segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Aceitar a Identidade que pensamos perdida

Começamos a semana, neste dia 17 de agosto, com a lição 229, cuja ideia central afirma nossa Identidade verdadeira e busca orientar nossas práticas para aprendermos a viver, e a ser, apenas aquilo que, de fato, somos: amor. Criados amorosamente a partir do próprio amor, como extensões dele, e vivendo nele, que poderíamos ser, senão amor? A Identidade, que pensamos perdida, e que, por vezes, nos parece tão distante e esmaecida pelas ilusões e pelos auto-enganos que inventamos, na verdade não se perdeu. Está sempre junto de nós, à espera de nossa decisão apenas.

Sejamos gratos, pois. Deus nos oferece a cada novo dia a oportunidade da redescoberta de nós mesmos. Ele nos espera de braços abertos para vivermos a alegria perfeita envolvidos em Seu abraço de amor infinito. O que nos impede de aceitar esse abraço? O que nos impede de viver esse amor, estendendo-o, para ver apenas isso neste mundo? A decisão! Ou melhor, a falta dela.

Pratiquemos, então, a lição de hoje, esperando que ela ajude a nos decidirmos pelo amor. E pelo que somos. Fazemos isso lembrando do perdão. O tema central que nos envolve durante as práticas destas lições. Com isso em mente, hoje, praticamos por alguns minutos pela manhã, outros ao final do dia, e nos lembramos da ideia a cada hora, sempre que possível, sem pensar na duração do tempo, que sabemos ilusório.

O amor, que me criou, é o que sou.

1. Busco minha própria Identidade, e A encontro nestas palavras: "O amor, que me criou, é o que sou". Agora não preciso buscar mais. O amor vence. Ele esperou de forma tão serena pela minha volta a casa que não vou mais me afastar da face santa do Cristo. E aquilo que vejo atesta a verdade da Identidade que busquei perder, mas que meu Pai mantém a salvo para mim.

2. Pai, a Ti meus agradecimento pelo que sou; por manteres minha Identidade intocada e inocente em meio a todos os pensamentos de pecado que minha mente tola inventou. E obrigado por me salvares deles. Amém.

4 comentários:

  1. Olá,
    Ás vezes esquecemos que só podemos ser amor, porque fomo criados no amor, a nossa fonte é o amor.
    Muita pessoas confudem o amor com o amor romântico e é ai que começa toda a confusão, porque esperamos aquele amor que foi criado por nós(homens e mulheres)em contos de fada, quando o amor na verdade apenas é, e é dado e recebido por todos independente de ser um amor romântico.
    É bom lembrar sempre!!
    Bjs

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  2. Olá continuo firme... Pensei muito nisto que vc escreveu...vou pensar mais e depois "se" clarear escrevo...Thanks!
    Bjs

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  3. É isso aí, Duda.
    Eu só diria que não é só "às vezes". Diria que é a maior parte do tempo, uma vez que ainda, em geral, não aprendemos e nem exercitamos a vigilância sobre nossos pensamentos.
    Quanto à confusão entre o amor e o amor romântico precisamos, de verdade, parar para pensar no tipo de amor a que nos acostumamos a acreditar. E lembrar que o amor que somos, quando em contato com o divino em nós, é o mesmo amor que nos criou e que nos dá plena e total liberdade para criarmos toda a confusão que criamos a partir da crença na separação.
    Obrigado por compartilhar.

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  4. Olá, Nina. Obrigado por sua constância e por acompanhar firme as postagens e as lições. E obrigado por seus comentários.
    Precisamos, sim, pensar a respeito do amor que somos, a única coisa que existe na verdade.
    Agradeço-lhe por compartilhar suas impressões e conclusões quando elas vierem. Assim como acredito que todos serão gratos por isso.
    Acho que os comentários às lições, às postagens, podem ser, e são às vezes, muito mais importantes do que as postagens, uma vez que revelam aonde o ensinamento ecoou em alguns de nós. E revelam que partilhamos das mesmas dúvidas, que temos os mesmos medos e que, mais do que tudo, ansiamos pelas mesmas coisas.
    Talvez seja importante lembrar também que Deus, por ser amor, Se estende infinitamente a todos e a cada um de nós. E que podemos viver n'Ele se tomarmos a decisão a cada momento de só estender o que somos com Ele, para o nosso próprio bem, por amor de nós mesmos, para o bem do mundo inteiro e por amor a Ele.

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