domingo, 5 de julho de 2009

Assumir a responsabilidade pela salvação

Neste dia 5 de julho, a lição de número 186, nos convida a assumir a responsabilidade que o poder de Filhos de Deus nos dá com a seguinte ideia: A salvação do mundo depende de mim. E aponta justamente na direção aquela da qual buscamos fugir, esquivando-nos da responsabilidade que temos na criação e construção do mundo que vemos. Um mundo cuja salvação depende apenas de que mudemos nosso modo de pensar, nosso modo de ver e nosso modo de agir.

Não é muito mais cômodo fingir que não temos nada a ver com o estado de coisas que vemos neste mundo? Atribuindo toda a responsabilidade aos políticos, aos governantes, aos que detêm o poder econômico ou aos que de algum modo ocupam uma posição de destaque na ordem mundial, buscamos nos eximir de nossa própria responsabilidade. Como se nossos pensamentos fossem, de fato, neutros e não materializassem de algum modo em algum momento a aparente "realidade" que vivemos. Lembremo-nos de que "não existem pensamentos neutros".

O que eu dizia ontem acerca de nosso maior medo vale também para a ideia que o UCEM nos apresenta para a prática de hoje. Pois, de acordo com o Curso, ela é "a afirmação que um dia afastará toda a arrogância de todas as mentes" por ser "a ideia da verdadeira humildade que não defende nenhum papel como o teu próprio a não ser aquele que te foi dado", e que "te oferece a aceitação de um papel designado para ti, sem insistir em outro papel".

A pratica de hoje quer apenas que busquemos "aceitar nossa parte na verdadeira humildade e que não neguemos com arrogância auto-enganadora que somos dignos". Que "temos a força para fazer o que nos é dado fazer", que "nossas mentes são perfeitamente capazes para assumir o papel que nos foi atribuído por Aquele Que nos conhece bem".

Assim, tudo o que a ideia de hoje nos diz é que o Pai ainda lembra de nós e nos oferece a confiança perfeita que Ele tem em Seu Filho. Ela não pede a nenhum de nós que seja diferente do que é de nenhuma forma. Ela nos ajuda a abandonar toda a falsa humildade para que possamos "escutar a Voz de Deus nos revelar o que Ele quer que façamos", sem duvidar "de nossa aptidão para a função que Ele nos oferecerá".

Façamos pois o que a Voz de Deus nos pede!

Nenhum comentário:

Postar um comentário