quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sabemos o quanto Deus nos ama?

Antes de passarmos à lição 238 deste dia 26 de agosto, quero aproveitar para fazer um breve comentário a respeito da leitura que fizemos em grupo ontem e da conversa que tivemos acerca do que lemos, e de nosso entendimento - o de cada um - do significado de alguns dos conceitos e do objetivo do Curso.

Antes de mais nada, gostaria de dizer, é necessário termos em mente que o que se espera dos encontros é que eles sejam um momento em que buscamos deixar o ego de lado, para, abrindo-nos ao divino em nós mesmos, nos ligarmos ao Espírito Santo, entregando a Ele todos os nossos equívocos, todas as nossas dúvidas, todas as nossas questões. Não é preciso, de modo algum, que busquemos defender qualquer ponto de vista próprio [do ego], nem que reforcemos o quanto ainda nos sentimos separados uns dos outros, discordando ou fechando nossas mentes e corações aos modos pelos quais os outros se expressam ou exprimem seu modo de entender.

O que buscamos, via UCEM, na verdade, é aprender uma forma de olhar para o outro [e para o mundo todo] amorosamente, sabendo-o um aspecto diferente do divino em nós, que se revela sem deixar de ser parte da unidade de que todos somos partes e completamos. Enfim, o que buscamos é "um outro jeito" de lidar com o mundo e com tudo o que aparentemente existe, isto é, a mesma coisa que Bill dizia a Helen antes da existência do Curso. E, de acordo, com Helen, o Curso, aparentemente, é este "outro jeito".

Apenas para situar um ponto muito importante para todos os que tomam contato com o UCEM, e que participam de grupos de estudos, é, eu diria, primordial, crucial, vital [e poupa muito tempo e discussão] a leitura, antes de qualquer coisa, da Introdução Geral ao Curso, das notas a respeito da tradução e do Prefácio. Da mesma forma que é preciso dar o primeiro passo para se começar a caminhar em qualquer direção, é também necessário que se leia, ao final do livro, um pequeno capítulo intitulado Esclarecimento de Termos. Não há como se lidar com os conceitos que o Curso trabalha sem se estar atento, sem se estar ciente do significado de tais termos para o ensinamento com que estamos em contato.

Dito isto, vamos, hoje, buscar nos lembrar de que o tema central que norteia esta série de lições que praticamos é a salvação: O que é a salvação? Reforçando, o texto introdutório a esta série nos diz que "a salvação é uma promessa, feita por Deus, de que encontrarias finalmente teu caminho até Ele", uma promessa que será cumprida sem sombra de dúvida. Pois "ela garante que o tempo terá um fim e que todos os pensamentos nascidos do tempo também terão um fim"... Assim, a salvação é tão somente um "desfazer", isto é, um não dar crédito às ilusões que construímos neste mundo, o que as afasta e as abandona.

A lição 238, então, se apresenta da seguinte forma [estou traduzindo do original utilizando palavras um pouco diferentes das do livro]:

Toda a salvação depende de minha decisão.

1. Pai, Tua confiança em mim é tão grande que eu tenho de ser digno. Tu me criaste e me conheces tal como sou. E, mesmo assim, Tu puseste em minhas mãos a salvação de Teu Filho e a deixaste depender de minha decisão. Eu, realmente, tenho de ser Teu amado. E devo permanecer imperturbável na santidade também, para que, na certeza de que ele está seguro, queiras me dar Teu Filho, Que ainda é parte de Ti e que, não obstante, é meu, porque Ele é meu Ser.

2. E, assim, mais uma vez hoje, paramos para pensar o quanto nosso Pai nos ama. E quão caro Seu Filho, criado por Seu Amor, continua sendo para Aquele Cujo Amor se torna completo nele.

7 comentários:

  1. querido Moises
    Todo dia quando levanto do graças ao Senhor.
    E todo apos ler seu texto dou Graças a vc.
    Muito obrigada vc é divino
    Marilisa

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  2. Marilisa, querida,
    Obrigado por participar e compartilhar.
    Somos todos divinos. Basta apenas que cada um de nós aprenda a acreditar nisso a respeito de si mesmo, para aprender que pode estender esta crença para todos e para tudo o que aparentemente povoa este nosso mundo.

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  3. Meu queridão...
    De novo, como sempre, vc sabe como colocar tudo no lugar. Durante as reuniões, por várias vezes nos exaltamos em nossos " pareceres" resultantes de nossas interpretações tão primárias e claro, próprias de todo principiante no ensino da Verdade... que sabemos não ser fácil a ninguém, que estamos tão envolvidos nos equívocos do ego,
    e até por serem apenas esses equívocos, o que "pensamos" que conhecemos,e que portanto já nos é familiar, e com o qual "pensamos" que sabemos como lidar. Creio que é isso, que acaba resultando, com certeza nessa nossa dificuldade de lidar com essa " nova Realidade" que na verdade, de nova não tem nada, a não ser para a nossa cegueira dela, por nosso esquecimento de quem somos,já que ela sempre Foi. Mas o que nos "parece" desconhecido, sempre gera medo e inseguraça, e ao que já nos é " conhecido" acaba nos parecendo mais fácil de manter... não importando sequer se é bom ou mau. Penso que isso acaba gereando um apego as "realidades do ego" como pensamos que conhecemos, que acabamos por defende-las, ou justifica-las, por medo de se desfazer do que é conhecido, "em troca" do que nos chega com essa " nova" proposta, a de nos "limpar" dessas ilusões, com a qual nos "acostumamos", para nos "dar" o que nunca vimos por aqui,e que não corresponde de nenhuma forma, a qualquer coisa que já tenhamos visto ou experimentado. A princípio, realmente parece assustador, como " trocar" o que conheço, pelo que nunca vi, nem senti, ou pelo que apenas ouvi falar, de um "gurú" qualquer que conseguiu provar dessa Realidade aqui nesse "plano", num mosteiro qualquer no topo de uma montanha isolada... !!! e que nós nem passamos perto de "acreditar" que também podemos. Até por todos os sentimentos de impotência que carregamos, somados às nossas sensações de não " merecimento", e que nos arrastam pelas nossas falsas crenças nesse mundo como se fosse o único verdadeiro.
    É evidente, que é justamente essa a proposta do Curso, nos fazer Ver de verdade, exatamente essa Realidade da qual fazemos parte, pois sequer saimos dela em momento algum, e que por ser a única Real, deveríamos abraça-la com mais empenho e menos apegos, mas a insegurança de todos nós, ainda nos mantém mais "fiéis" ao que conhecemos, tornando esse trabalho de Volta, mais intenso, ou causando esse tipo de nó no pé, nos impedindo de andar no passo Santo, mas o que ainda é perfeitamente compreensível, afinal, ainda são nossos primeiros passos.
    Mas tenho "sentido", que Nosso Sábio Espírito Santo, soube colocar os irmãos, alunos-profesores juntos no lugar e no momento certos, para que possamos nos "curar" de toda essa ilusão. Por isso sua participação é tão importante a todos nós, pela sua visão já mais "acostumada" com a proposta de Jesus, de nos encaminhar de Volta pra Casa, sabendo como conduzir Seus ensinamentos à nós,e à nos "chamar de volta" quando nossos egos nos dispersam das lições ou até mesmo quando "desvairamos" em suas falsas interpretações, pelo nosso pouco conhecimento.

    Ainda bem que o E.S. nos "mandou" você, sempre nos chamando "de volta" ao caminho para o Caminho de Volta.
    Obrigado.... Sempre.
    Te amo... e a todos os nossos em nós.
    Carmen.

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  4. Só para registrar que estou atenta e por isso entendo que o debate como o de ontem no grupo é um exercício riquíssimo no caminho da prática da compreensão de que o que a introdução do livro nos diz é que livre arbítrio significa que podemos escolher o que queremos aprender em determinado momento. E isto posto, me parece óbvio que não vamos aprender igualzinho, ao mesmo tempo. E me parece que a grande sacada é esta, ou seja, entender que aquele que calça aquele outro sapato PODE e DEVE entender diferente e o que mais deve me mover no caminho do "julgar menos a cada dia" é que ao compreender e aceitar isto, já estou "vendo as coisas de modo diferente", ao invés de deixar o meu ego querer que todos vejam do "meu jeito", ou como diz a Anna Sharp: "Quero ser feliz ou ter razão?"
    Estou "viajando"? Ou é por aí?
    Adorei o debate "acirrado" de ontem e não acho que tenha sido o meu ego que gostou. Será que foi?
    Bjs

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  5. Minha querida Nina "Hagen"..rsss
    Se foi seu ego que gostou, foi o meu tmb...rsss
    Escrevi um monte, pra dizer o mesmo que vc disse, em tão pouco. Também amei o debate de ontem,e o achei igualmente enriquecedor, exatamente pelas "diferenças" de interpretações que se apresentaram. O que mostra o quanto todos estamos ainda necessitados de muito Ensinamento... e "uns" dos "outros". E com certeza, ainda creio ( mesmo que possa estar equivocada) que cada um de nós encontrará seu " tempo" de Ver e ou Experimentar a Verdade . E creio também, que são nossos irmãos que pensam "diferentes", com mais ou menos facilidade de aprender, quem ainda nos oferecem as melhores licões. E ainda tendo um Moisés para nos "redirecionar" ou apresentar as respostas que o Curso tem para cada exposição... por conhece-lo mais que nós, não poderia ser melhor. Acho sinseramente, sem querer cair no especialismo (ou ego), mais já caindo, que esse nosso grupo, está cada ficando vez mais "porreta"...rss...

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  6. Oi,
    Eu não participei da reunião mas pelos comentários consigo ter uma idéia de como foi.
    O debate é sempre bom para vermos as diferentes percepções que cada um tem do mesmo tema.
    Obrigada!!
    Bjs

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  7. Oi,
    entao eu conheco o ho'oponopono faz alguns meses achei fucando na net.
    Muito bom uso aquela meditacao deles "sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato"
    Estamos em sintonia Moisa e o grupo a Cris em Cinga, legal.
    Obrigada pela dica, Deus fala conosco atraves do nosso irmao.
    E me aguarde ai em Sampa, ano q vem.
    bj
    Dani

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