quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aprontamo-nos para a percepção verdadeira

A lição 225, deste dia 13 de agosto, nos põe em contato com uma ideia que é uma espécie de contrapartida, mais, talvez, uma complementação da ideia que praticamos ontem. E, antes de lidar com a lição propriamente dita, vamos estender ainda um pouco mais a conversa a respeito do conteúdo do tema central dessas primeiras dez lições da segunda parte do Livro de Exercícios: o tema do perdão que, uma vez aprendido, certamente vai nos levar ao estado de prontidão para a "aquisição da percepção verdadeira". Aquela que vai nos permitir olhar para o mundo, e para todas as coisas, sem nos determos no filtro da visão do ego, e que é a meta destes exercícios.

O tema, O que é o perdão?, de que falamos, diz que "um pensamento que não perdoa é um pensamento que faz um julgamento que ele não questionará", mesmo que esse julgamento não seja verdadeiro. No julgamento, a mente que o projeta se fecha, "e não será libertada". Pois "o pensamento [que é o julgamento] protege a projeção apertando suas correntes de tal modo que as distorções se tornem mais veladas e mais escondidas; menos acessíveis à dúvida e mais afastadas da razão".

Para nos ensinar a evitar o julgamento, os exercícios apresentam as ideias que indicam o modo pelo qual vamos reconhecer a verdade a nosso próprio respeito, orientando-nos quanto às maneiras pelas quais podemos aprender o perdão para nós mesmos e para o mundo inteiro. Assim, nossa lição de hoje diz:

Deus é meu Pai, e Seu Filho O ama.

1. Pai, tenho de retribuir Teu Amor por mim, pois dar e receber são a mesma coisa e Tu dás todo o Teu Amor para mim. Tenho de retribuí-lo, pois o quero meu em plena consciência, proclamando-o em minha mente e mantendo-o ao alcance de sua luz benigna, inviolado, amado, com o medo deixado para trás e apenas a paz pela frente. Quão sereno é o modo pelo qual Teu Filho amado é conduzido a Ti!

2. Irmão, nós encontramos essa serenidade agora. O caminho está aberto. Agora nós o seguimos juntos em paz. Tu estendes tua mão para mim e eu jamais de abandonarei. Somos um só e é apenas essa unidade que buscamos, enquanto damos esses últimos passos que concluem uma jornada que não começou.

2 comentários:

  1. Eu li logo cedo e como sempre faço deixei a cópia da lição na minha mesa de trabalho. É impressionante a diferença que faz no dia em que se pratica realmente a lição e o dia em que o ego toma conta e não deixa. Tive um dia agitadíssimo, mas ótimo! Muito humor e muita paz!
    Thanks!
    Bjs

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  2. Moisés!
    Olha o Salviano aí!!!!!
    Que maravilha!!!!
    Fiquei super feliz de ver a carinha dele aqui no blog. Já estava desligando quando o vi.
    BENVINDO!
    Espero que ele escreva!
    Bjs

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