sábado, 4 de julho de 2009

Qual é nosso maior medo?

A ideia da lição 185, Eu quero a paz de Deus, me traz várias coisas diferentes à lembrança, neste dia 04 de julho. Dia, aliás, em que os americanos comemoram a independência dos Estados Unidos, entre outros fatos considerados marcantes neste mundo.

Uma delas se refere à quantidade de coisas que dizemos querer, sem muita certeza de que as queremos mesmo. Ou às coisas que queremos apenas para a satisfação de um orgulho bobo, e que descartamos tão logo as obtemos. Sem contar as coisas que julgamos fundamentais em algum momento de nossas vidas. E que se revelaram inutilidades após algum tempo. Ou coisas a que nem chegamos a dedicar um mínimo de esforço para obter. Ou só eu desisti de várias coisas ao longo do caminho, por não ter vontade de fazer o esforço necessário para alcançá-las?

E quando desistimos de alguma coisa porque achamos não ser bons o suficiente para tê-la? Ou quando até mesmo nos recusamos a pensar em alguma coisa por achar absurda a pretensão? Quem me impõe tantos limites? Não serei eu mesmo? Será loucura aspirar a alegria? A felicidade? A paz de Deus? Será loucura buscar viver aquilo que somos verdadeiramente?

Isso me traz a Marianne Williamson e a seu livro Um Retorno ao Amor. Um livro em que ela faz uma série de reflexões acerca dos princípios mais importantes do UCEM. Em determinado ponto ela diz o seguinte:

"Da maneira pela qual interpreto o Curso, 'nosso medo mais profundo não é o de que sejamos medíocres. Nosso medo mais profundo é o de que sejamos donos de um poder além de qualquer medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que nos amedronta mais'. Nós nos perguntamos: Quem eu sou para ser brilhante, linda, talentosa, fabulosa? Na verdade, quem és para não seres? Tu és uma criança de Deus. Não há nada de iluminado em te encolheres a fim de que outras pessoas não se sintam inseguras à volta de ti. Todos nós somos feitos para brilhar, como as crianças. Nascemos para ser a manifestação da glória de Deus que está dentro de nós. Ela não está em alguns de nós apenas; está em todos nós. E quando deixamos nossa própria luz brilhar, insconscientemente, damos permissão às outra pessoas para fazerem o mesmo. À medida que nos livramos de nosso próprio medo, nossa presença liberta os outros de modo automático".

Assim, não lhes parece que cabe utilizar a ideia de hoje na forma de uma pergunta? Isto é: Eu quero a paz de Deus? Perguntemo-nos, pois, com toda a sinceridade, se já dedicamos de fato todos os esforços necessários para alcançá-la. Na verdade, parece-me, passamos a maior parte de nosso tempo esquivando-nos de perguntas deste tipo. Porque tememos saber a resposta.

Pois bem, nossa prática de hoje é exercitar a ideia de que tudo o que queremos realmente em nossos corações é a paz de Deus. E que obtê-la é apenas uma questão de escolher vivê-la, abandonando para sempre todas as ilusões que o mundo oferece. Pois conforme nos diz o Curso, "ninguém que busque verdadeiramente a paz de Deus pode deixar de encontrá-la".

À prática, portanto.

Um comentário:

  1. Olá, eu li o livro da Marianne várias vezes, achei ótimo e cada vez que lia achava melhor ainda.
    Eu quero a paz de Deus, não desisti de alcançar, esou na prática!!
    Bjs

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