sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O que estamos fazendo aqui?

Antes de falar da lição 226, deste dia 14 de agosto, gostaria de aproveitar para dar as boas vindas ao amigo Salviano, que se posicionou, com direito a fotografia e tudo, entre as pessoas que acompanham e enriquecem este blogue. Faço-o porque a lição de hoje trata exatamente de responder a uma pergunta dele, Salviano, em nossos encontros às terças. Pergunta que pode ser expressa assim: se eu estava lá no Céu, no bem-bom, na paz de Deus, o que é que vim fazer aqui?

Espero que o exercício de hoje que, aliás, transcrevo traduzindo do original de maneira um pouco diferente da que aparece no livro - não se incomodem com isso, por favor, é apenas uma tentativa de clarear as ideias usando palavras novas -, seja um esboço de uma resposta à questão do Salviano.

Sempre tendo em mente o tema central desta série, o perdão, a lição se apresenta da seguinte forma:

Meu lar espera por mim. Vou me apressar na direção dele.

1. Se eu assim escolher, posso desistir por completo deste mundo. Não é a morte que torna isso possível, mas a mudança do modo de pensar acerca da finalidade do mundo. Se eu acreditar que ele tem algum valor da forma com que o vejo agora, ele permanecerá assim para mim. Mas, se, quando olhar para ele, eu não vir nenhum valor no mundo, nada que eu queira manter como meu ou buscar como uma meta, ele se afastará de mim. Pois não busco ilusões para substituir a verdade.

2. Pai, meu lar espera minha volta alegre. Teus Braços estão abertos e eu ouço Tua Voz. Que necessidade tenho de me demorar em um lugar de desejos vãos e de sonhos despedaçados, se o Céu pode ser meu de modo tão fácil?

É claro que é muito mais fácil falar do que fazer. Até porque ainda é muito forte em nós a crença de que somos "o corpo" que, na verdade, nos serve apenas de veículo de comunicação, de instrumento de experimentação. No entanto, a se pensar com mais vagar e profundidade, acreditando-se no princípio central do ensinamento do Curso - Nada irreal existe. Nada real pode ser ameaçado. Nisto está a paz de Deus. - podemos ter certeza, mesmo na ilusão, de que o que experimentamos neste mundo, quando não é a alegria perfeita, é apenas mais uma forma de ilusão. Podemos ter a mais alentadora certeza de que o que vivemos não é real, de que nunca nos separamos de Deus, de que vivemos e nos movimentamos n'Ele, e no Céu, o tempo todo. E que não precisamos fazer nada aqui, isto é, não viemos e nem estamos neste lugar para coisa alguma, a não ser para lembrar de quem somos.

Bem-vindo Salviano. Boas práticas. E, é claro, boas práticas a todos.

2 comentários:

  1. Oi Moises,
    É verdade falar é muito mais fácil do que fazer.
    Hoje eu acordei com a culpa me atormentado, nada é pior do que a culpa, agora já estou melhor Graças a Deus.É sempre preciso lembrar de quem somos.
    Obrigada pela lição de hoje.
    Bjs

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  2. Mouss
    Adorei a tua "tradução" que tornou tão mais simples aquilo que o texto original diz, acho que os questionamentos do Salviano são os de quase todos nós e esta simplificação ajuda muito. A Duda falou em culpa e eu entendo muito bem disso, pois oscilo em estar nela e fora dela, no medo e no amor, mas já sei que não atingiremos aqui no planeta EGO o estado "sentadinho na nuvem", como dizia o nosso querido amigo Eduardo (pelo menos não permanentemente), porém a DECISÃO de ver as coisas de outro modo e praticar, praticar, praticar é que gradativamente vai tornando a vida menos árida e nos possibilitando lembrar de quem somos DE FATO e de como queremos viver a experiência aqui no mundo dos sentidos. FÁCIL? Não..., mas penso que bem menos difícil do que não praticar...
    Muito Obrigada!
    Magnífico fim de semana e um ultra super beijo na sua maravilhosa e NOTA MIL, esposa (Cleide)aniversariante de amanhã, 15 de agosto.
    Amanhã falo com ela.
    Grande beijo!

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