então, a seguir.

Reforçando o comentário feito para a ideia de ontem, posso sugerir que nos perguntemos: Para que preciso da gratidão dos outros, quando minha doação se faz de forma amorosa? A resposta: Para nada! Só preciso da dela quando, ainda equivocado, faço uma barganha com tudo o que ofereço, por receio ou medo de que algo possa me faltar. Porque ainda não aprendi que dar e receber são a mesma coisa. Que só dou a mim mesmo. E que, por consequência, só tenho, de fato, aquilo que dou. Só preciso, então, de minha própria gratidão, por entender que, ao dar, nada me falta e que, portanto, posso ficar em paz para sempre.

Da mesma forma que só posso receber minha gratidão, é só a mim que posso crucificar, pois o outro é apenas uma projeção, um reflexo de um aspecto de mim mesmo que não posso ver a não ser projetando. Isso também é verdadeiro acerca da ideia de hoje. E, como vimos ontem e já comentamos outras vezes, se não há nada fora de mim, a quem posso condenar senão a mim mesmo. A quem minha condenação pode ferir, a não ser a mim mesmo?

Pensando ainda no fato de que todas as lições são a mesma e no propósito central deste ensinamento, que é nos ensinar a perdoar TODAS as ilusões, apenas porque ilusões, pode-se dizer, conforme o Curso diz, que o perdão é a única ilusão que não cria mais ilusões. É a única ilusão que aponta na direção da verdade e que pode pôr fim a todos os sonhos, porque "é um sonho de despertar".

Por isso a lição de hoje nos oferece para a prática as palavras que podem nos libertar e nos dar a chave para a luz:

Só minha condenação me fere.
Só meu próprio perdão me liberta.

Nossa prática hoje nos coloca mais perto do fim de tudo que ainda se quer interpor entre a visão de nosso Ser, e pode nos devolver para sempre a Deus, nosso Pai.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mais um passo em direção à liberdade

Uau... achei que hoje, dia 16 de julho, não conseguiria falar da lição 197, o que seria verdadeiramente uma grande pena, pois ela é o segundo grande passo que nos ajuda a nos libertarmos da crença em um força externa preparada para lutar contra nós. A ideia para nossa prática de hoje diz: Só posso ganhar a minha gratidão.

E, se pensarmos bem em todas as lições que praticamos até agora, seremos capazes de entender a verdade que esta ideia traz consigo. E a liberdade que ela oferece. Pois, se o mundo que vemos é apenas um reflexo, uma projeção de tudo aquilo que trazemos em nós, só nos mesmo o podemos libertar. Só nós o podemos crucificar, ao nos crucificarmos. E, da mesma forma, tudo aquilo de que precisamos, e que só o perdão pode nos dar, libertando-nos e ao mundo inteiro, é apenas nossa própria gratidão.

Não há nada fora. E apenas para ilustrar e reforçar a força e a veracidade da ideia da lição de hoje, cito algo que li hoje e que diz que "a qualidade de nossas vidas é determinada pelo modo como interpretamos nossas experiências", e não pelas próprias experiências, em si mesmas. Isto quer dizer que "a tranquilidade interna advém da sabedoria de que não são as coisas que nos perturbam, e sim a nossa interpretação das coisas".

O mundo, e todas as coisas dele e nele, é neutro. Nós é que atribuímos qualidades e valores às coisas todas, de acordo com a experiência que queremos viver. Assim como não há ninguém que possa nos dizer o que é melhor para nós, algo que nem nós mesmos sabemos, também não temos como dizer o que é melhor para o mundo ou para qualquer coisa ou pessoa com quem nos relacionamos no mundo. Dependemos apenas de nossa própria gratidão para encontrar a paz interior. Sabendo disso, podemos dar os passos necessários para encontrá-la e oferecê-la a todos que cruzarem os caminhos de nossa vida.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Assumir a responsabilidade pelo mundo

A lição 196, deste dia 15 de julho, é, como não poderia deixar de ser, mais um passo na direção de apressar a salvação, conforme o que comentei ontem a respeito desta série de lições que se segue à última revisão. Diz ela que: Só posso crucificar a mim mesmo. E esta é uma ideia vital para o entendimento daquilo que o Curso busca nos ensinar. E tem tudo a ver com aquilo de que falamos ontem no encontro para a leitura e estudo do UCEM. Isto é, entender de forma permanente e manter em plena consciência a ideia da lição de hoje é assumir definitivamente a responsabilidade pelo mundo que criamos. Por entender que qualquer ataque, qualquer julgamento, qualquer contrariedade, qualquer comparação que façamos a respeito de qualquer coisa ou pessoa deste mundo é a nós mesmos que os dirigimos.

Praticar a ideia de hoje é assumir a grandeza que herdamos de Deus, e que sempre esteve, está e estará para sempre a nossa disposição. Basta escolhê-la e decidir viver a partir dela, livres para sempre de toda e qualquer forma de escravidão. Origine-se ela da culpa, do medo, do ódio, do ataque ou de qualquer outra forma de crença na separação, que não existe.

Dar este passo hoje, entendendo e, por consequência, aceitando que é impossível que qualquer um de nós possa ser ferido a não ser por seus próprios pensamentos, fará desaparecer nosso maior medo: o medo de Deus. Sim! Porque já não poderemos acreditar que o medo pode ser causado fora de nós mesmos. Não existe nada fora! Assim, Deus, de Quem pensamos nos ter separado, pode ser novamente acolhido em nossa mente santa, "que Ele nunca deixou".

À prática portanto.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Acelerando o aprendizado da salvação

Antes de começar, ontem à noite, a leitura para o grupo de estudos do UCEM das segundas-feiras, fiz questão de comentar que as últimas lições que o Curso tem nos oferecido para a prática, desde o final da última revisão, são os melhores instrumentos de que podemos dispor para acelerar o aprendizado da salvação, tanto a nossa, individual, quanto a do mundo inteiro. Pelo menos é nisso que acredito de uma ideia que diz "todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda" ou "entrego o futuro nas Mãos de Deus".

Existe uma forma melhor de abandonar todo e qualquer julgamento ou comparação do que acreditar que "todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda"? Sabendo disso, só posso ver todas as situações que se apresentarem como resultados de escolhas que fiz, consciente ou inconscientemente, para facilitar meu próprio aprendizado. E toda e qualquer pessoa que fizer parte de uma dessas situaçõe é apenas um de meus mestres, um facilitador que quer me ajudar a entender mais uma lição.

Ou, ainda, existe melhor maneira de se viver o presente, minuto a minuto, instante a instante, do que entregar "o futuro nas Mãos de Deus"? Já pensaram na liberdade, no alívio, na tranquilidade e na paz que isso pode trazer? Isso, além de tudo, libera e perdoa de uma vez por todas tudo o que vivemos no passado, que não existe. E, cientes de que o passado, nalgum momento, foi um futuro que entregamos nas Mãos de Deus, seremos capazes de julgá-lo, de condená-lo, de não perdoá-lo?

E mais, já pensaram que a ideia "eu sou o Próprio Filho santo de Deus", a de uma das lições anteriores, dá a cada um de nós a mais absoluta e plena liberdade para que cada um de nós seja exatamente aquilo que é? E que viva no mundo apenas a experiência que escolher viver, com a mais completa alegria por se saber amado, por se entender extensão de um amor infinito, que pode compartilhar com tudo e com todos? E por entender que, ao fazê-lo, apenas estende o amor?

Acho que é disso que se trata a lição 195, para este dia 14 de julho. Entendendo a profundidade daquilo que estamos praticando, só podemos ser gratos por seguir no caminho do amor. E é esta a ideia para a prática de hoje: O amor é o caminho que sigo com gratidão. Porque, apenas para citar uma das ideias que fundamentam a lição de hoje, "a gratidão anda de mãos dadas com o amor e onde um estiver tem de se encontrar o outro... a gratidão é apenas um aspecto do Amor, que é a Fonte de toda a criação".

Pratiquemos pois com alegria a gratidão hoje. Por mais esta lição, pelas que já escolhemos aprender e por todas que hão de vir para nos devolver à alegria, que é a Vontade de Deus para todos e cada um de nós e que tem de ser nosso estado natural de filhos muito amados.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Exercendo o direito de ser o que somos

Clarice Lispector, numa crônica a respeito da qual já fiz várias referências, diz a certa altura: "se eu fosse eu daria tudo o que é meu, e confiaria o futuro ao futuro". O que ela quer dizer, e diz, entre outras coisas, é que no dia a dia, por falta de atenção e cuidado, não somos quem somos. Ou por distração, ou por medo do que os outros podem dizer ou pensar a nosso respeito. Ou, pior ainda, por medo daquilo que nós seríamos capazes de fazer se nos déssemos o direito de ser nós mesmos. Aliás, nossa grande preocupação a maior parte do tempo é a de só fazer o que pode ser visto e aceito pelo outro, ou outros. Como que negando-nos o direito de ser. Como que negando a nós mesmo, para entregar ao outro, ou outros, todo o poder de filhos, que herdamos do Próprio Deus.

Outra leitura da crônica de Clarice pode nos mostrar o que seria viver pela fé. Ou seja, se, de fato, tivéssemos fé e acreditássemos que "a vida tende a dar certo", basta que a deixemos seguir seu curso natural, seríamos capazes mesmo de dar tudo o que temos e confiar o futuro a Deus, pois com fé e com Ele só o presente importa. E é só no presente que podemos ser quem somos.

Assim, a lição 194, deste dia 13 de julho, nos convida a entregar o curso de nossa vida a Deus, confiando que, com Ele, não há nada a temer, não há nada que nos possa faltar e nada que nos possa ameaçar, quer no presente, quer no futuro. Por isso nossa prática deve ser a de confiar a Deus nosso futuro, certos de que Ele reserva para nós todo o amor, toda a alegria e toda a felicidade que um pai extremamente amoroso pode reservar a seu filho amado. E é esta a ideia que exercitamos hoje: Entrego o futuro nas Mãos de Deus.

domingo, 12 de julho de 2009

Todas as lições são a mesma

É bem verdade o ditado "antes tarde do que nunca", não é mesmo? Pois só isto me permite vir a esta hora falar da lição 193, deste dia 12 de julho. Uma das mais significativas lições dentre todas neste ensinamento. Uma lição que por si só indica o caminho para a nossa salvação individual e para a salvação do mundo inteiro, além de nos dar um instrumento poderoso para lidarmos com todos os acontecimentos de nossos dias, sejam eles quais forem.

A ideia de nossa prática de hoje é: Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda. Isto é, não há nada que nos aconteça, nem ninguém se apresente em nossas vidas, nem ao menos um pensamento que não sirva para nos auxiliar a cumprir a função que Deus reserva a cada um de nós.

Além disso, a lição de hoje nos convida a exercitar e a entender que, na prática, todas as lições são a mesma. Só o que muda, a partir de circunstâncias e acontecimento diferentes na aparência, com diferentes personagens e temas, é a forma, que nunca é real. Para entendermos que, em seu conteúdo básico, todas as lições são iguais precisamos aprender e praticar seu conteúdo básico, que é o seguinte:

Perdoa e verás isto de modo diferente.

A prática desta ideia e desta lição vai nos fazer superar milhares de aparentes obstáculos à paz em um só dia. E, com ela, o Curso convida cada um de nós a passar, em cada hora, algum tempo, hoje e nos próximos dias, praticando a lição do perdão na forma estabelecida para o dia.

sábado, 11 de julho de 2009

Aceitando a função de perdoar o mundo

A ideia da lição 192, Tenho uma função que Deus quer que eu cumpra, deste dia 11 de julho, vem nos relembrar de algumas das lições que praticamos no início do ano e põe seu foco mais uma vez no ponto central do ensinamento de Jesus no mundo. O ponto central do ensinamento deste Curso também. O perdão.

É apenas por meio do perdão que posso ver o mundo de modo diferente. É apenas a partir do perdão que posso criar e construir um mundo curado. Um mundo livre. É apenas por intermédio do perdão que posso libertar o mundo, libertar meus irmãos todos e me libertar com eles.

O mundo só pode ser aprisionado pelo meu julgamento. Do mesmo modo, só meu julgamento me aprisiona e me prende ao mundo. Pois, conforme diz a lição de hoje, "o carcereiro não é livre, pois está preso juntamente com seu prisioneiro. Ele precisa garantir que o outro não escape e, assim, passa seu tempo a vigiá-lo. As barras que limitam o prisioneiro vêm a ser o mundo em que vive seu carcereiro junto com ele. E o caminho da liberdade para ambos depende da liberdade dele".

Isso só pode significar que apenas eu posso libertar o mundo, escolhendo não manter ninguém prisioneiro. Um escolha simples, que nem sempre é fácil de fazer, acostumado que estou a julgar tudo o que vejo, rotulando pessoas e coisas no mundo, de acordo com meu modo ego-equivocado de ver.

Nossa prática hoje pede que sejamos misericordiosos, pois o Filho de Deus merece nossa misericórdia. E é ele que nos pede que aceitemos agora o caminho para a liberdade, aceitando que nossa única função aqui na terra é perdoá-lo, para o aceitarmos de volta como a nossa própria Identidade. Pois ele é como Deus o criou. E nós somos também o que ele é.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Encontrando a verdade do que somos

A lição deste dia 10 de julho, a de número 191, nos oferece a ideia que permite declarar nossa independência e liberdade da escravidão do mundo. Ela diz: Eu sou o Próprio Filho santo de Deus*. Com esta ideia nos libertamos do mundo e, ao mesmo tempo, o libertamos de todos os pensamentos equivocados que fazem dele um cativeiro para o Filho de Deus.

A prática de hoje nos põe de novo em contato com a verdade acerca daquilo que somos e, dessa forma, nos devolve a Identidade de Filho de Deus. Ela nos faz pensar mais uma vez naquela ideia que já encontramos muitas vezes, e que é a expressão da única verdade em que podemos acreditar a nosso próprio respeito, a de que somos como Deus nos criou.

Assim, tudo o que precisamos fazer neste dia é deixar que a ideia desta lição encontre um lugar em nossos pensamentos para podermos nos elevar acima do mundo e de todos os pensamentos mundanos que o mantêm prisioneiro. A partir desse lugar seguro, poderemos voltar para libertá-lo. Basta um só pensamento santo como este: "tu és o Próprio Filho santo de Deus"*, e estamos livres. E, com ele, aprendemos também a libertar o mundo inteiro.

A ideia que praticamos hoje vai nos pôr em contato com a imensa alegria que é saber quão fácil é desfazer o inferno aparente que é o mundo. Basta dizermos a nós mesmos:

Eu sou o Próprio Filho santo de Deus*. Eu não posso sofrer, não posso sentir dor; não posso sofrer perda, nem deixar de fazer tudo o que a salvação pede.
* Apenas por curiosidade, acho interessante registrar que a ideia da lição no original em inglês, I am the holy Son of God Himself, traduzida por Eu sou o Próprio Filho santo de Deus, também poderia ser traduzida como Eu sou o Filho santo do Próprio Deus, sem prejuízo algum para a prática de nos devolver ao contato com aquilo que somos verdadeiramente.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Para fazer a única escolha possível

A ideia da lição 190, deste dia 9 de julho, nos convida a fazer a única escolha que podemos fazer na verdade, em consonância com o que somos. Ela diz: Escolho a alegria de Deus em vez da dor. E nos oferece a verdadeira perspectiva a partir da qual olhar para nós mesmos, para todos os nossos irmãos e para o mundo inteiro.

A ideia de hoje diz que "este é o dia em que te é dado perceber claramente a lição que contém todo o poder da salvação. É esta: a dor é ilusão; a alegria, realidade. A dor é apenas sono; a alegria é despertar. A dor é engano; só a alegria é verdade".

É importante ainda, para a prática da ideia da lição de hoje, compreender que "são apenas teus pensamentos que te causam dor", que "nada fora de tua mente pode te ferir de qualquer modo". Pois o mundo que vemos não pode fazer nada. Ele não pode ter efeitos, porque ele é apenas uma representação/projeção de nossos próprios pensamentos. O que significa dizer que ele vai mudar completamente sempre que decidirmos mudar nossa maneira de pensar, escolhendo apenas a alegria de Deus como aquilo que de fato queremos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Uma lição para exercitar a entrega

Pai, não conhecemos o caminho para Ti. Mas chamamos e Tu nos respondes. Nós não vamos atrapalhar. Os caminhos para a salvação não são os nossos, pois Te pertencem. E é em Ti que os procuramos. Nossas mãos estão abertas para receber Tuas dádivas. Não temos nenhum pensamento separados de Ti e não damos valor a nenhuma crença acerca do que somos ou de Quem nos criou. Teu é o caminho que queremos encontrar e seguir. E pedimos apenas que Tua Vontade, que é também a nossa, seja feita em nós e no mundo, para que ele se torne uma parte do Céu agora. Amém.

Esta oração encerra o texto que nos traz a ideia da lição 189, deste dia 8 de julho. Uma oração que nos convida a abandonar a "onipotência" do ego e a abrir mão do controle que ele quer que exerçamos sobre nossa vida e sobre a vida de todos aqueles que andam conosco neste mundo. Como se soubéssemos o que é melhor para nós mesmos e para o mundo. A ideia da lição de hoje é a seguinte: Sinto o Amor de Deus em mim agora. E esta oração é tudo aquilo de que precisamos hoje, para aprendermos a nos render ao Amor de Deus, que é tudo o que precisamos fazer para que este mundo "se torne uma parte do Céu agora".

E este o papel que precisamos aprender para andar com Deus, para seguir pelo caminho que Ele nos indica: "simplesmente permitir que todos os obstáculos que interpuseste entre o Filho e Deus Pai sejam suavemente retirados para sempre", na certeza de que "Deus fará Sua parte em uma réplica alegre e imediata". Basta pedir para receber. É preciso, porém, que "não faças exigências, nem indiques para Deus a estrada pela qual Ele deveria aparecer para Ti". Porque "a [melhor, se não a única] maneira de alcançá-Lo é apenas deixar que Ele seja".

Assim, hoje, em nossa prática, vamos buscar com toda a disposição possível seguir a orientação que o Curso nos dá ao dizer:

Faze simplesmente isto: fica quieto e põe de lado todos os pensamentos acerca do que és e do que Deus é; todos os conceitos que aprendeste sobre o mundo; todas as imagens que tens de ti mesmo. Esvazia tua mente de tudo o que ela pensa que é falso ou verdadeiro, ou bom ou mau, de todo pensamento que ela julga digno e de todas as ideias das quais ela se envergonha. Não te prendas a nada. Não tragas contigo um único pensamento que o passado tenha ensinado, nem uma só crença que tenhas aprendido de qualquer coisa anteriormente. Esquece este mundo, esquece este curso e vem com as mãos totalmente vazias para teu Deus.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Aproximando-nos da luz interior

A lição 188, para este dia 7 de julho, diz: A paz de Deus brilha em mim agora. E ela começa com a pergunta: "Por que esperar pelo Céu?" Em seguida, chama a atenção para o fato de que "aqueles que buscam a luz estão apenas cobrindo seus olhos". Pois, conforme já aprendemos do Curso, a luz está em todos nós. Agora. Do mesmo modo que sempre esteve e sempre estará. Mais, a lição de hoje, afirma que "a iluminação é apenas um reconhecimento, não uma mudança em absoluto".

Se bem me lembro já disse aqui que não existe nenhum estado diferente daquele que temos ao qual possamos aspirar. Lembrando o que diz Ken Wilber, em um capítulo intitulado AQUILO QUE É SEMPRE JÁ, em seu livro O Espectro da Consciência, escrito aos 23 anos, "nosso estado de consciência presente, seja ele qual for, triste, feliz, deprimido, extático, agitado, calmo, preocupado ou amedrontado - exatamente isso, exatamente como é - é o Nível da Mente [o nível da iluminação, o nível que compartilhamos com Deus]. [Deus] não é uma experiência particular, nível de consciência ou estado de alma - [Ele] é, antes, precisamente, o nível que temos agora, seja ele qual for, e a compreensão disso nos confere um profundo centro de paz, que se situa por debaixo das piores depressões, ansiedades e medos e que persiste enquanto [as crises] durarem".

Ou seja, como diz o Curso, "a luz [do que somos] não é do mundo, porém tu que podes carregar a luz em ti também és um estranho aqui. A luz veio contigo de teu lar de origem e ficou contigo porque é tua. Ela é a única coisa que trazes contigo Daquele Que é tua Fonte. Ela brilha em ti porque ilumina teu lar e te conduz de volta para o lugar de onde ela veio e aonde estás em casa". Aqui e em qualquer lugar aonde estejas.

Por isso, "esta luz não pode ser perdida". Da mesma forma que "a paz de Deus não pode ser contida". E, quando a reconhecemos em nós, é preciso que a doemos. Lembram da lição de ontem? Assim, nossa prática hoje, é apenas aquietar-nos para saber que a luz dentro de nós é suficiente para nos devolver a visão. Basta que a deixemos guiar todos os nossos pensamentos para a paz interior, para mais perto de nossa luz interior, a que compartilhamos com todos nossos irmãos e com Deus.

Mais uma vez vamos perdoar o mundo inteiro e abençoá-lo, e a nós mesmos, dizendo:

A paz de Deus brilha em mim agora.
Que todas as coisas brilhem sobre mim nesta paz,
e que eu as abençoe com a luz em mim.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Para aprender a abençoar o mundo

Neste dia 6 de julho, a lição 187 vem me lembrar de que quando me vejo como um ser abençoado não é apenas a mim mesmo que abençoo. Ela diz: Abençoo o mundo pois abençoo a mim mesmo. E isso deve me lembrar também de que sou eu que crio e construo o mundo a todo instante com meus pensamentos, palavras, atos e omissões. Isto é, nada do que faço tem efeito apenas sobre mim mesmo. Afeta o mundo inteiro. Sempre. Não há nenhuma exceção a esta regra.

Do mesmo modo, não exceção para a ideia que diz que ensino o tempo todo pois aprendo o tempo todo. A lição de hoje também serve para me lembrar de que "ninguém pode dar a menos que tenha", e de que "dar" é, de fato, "a prova de ter". E isso é algo aparentemente difícil de acreditar. Não que já não se saiba que é preciso que eu tenha o que quero dar, mas, no mundo, não parece ser verdade que dar é a prova de que se tem. Porque depois que dou alguma coisa eu a perdi, de acordo com a forma de pensar do mundo. Não é mesmo?

Se eu pensar, porém, que tudo o que existe é apenas uma projeção de meus pensamentos que se materializa conforme minha vontade, é possível acreditar que nada se perde. Isto é, é possível pensar que dar não determina necessariamente uma perda. Ao contrário, dar afirma que tenho. O que acontece é algo como postula a Lei de Lavoisier? Uma transformação? Uma mudança de estado? E mais... se eu pensar que tudo o que existe, na verdade, é a unidade, então não há forma de eu perder nada. Nunca. Pois, como diz o Curso em outra de suas lições, "tudo o que dou dou a mim mesmo". E, na unidade, dou apenas a outra forma de mim mesmo.

Então, a única forma de proteger aquilo que mais prezo é doando. Se quero amor, tenho de dar amor primeiro. Se quero carinho, tenho de oferecer carinho primeiro. Se quero abundância, tenho de doar com abundância tudo o que tenho. Se quero alegria, tenho de ter alegria para doar e doá-la. Se quero a paz, tenho de dar a paz. Tenho de ensiná-la, para aprendê-la. Se quero viver a plenitude do que sou, tenho de ser o que sou, doando-me e doando minha plenitude para vivê-la e para que o mundo também viva, minha plenitude e a sua.

Abençoemo-nos a nós mesmos o tempo todo, abençoando-nos também uns aos outros para que o mundo seja abençoado conosco. É isso que precisamos praticar neste dia.

domingo, 5 de julho de 2009

Assumir a responsabilidade pela salvação

Neste dia 5 de julho, a lição de número 186, nos convida a assumir a responsabilidade que o poder de Filhos de Deus nos dá com a seguinte ideia: A salvação do mundo depende de mim. E aponta justamente na direção aquela da qual buscamos fugir, esquivando-nos da responsabilidade que temos na criação e construção do mundo que vemos. Um mundo cuja salvação depende apenas de que mudemos nosso modo de pensar, nosso modo de ver e nosso modo de agir.

Não é muito mais cômodo fingir que não temos nada a ver com o estado de coisas que vemos neste mundo? Atribuindo toda a responsabilidade aos políticos, aos governantes, aos que detêm o poder econômico ou aos que de algum modo ocupam uma posição de destaque na ordem mundial, buscamos nos eximir de nossa própria responsabilidade. Como se nossos pensamentos fossem, de fato, neutros e não materializassem de algum modo em algum momento a aparente "realidade" que vivemos. Lembremo-nos de que "não existem pensamentos neutros".

O que eu dizia ontem acerca de nosso maior medo vale também para a ideia que o UCEM nos apresenta para a prática de hoje. Pois, de acordo com o Curso, ela é "a afirmação que um dia afastará toda a arrogância de todas as mentes" por ser "a ideia da verdadeira humildade que não defende nenhum papel como o teu próprio a não ser aquele que te foi dado", e que "te oferece a aceitação de um papel designado para ti, sem insistir em outro papel".

A pratica de hoje quer apenas que busquemos "aceitar nossa parte na verdadeira humildade e que não neguemos com arrogância auto-enganadora que somos dignos". Que "temos a força para fazer o que nos é dado fazer", que "nossas mentes são perfeitamente capazes para assumir o papel que nos foi atribuído por Aquele Que nos conhece bem".

Assim, tudo o que a ideia de hoje nos diz é que o Pai ainda lembra de nós e nos oferece a confiança perfeita que Ele tem em Seu Filho. Ela não pede a nenhum de nós que seja diferente do que é de nenhuma forma. Ela nos ajuda a abandonar toda a falsa humildade para que possamos "escutar a Voz de Deus nos revelar o que Ele quer que façamos", sem duvidar "de nossa aptidão para a função que Ele nos oferecerá".

Façamos pois o que a Voz de Deus nos pede!

sábado, 4 de julho de 2009

Qual é nosso maior medo?

A ideia da lição 185, Eu quero a paz de Deus, me traz várias coisas diferentes à lembrança, neste dia 04 de julho. Dia, aliás, em que os americanos comemoram a independência dos Estados Unidos, entre outros fatos considerados marcantes neste mundo.

Uma delas se refere à quantidade de coisas que dizemos querer, sem muita certeza de que as queremos mesmo. Ou às coisas que queremos apenas para a satisfação de um orgulho bobo, e que descartamos tão logo as obtemos. Sem contar as coisas que julgamos fundamentais em algum momento de nossas vidas. E que se revelaram inutilidades após algum tempo. Ou coisas a que nem chegamos a dedicar um mínimo de esforço para obter. Ou só eu desisti de várias coisas ao longo do caminho, por não ter vontade de fazer o esforço necessário para alcançá-las?

E quando desistimos de alguma coisa porque achamos não ser bons o suficiente para tê-la? Ou quando até mesmo nos recusamos a pensar em alguma coisa por achar absurda a pretensão? Quem me impõe tantos limites? Não serei eu mesmo? Será loucura aspirar a alegria? A felicidade? A paz de Deus? Será loucura buscar viver aquilo que somos verdadeiramente?

Isso me traz a Marianne Williamson e a seu livro Um Retorno ao Amor. Um livro em que ela faz uma série de reflexões acerca dos princípios mais importantes do UCEM. Em determinado ponto ela diz o seguinte:

"Da maneira pela qual interpreto o Curso, 'nosso medo mais profundo não é o de que sejamos medíocres. Nosso medo mais profundo é o de que sejamos donos de um poder além de qualquer medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que nos amedronta mais'. Nós nos perguntamos: Quem eu sou para ser brilhante, linda, talentosa, fabulosa? Na verdade, quem és para não seres? Tu és uma criança de Deus. Não há nada de iluminado em te encolheres a fim de que outras pessoas não se sintam inseguras à volta de ti. Todos nós somos feitos para brilhar, como as crianças. Nascemos para ser a manifestação da glória de Deus que está dentro de nós. Ela não está em alguns de nós apenas; está em todos nós. E quando deixamos nossa própria luz brilhar, insconscientemente, damos permissão às outra pessoas para fazerem o mesmo. À medida que nos livramos de nosso próprio medo, nossa presença liberta os outros de modo automático".

Assim, não lhes parece que cabe utilizar a ideia de hoje na forma de uma pergunta? Isto é: Eu quero a paz de Deus? Perguntemo-nos, pois, com toda a sinceridade, se já dedicamos de fato todos os esforços necessários para alcançá-la. Na verdade, parece-me, passamos a maior parte de nosso tempo esquivando-nos de perguntas deste tipo. Porque tememos saber a resposta.

Pois bem, nossa prática de hoje é exercitar a ideia de que tudo o que queremos realmente em nossos corações é a paz de Deus. E que obtê-la é apenas uma questão de escolher vivê-la, abandonando para sempre todas as ilusões que o mundo oferece. Pois conforme nos diz o Curso, "ninguém que busque verdadeiramente a paz de Deus pode deixar de encontrá-la".

À prática, portanto.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O Nome que elimina todas as ilusões

Neste dia 3 de julho, com a lição de número 184, vamos, de certa forma, repetir a lição de ontem, que nos lembrava do que somos verdadeiramente pela invocação de nosso próprio nome, que é o mesmo nome de Deus. A ideia de hoje, O Nome de Deus é minha herança, nos traz à consciência o fato de que, neste mundo, vivemos de símbolos. Isto é, inventamos nomes para tudo o que vemos, transformando cada coisa que vemos em uma entidade separada, que identificamos apenas com seu próprio nome. Com isto nós as separamos, e separamos a nós mesmos, da unidade.

Isso não é, de fato, o que existe. Não é o que a verdade é. Isso é apenas a essência do ensinamento do mundo, que se baseia apenas na ilusão. Mas pode servir de ponto de partida para outro tipo de aprendizado. Um que dê "intervalos diários nos quais o aprendizado do mundo se torne uma fase transitória; uma prisão da qual sais para a luz do sol e esqueces a escuridão". Um aprendizado que permita compreender "o Verbo, o Nome que Deus te deu; a única Identidade que todas as coisas compartilham; o único reconhecimento daquilo que é verdadeiro".

Aprendemos, assim, que "Deus não tem nenhum nome", mas que, apesar disso, "o Nome d'Ele vem a ser a lição final, segundo a qual todas as coisas são uma só". Uma lição na qual "todo o aprendizado termina, todos os nomes são unificados; todo o espaço é preenchido com o reflexo da verdade. Toda brecha é fechada e a separação curada". Aprendemos que "o Nome de Deus é a herança que Ele deu àqueles que escolheram o ensinamento do mundo para substituir o Céu". Por isso nossa pratica objetiva "permitir que nossas mentes [e todas as mentes, com elas] aceitem o que Deus [nos] deu".

Deste modo, apesar de utilizarmos "um nome diferente para cada percepção de um aspecto do Filho de Deus, entendemos que eles têm só um Nome". O que Ele lhes deu. E é este Nome que vamos usar para a prática. Para que, por Seu uso, todas as separações desapareçam. Para tanto nos valemos da seguinte prece:

Pai, nosso Nome é o Teu. N'Ele estamos unidos a todas as coisas vivas e a Ti Que és seu único Criador. Aquilo que fizemos e que chamamos com muitos nomes diferentes é apenas uma sombra que tentamos lançar sobre Tua Própria realidade. E estamos felizes e gratos porque estávamos errados. Damos a Ti todos os nossos erros, para que possamos ser absolvidos de todos os efeitos que nossos erros pareciam ter. E aceitamos a verdade que Tu dás, em lugar de cada um deles. Teu Nome é nossa salvação e saída para o que fizemos. Teu Nome nos reúne na unidade que é nossa herança e paz. Amém.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O poder do Nome de Deus

A lição 183, para este dia 2 de julho, vem na forma de um convite para que nos lembremos do que somos na verdade. A ideia que ela traz vem ensinar um modo de abandonar e esquecer para sempre o nome de todas as coisas que já pensamos ser. Ela diz:

Invoco o Nome de Deus e o meu próprio [nome].

E chama a atenção para o fato de que "o nome de Deus é santo, mas não mais santo do que o teu". Diz que "invocar o Nome d'Ele é apenas invocar teu próprio nome". Lembram da ideia central da última revisão: Deus é só Amor e, portanto, eu também? Esta é uma maneira nova de dizer a mesma coisa. Ou seja, podemos dizer: Invoco o Amor, que é a única coisa que Deus é e também a única coisa que eu sou.

Assim, hoje, não precisamos praticar nada mais do que isso. Vamos repetir o Nome de Deus lentamente muitas e muitas vezes, esquecendo todos os outros nomes que não o d'Ele, sem ouvir mais nada. Para permitir que todos os nossos pensamentos se liguem a este apenas. "A não ser no ínicio" de nossa prática, "quando dizemos a ideia de hoje apenas uma vez, não utilizamos nenhuma outra palavra". De sorte a fazer que o Nome de Deus seja "nosso único pensamento, nossa única palavra, a única coisa que ocupa nossas mentes, o único desejo que temos, o único som com algum significado e o Nome de tudo o que desejamos ver, de tudo o que queremos chamar de nosso".

Fazendo isso, estamos oferecendo "um convite que não pode ser recusado nunca. E Deus virá, e Ele Mesmo atenderá a [nosso] convite". E poderemos, com esta prática, alcançar até mesmo um estado em que experimentaremos a dádiva da graça.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Voltar para casa

Maravilhoso o encontro de ontem à noite. Vocês não acharam? O texto da leitura, do capítulo 31, o subtítulo Caminhando com Cristo, da página 698, absolutamente confortador, não é mesmo. E esclarecedor também, eu diria. Um convite a abandonarmos todos os pensamentos que aprendemos na ilusão e a deixarmos que a verdade venha preencher todos os espaços de nossa vida. Uma grande lição nas palavras:

A resposta que dou ao meu irmão é o que eu estou
pedindo. E o que aprendo sobre ele é o que aprendo
respeito de mim.

Um texto em perfeita sintonia com a lição de ontem: Confio em meus irmãos, que são um comigo. Que nos convida a ver o outro, ou outros, apenas como expressões de cada um de nós mesmos, diferentes apenas na forma, que não tem importância. Pois as aparências não são nada senão antigas lições que ensinamos a nós mesmos acerca do pecado, que não existe. Todos seremos salvos das aparências porque o outro é igual a cada um de nós no Amor de Deus. Aliás, já estamos salvos. Basta abrir os olhos e ver. E os ouvidos e ouvir.

Dito isto, voltemo-nos para a lição deste dia 1º de julho, a de número 182: Eu me aquietarei por um momento e irei para casa.

Por mais estranho que pareça, a ideia desta lição vem para nos lembrar de que este mundo em que parecemos viver não é o nosso lar. Pois qual de nós não traz em si, em algum lugar de sua mente, a lembrança de um lar pleno de alegria, de amor, de paz e de felicidade? Em um tempo fora do tempo? E é isto que o exercício de hoje nos convida a fazer. A nos aquietarmos para buscar, e encontrar em nós mesmos, a criança, que sabe onde é o lar verdadeiro pelo qual anseia, pelo qual todos nós ansiamos.

E o livro nos pede que reservemos parte de nosso tempo hoje para pôr de lado todos os escudos que fabricamos, e que não nos ajudam em nada, que baixemos todas as armas que levantamos contra um inimigo que não exista, para lutar numa guerra inexistente. Voltemo-nos para a criança em nosso interior para permitir que ela vá para casa. Nenhum de nós perdeu sua inocência. Por isso ansiamos por nosso lar, para preencher os desejos de nossos corações. Aquietemo-nos por um instante para ouvir a Voz por Deus, a criança em nós, e vamos para casa e fiquemos em paz por um momento.