quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Assumir o papel que nos cabe na salvação

Como que para reforçar, não por acaso, aquilo de que falamos nos últimos dias, a partir das ideias para este período de revisão, o pensamento central da lição 198, Só minha condenação me fere, ao qual vamos dedicar nossa prática neste dia 06 de agosto, também é revelador do papel que temos, do papel que nos cabe reconhecer, aceitar e assumir para a salvação do mundo e para a nossa própria salvação.

Repetindo o que eu disse ontem, isto é, voltando ao texto da leitura de terça, "nenhuma penalidade é jamais imposta ao Filho de Deus, exceto por ele mesmo e a partir dele mesmo" (T-14.III.6:1). Por isso é que não precisamos, melhor dizendo, não podemos e nem devemos depender da opinião de outros a nosso próprio respeito [entendendo-se depender, aqui, como orientar nossa vida no mundo]. Nem de sua gratidão. Sequer podemos ser afetados por quaisquer coisas que digam ou façam.
O(s) outro(s) só existe(m) como projeção de mim mesmo, assim, como de resto, o mundo inteiro. Para meu próprio exercício e aprendizado na busca do autoconhecimento. Ao ceder à crença de que o outro pode me dizer o que fazer, ou basear minha vida naquilo que outro ou outros possam dizer ou querer, tudo o que faço nada mais é do que abrir mão do poder que recebi como herança na condição de Filho de Deus. É a insanidade a que nos leva o sistema de pensamento do ego, que busca nos deixar imersos no auto-engano como forma de se preservar e de preservar a ilusão e de alimentá-la.

Sigamos, pois, com nossa prática. Lembrando-nos de seguir as orientações dadas antes para este período.

Lição 218:

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (198) Só minha condenação me fere.

Minha condenação mantém minha visão escura e, com meus olhos cegos, não posso ter a visão de minha glória. Hoje, no entanto, posso ver esta glória e ficar alegre.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Um comentário:

  1. Pensei e pratiquei o dia inteirinho esta lição central. Acho que ainda não introjetou totalmente neste momento. Em outros anos de acordo com o memento em que vivia, sim, aliviava bastante. Neste momento, não! Não sei por quê, não saiu do intelecto para o coração.
    Repito, repito e repito, mas a minha condenação ainda está me ferindo.
    OK, fazer o quê? Seguir em frente...
    Thanks!!
    Mouss
    Vi a lua, estava deslumbrante!!! Acho que não se condena, por nada, ou será que sim?
    Viagens...rs...

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