segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Para aprender a dominar a mente

"Neste dia de tua vida, caro(a) amigo(a), eu acredito que Deus quer que saibas...

... que ninguém precisa de tua ajuda.

Eu sei, eu sei... esta é difícil. Mas é verdade.

Isso não significa, porém, que ninguém quer tua ajuda, ou que ninguém poderia utilizar tua ajuda. Significa apenas que o pensamento segundo o qual outro Aspecto do Divino é impotente sem ti é incorreto.

Por isso, não faças nada porque pensas que alguém precisa de ti. Isso só constroi ressentimento. Faze qualquer coisa que fizeres como um meio de decidir, declarar, criar e experimentar quem tu és - e quem escolhes ser. Assim nunca te sentirás vitimizado, impotente ou sem escolha.

Pois não? Vês como tudo é simples? Foge da vitimização.

Com amor, teu amigo

Neale [Donald Walsch]"

Recebi esta mensagem do site do autor da trilogia Conversando com Deus há já algum tempo e já há algum tempo queria compartilhá-la com vocês, mas apenas hoje me pareceu se apresentar a oportunidade correta, uma vez que acho que ela pode ajudar bastante nas práticas da lição 236, que o Curso nos oferece neste dia 24 de agosto. A ideia para hoje nos oferece, além de mais um instrumento muito poderoso, mais uma grande oportunidade para limpar a mente daquelas crenças que dificultam o aprendizado e nos impedem de seguir adiante.

Como já disse algumas vezes anteriormente, nos encontros com os grupos de estudos do UCEM de que participo, uma das maravilhosas lições que aprendi em meus primeiros contatos com o Curso foi a que me informou que só eu sou responsável pelos meus pensamentos. E são eles que desencadeiam em mim, assim como em qualquer um de nós, as emoções todas que alteram os processos químicos e biológicos internos e provocam as reações que escolho experimentar e que ajudam, ou atrapalham - em geral nossas reações mais atrapalham do que ajudam -, a construir de forma saudável e equilibrada meus relacionamentos com o mundo e com as coisas e pessoas do mundo.

Assim, as práticas da ideia da lição de hoje, com a mente já livre da ideia de que alguém precisa de nossa ajuda, conforme a mensagem que abriu esta conversa, vão nos ensinar a usar a mente do modo certo, o modo que leva em conta o sistema de pensamento do Espírito Santo. E novamente vou lhes oferecer uma versão levemente diferente da oferecida pelo livro, uma vez que escolhi outras palavras para traduzir a lição do original. Mas lembrem-se, como já disse antes, de usar a forma que lhes soar melhor para as práticas, considerando como o mais importante apenas aquilo que as palavras não conseguem dizer.

A lição se apresenta, então, da seguinte forma:

Eu domino minha mente, que só eu tenho de dominar.

1. Possuo um reino que tenho de governar. Às vezes, não parece absolutamente que sou seu rei. Ele parece triunfar sobre mim e me dizer o que pensar, e o que fazer e sentir. E, não obstante, ele me foi dado para atender a qualquer objetivo que eu perceba nele. Minha mente só pode servir. Hoje entrego o serviço dela ao Espírito Santo para que Ele a empregue como julgar conveniente. Deste modo, eu dirijo minha mente que só eu tenho de dominar. E deste modo eu a liberto para fazer a Vontade de Deus.

2. Pai, minha mente está aberta a Teus Pensamentos e fechada, hoje, a qualquer pensamento que não o Teu. Eu domino minha mente e a ofereço a Ti. Aceita minha dádiva, pois ela é Tua para mim.

6 comentários:

  1. Então eu preciso dominar e dirigir a minha mente....só assim estarei livre para me unir a Deus...entregando a ele os meus pensamentos...que são os dele...

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  2. Oi Moisa,
    a licao de hj veio responder a questoes q vinha me perguntando. Como ajudar meu irmao?
    E pelo que entendi nao tenho q fazer isso simplesmente entrego nas maos de Deus, simples assim.
    Que maravilha, e como tirar um fardo das costas
    So preciso dominar minha mente e confesso achar meio dificil, mas ai vamos nos.
    Obrigada,
    Dani

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  3. Oi Moises! Estou um tempo sem comentar no blog, me distanciei mas estou voltando aos poucos....
    Acredito mto no tema proposto na licao de hj, realmente nos devemos colocar para amparar o proximo, ouvi-lo. Nao devemos impor que as pessoas precisem de nossa ajuda, e devemos acreditar que somente temos controle de nossas vidas. As vezes achamos que ajudando o proximo com palavras, sermoes, estamos fazendo um favor, mas nem sempre e visto como tal ou o efeito e o que esperamos!
    Muita paz para todo mundo e quero dividir que tanto o UCEM, como o blog e meu pensamento positivo estao fazendo com que as coisas positivas acontecam para minha familia. Voltei a ler o blog essa semana pq temos que continuar no nosso caminho de PAZ e nao podemos nos esquecer que o responsavel por tudo e DEUS!
    Um Grande beijo para todos,
    Cris

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  4. É isso aí, Rute.
    Só eu posso dominar meus pensamentos. E só você pode dominar e dirigir os seus. A ideia que está por trás do que diz Neale, e para a qual normalmente não atentamos, é a de que o "ego" não quer nos deixar perceber o "outro", ou outros, como ele(s), de fato são, isto é, da mesma forma que cada um de nós, expressões do divino, filhos de Deus na forma, experimentando também a "ilusão" do mundo dos sentidos.
    Quando nos damos conta de que todas as coisas que aparentemente povoam nosso mundo - o mundo particular de cada um de nós - são apenas materializações de nossos próprios pensamentos, somos capazes de começar a aprender, e a fazer, o movimento de mudança de nosso modo de pensar, para nos libertarmos da ilusão e para, assim, libertar também o mundo inteiro e tudo o que existe nele.
    Obrigado por compartilhar.

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  5. Dani, dear, você já ouviu falar do ho'oponopono? Não?
    Vou enviar a você por e-mail, porque é muito longo para postar aqui. Mas a ideia é a mesma da mensagem do Neale, junto com a da lição 236.
    Cada um de nós cria o mundo a partir de si mesmo e, a partir daí, vamos distribuindo rótulos às pessoas e coisas que o habitam, sem nem ao menos perceber, a maioria das vezes, que o outro - ou outros - como disse acima para a Rute, é apenas uma projeção nossa que tem de ser tratada também como expressão legítima do divino em nós, como mais um filho de Deus.
    Nossa crença de que algo ou alguém precisa de ajuda ou de concerto no mundo criado por Deus de maneira perfeita é apenas parte da ilusão de onipotência do ego, que quer se perpetuar, escondendo de nós, por meio de nossos pensamentos equivocados, aquilo que verdadeiramente somos.
    Obrigado por sua presença constante, sua participação e seus comentários.

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  6. Olá, Cristiane, que bom que você voltou. Bem vinda de volta. É isso aí mesmo que você diz. E vou repartir com você um trechinho de uma leitura que fiz dia desses e que serve para que repensemos nossa onipotência, sob a orientação do ego, que julga capaz de dizer quem precisa de ajuda e nos leva a acreditar que somos capazes mesmo de ajudar quem quer que seja.
    Não somos. E isso não tem a menor importância, se nos concentrarmos nos fundamentos centrais do ensinamento do UCEM. Tudo o que fazemos é sempre a nós mesmos. Tudo o que damos é a nós mesmos que damos sempre. Tudo o que dizemos é de nós mesmos. Não há nada fora de nós, o Curso ensina. E o pensamento é o seguinte:

    "Quando ainda estás fragmentado
    e inseguro - que diferença
    faz quais sejam as tuas decisões?" (Hakim Sarai)

    Obrigado por compartilhar.

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