terça-feira, 4 de agosto de 2009

Aprendendo a desfazer os equívocos

Meu dia começou, hoje, com um telefonema de um amigo, aquele que frequenta o blogue anonimamente, e que me deu a muda da bromélia cuja foto compartilhei aqui ontem. Um telefonema de congratulações e agradecimento, parabenizando-me pela beleza estampada neste espaço. É óbvio que começar o dia assim faz bem. Obrigado, Ecilas [este é o nome dele]. Pela mensagem, pela atenção e, como não poderia deixar de ser, mais uma vez, pela bromélia. Acho que é preciso dividir com você o mérito da ação que tornou possível trazer, para ser vista por outros olhos que não só os nossos, a beleza da flor fotografada.

Também gostaria de agradecer a todos os que passeiam pelo blogue, e leem, praticam ou não as lições e enviam, ou não, seus comentários e dúvidas. Aproveito ainda para registrar a adesão de três novos seguidores, Rute, a quem já convidei a se manifestar, Malu Mesquita, que frequenta os encontros do grupo de estudos do UCEM conosco, às terças, e Marco Antônio, que não sei quem é, mas que é igualmente bem-vindo.

Minha expectativa, melhor dizendo, o propósito da criação deste espaço é o de que ele seja um instrumento de auxílio e estímulo à prática das lições diárias e que sirva também para as pessoas compartilharem suas impressões acerca do Curso, das mudanças que ele traz a suas vidas, das dúvidas que ele suscita e das certezas que ele confirma. É claro que o espaço está aberto a todos os que quiserem usá-lo para dividir sua(s) experiência(s). E é também claro que este dividir pode vir a ser muito importante para o autoconhecimento de todos e de cada um de nós. Portanto, fiquem à vontade para fazê-lo, por favor.

A lição 216, para esta terça, dia 04 de agosto, nos convida a revisar a ideia: Só posso crucificar a mim mesmo. Ideia esta que praticamos na lição de número 196. Pensamento poderoso para me mostrar a verdade a respeito do modo pelo qual vejo o mundo. Pensamento capaz de me fazer ver a necessidade de mudar meu modo de vê-lo, e a todas as coisas que crio nele. Ou me convenço de que sou eu quem crio todas as situações e experiências que quero [e preciso] viver para conhecer a mim mesmo, a partir do entendimento e aceitação da verdade desta ideia, ou vou continuar a criar, de modo equivocado, um mundo aonde a lei é escrita pelo medo, pela culpa, pela mágoa, pelo ódio, pelo ressentimento, pela raiva, pela dor, pela doença e por todos os outros equívocos derivados de minha crença na separação.

Quando eu entender e aceitar que "tudo o que dou é dado a mim mesmo", que tudo o que faço é a mim mesmo que faço, que "só posso crucificar a mim mesmo", que "só minha condenação me fere" e que "a salvação do mundo depende de mim", entre outras ideias que o Curso oferece, vou ser capaz de acreditar, e aceitar, que "não sou um corpo", que "sou livre", porque "ainda sou como Deus me criou". Vou ser capaz de entender e aceitar que "não há paz exceto a paz de Deus". Vou ser capaz de experimentar e viver a alegria perfeita, que é a Vontade de Deus para mim, porque é também a minha vontade. Sabendo que a Vontade d'Ele e a minha são a mesma.

Praticamos a lição de hoje da seguinte forma, obedecendo às orientações dadas no início deste período de revisão:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (196) Só posso crucificar a mim mesmo.

Tudo o que faço, faço a mim mesmo. Se ataco, sofro. Mas, se perdoo, a salvação me será dada.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

6 comentários:

  1. Quando realmente tomarmos consciência disso, a liberdade é uma certeza efectiva. Não há espaço para equivocos.
    A mente sabe... o coração também... mas acredita em mais do que isso!

    :)
    Obrigada

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  2. Obrigado, Angela, por se manifestar.
    Eu diria que, de acordo com o UCEM, uma parte da mente sabe, aquela que está sempre em contato com o que sou, com a verdade. A outra, assediada pelo sistema de pensamento do ego, muitas vezes se deixa enganar pela crença de que podemos estar separados de Deus, o que, por consequência, me separaria - e, de fato, aparentemente, me separa - de mim mesmo. O coração raramente se engana, sofre com os auto-enganos que nos oferece a mente que acredita no ego, porque a maior parte do tempo nós não damos ouvidos ao que o coração nos quer dizer, e diz.
    Mais uma vez obrigado por compartilhar.

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  3. UAU, Moisés! A R R A S O U !!!
    Voltando do nosso encontro lá no grupo hoje, quero te contar que estive no final do dia pedindo ao Esp.Sto. que corrigisse um determinado equívoco na minha mente que me trazia um grande mal estar e por isso pedi com muita fé que a leitura me trouxesse clareza,
    Nem preciso dizer que a leitura, os comentários e a energia do grupo hoje não só dissipou a nuvem, como me lembrou de que não PRECISO tomar decisões sozinha, já que Aquele Que Tudo Sabe está aqui pronto a me ajudar, me conduzir se eu apenas permitir e me entregar.
    Mais uma vez, muito obrigada!
    Bjs

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  4. Oi,
    Como sempre a reunião de hoje foi ótima!!
    A pergunta que você fez sobre estarmos realmente presentes ali e não ficarmos no passado ou futuro foi muito pertinente.
    Obrigada!
    Bjs

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  5. Olá, Nina. Obrigado por comentar e compartilhar. É isso aí mesmo!
    Conforme comentei acerca de uma passagem do livro que considero muito esclarecedora, é só a onipotência do ego, que nos leva a achar que podemos decidir sozinhos. De acordo com o texto de que falo, só vamos encontrar a paz, a felicidade e a alegria perfeitas, quando reconhecermos e aceitarmos nossa total e completa dependência de Deus.
    Quem em nós "precisa" tomar decisões sozinho, que julga saber tudo? Só o ego, não é mesmo?
    Enfim, eu é que agradeço pelas presenças, pelas contribuições, pelos comentários e pela oportunidade de partilhar e aprender com isso.

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  6. Oi, Duda. Demorou a se decidir o que comentar, não? Obrigado por participar.

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