sábado, 9 de maio de 2009

Para escolher o mundo que quero

E aí? Já se ocuparam da lição 129, neste dia 9 de maio, véspera da celebração do Dia das Mães? Bem... estou um pouco atrasado porque longe de casa, de meu computador de todos os dias. Mas vamos lá.

A ideia da lição de hoje, Além deste mundo há um mundo que eu quero, é decorrente da de ontem, pois, como o Curso diz, não podemos parar "na ideia de que o mundo é inútil", pois, a menos que vejamos algo por que esperar, a menos que tenhamos alguma esperança, só podemos ficar deprimidos. O ensinamento do Curso não põe sua ênfase em nos fazer desistir do mundo, mas em nos ensinar a substituí-lo "por aquilo que é muito mais satisfatório, muito mais cheio de alegria e muito mais eficiente para nos oferecer a paz".

Hoje, mais uma vez, vamos dedicar três períodos de dez minutos à reflexão a respeito da ideia que o Curso nos sugere. Uma pela manhã, uma à noite e outra entre eles. Pode ser conveniente pensar um pouco mais a respeito do valor que atribuímos a este mundo e às coisas todas nele. Quem sabe cheguemos até a reconhecer que não há perda alguma em abandonar todo o pensamento que dá ao mundo algum valor. Pois, como a lição diz, o mundo que vemos "é, de fato, impiedoso, instável, cruel, indiferente [a todos e a cada um de nós], rápido em vingar-se e implacável em seu ódio. Ele só oferece para retirar e [nos] rouba todas as coisas que [apreciamos] por algum tempo. Aqui não se encontra nenhum amor duradouro, pois não há nenhum. Este é o mundo do tempo, onde todas as coisas acabam".

A prática diária das ideias dos exercícios é o meio que pode nos levar ao mundo que queremos, onde estejamos livres das mesquinharias que este apresenta apenas para nos manter prisioneiros. E o livro diz: Este mundo não tem nada que tu queiras, mas aquele que escolhes em seu lugar tu, de fato, queres. Deixa que ele te seja dado hoje. Ele só espera que tu o escolhas, para ocupar o lugar de todas as coisas que buscas, mas que não queres.

Comecemos os perídos de prática com o seguinte:

Além deste mundo há um mundo que quero. Eu escolho ver esse outro mundo em lugar deste, porque aqui não existe nada que eu queira verdadeiramente.
A cada hora, hoje, vamos lembrar desta ideia e de nossa decisão de escolher o mundo que queremos, dizendo:
O mundo que vejo não tem nada que eu queira.
Além deste mundo há um mundo que quero.

4 comentários:

  1. Olá Moisés,
    Obrigada pelas boas vindas! Bem haja!
    Comentando seu ultimo post: "para escolher o mundo que eu quero", contesto dizendo que incrívelmente este é o mundo que eu quero. Acho ele impressionantemente divino, com todas as misturas de coisas certas e coisas erradas. Todo ricamente criado para a evolução pessoal de cada um. Todo ele é magia e encanto. Todo ele é tortura e tristeza. Todo ele é preenchido por pessoas boas é más. Inteligentes ou nem por isso, ricas e pobres... Todo o mundo tem problemas mais ou menos semelhantes a do companheiro ao lado. Sendo homem ou mulher, estamos juntos neste mundo, que é único (até que desencarnemos), para que haja compreensão destes emaranhados de sentimentos e de ações.
    "Este mundo" é a perfeição da melhor escola que poderia existir para o ser humano, Moisés. Há que saber viver, há que saber evoluir, desenvolver-se não individualmente, mas em conjunto, pois o que é bom para um, é condição sine qua non, sem o qual não pode ser.
    E como no íntimo meu objectivo na Terra é ajudar espiritualmente a todos sem discriminação, afirmo que "este" é o mundo que eu quero. Não posso me excluir dele para procurar um à minha medida de satisfação. Será frustante ir à procura do melhor para mim e construir algo que me dê alegria, pois sou feliz "no meio".
    Adoro este mundo. Graças a Deus!
    (Seu blog é muito interessante...)
    Um grande abraço para ti, Moisés.

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  2. Olá, Joyce, que prazer tê-la conosco.
    Obrigado por comentar. Tu estás absolutamente certa. Posso apenas dizer a respeito de tua resposta que muito poucos entre nós - o que é uma pena - sabem disso que sabes. No entanto para o ensinamento do UCEM, com o qual, acho, estás tendo um primeiro contato, diferentemente do que se pode pensar a partir da interpretação desta lição de que falas, "é impossível ver dois mundos", o que corrobora teu comentário. E é a respeito disso que vamos falar na lição de hoje. Olha lá e comenta, por favor.
    Mais uma vez, obrigado por teu comentário. Como eu disse ao te dar as boas vindas, cada um de nós é chamado a oferecer sua luz para iluminar os caminhos por onde andamos. Oxalá possamos, juntos, fazer que todos os que andam conosco possam ver tudo na luz, para aprendermos a ver de fato.
    Outro abraço grande.

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  3. Se depender dos que procuram a luz espiritual e daqueles que procuram ajudar a acender outras luzes, não demorará muito para que a Terra se torne mais um astro iluminado com todas as cores vivas da natureza...

    (risos)... Adoro pensar e filosofar assuntos. Às vezes penso que o mais chato disto tudo é a lei da sobrevivência. Há que se alimentar. E os animais seguem a cadeia da ordem de sua natureza animal. Nós vamos nos alimentando de tudo o que é possível e impossível... Mas mesmo assim, já abdiquei deste tema. Dei preferência a deixar que as pessoas morram felizes com o que gostam de comer e beber.
    Trabalhei com pessoas maiores de idade como Auxiliar de Enfermaria e Cuidadora de descapacitados físicos e psíquicos. Convivi diretamente com seu anseios, seus medos, suas vontades... E sabe de uma coisa? Nem imagina a satisfação que dá ver um velho se lambuzar de chocolate aos 90 anos de idade, quando o médico dizia que "não podia tocar" em nem um pedacinho... Dias depois, tive o resultado de um ser humano mais feliz e cheio de saúde. Não entendi a ordem médica! Hehe... VIVA A VIDA!!!!!
    Bem haja, Moisés!

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  4. É isto, Joyce... Viva a vida!
    Ao contrário do que pensamos normalmente, nossas diferenças não nos separam. São elas, isto sim, que nos permitem ver-nos melhor, entender de que e para que somos feitos, para que viemos ao mundo.
    Do mesmo modo, precisamos aprender que são apenas nossas crenças que nos limitam e determinam nossas escolhas. Para o bem e para o mal.
    Saber-nos capazes de escolher, e de mudar quaisquer escolhas sempre que elas não nos derem a alegria que nos faz sentir vivos, deve ser suficiente para nos dar a serenidade para compreender e aceitar [verbos que são sinônimos para o ensinamento do UCEM] que não há um lugar diferente daquele que estamos que possa nos trazer a possibilidade de viver a alegria, se for ela a nossa escolha.

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