domingo, 10 de maio de 2009

É impossível ver dois mundos

Seis vezes hoje vamos dedicar cinco minutos de nossa atenção, com gratidão e alegria, à reflexão a respeito da ideia que nos oferece a lição 130, neste dia 10 de maio. E talvez nos seja dado aprender a escolher ver de modo diferente o mundo em que vivemos. Talvez aprendamos a partir da ideia para a prática de hoje a criar o mundo que queremos, de fato. A ideia é a seguinte: É impossível ver dois mundos.

E, se pensarmos bem, esta ideia pode permitir que cheguemos à certeza de que ela traz consigo a melhor forma de se pensar a respeito da experiência que vivemos neste mundo. Será que alguma vez alguém vive, ou pode viver, alguma experiência diferente daquela de que precisa para aprender a se conhecer, a lembrar de si mesmo, a entrar em contato com aquilo que é, na verdade? Será que eu alguma vez vivi alguma coisa diferente daquilo que escolhi viver? Isso é possível? Será que existe um mundo diferente deste, onde estou, para eu viver minha experiência? Será que posso ser, diferente, do que sou presentemente? Será que, no presente, posso fazer alguma coisa diferente do que faço no momento?

O que nos afasta, em geral, do mundo que queremos, ou pensamos querer, é exatamente nossa falta de atenção a este que criamos dia a dia a partir de nossas escolhas. Vejamos o que diz o Curso logo no início das instruções para os exercícios de hoje. A percepção é coerente. O que vês reflete teu modo de pensar. E teu modo de pensar reflete apenas tua escolha daquilo que queres ver. Teus valores são determinantes disto, porque tu tens de querer ver aquilo que prezas, acreditando que o que vês realmente existe. Ninguém pode ver um mundo ao qual sua mente não tenha atribuído valor. E ninguém pode deixar de ver aquilo que acredita querer.

Na sequência, ele pergunta: Quem... pode odiar e amar verdadeiramente ao mesmo tempo? Quem pode desejar que aquilo que não quer seja real? E quem pode escolher ver um mundo do qual tenha medo? [Sim, porque, na maior parte do tempo, tudo o que pensamos ver foi criado pelo medo ou pela culpa em suas diferentes formas]. Toda separação, todas as distinções e as inúmeras diferenças que tu acreditas comporem o mundo. Elas não existem.

Assim, os exercícios de hoje visam a nos oferecer um modo diferente de escolher, um modo diferente de ver. Para isso, pedimos ajuda a uma força além da nossa e tentamos reconhecer o que é que buscamos, dizendo, ao início de cada período de prática:

É impossível ver dois mundos. Que eu aceite a força que Deus me oferece e não veja nenhum valor neste mundo, para eu poder achar minha liberdade e minha liberação.

E Deus estará conosco, porque invocamos o grande Poder que dará este passo gigantesco conosco com gratidão. E poderemos ver a gratidão d'Ele expressa em percepção tangível e em verdade. Não duvidaremos daquilo para que olharmos, porque, embora seja percepção, não será o tipo de visão que nossos olhos já viram antes por si mesmos.

Precisamos lembrar que o que vemos, e tudo o que vemos, é sempre o ilusório ou o real, o falso ou o verdadeiro. Porque a percepção é coerente com nossa escolha e, em unidade com ela, o inferno ou o Céu se apresentam a nós. Para escapar às tentações de escolher o inferno durante o dia basta que nos lembremos de dizer, sempre que necessário:

É impossível ver dois mundo. Eu busco minha liberdade e liberação e isto não é uma parte daquilo que quero.

Um Dia da Mães de alegria, de felicidade, de paz e de muito amor às mães que visitam este espaço.

2 comentários:

  1. Obrigada Moises pela sua dedicação até mesmo no domingo de dia das mães!!!
    Desejo feliz dias das mães a todas que participam do Blog!!!
    BJs

    ResponderExcluir
  2. Como poderia ser diferente, Duda? O Curso traz um exercício para cada dia. E o Dia das Mães é mais um dia. Pode-se dizer que ele é especial? De toda forma é preciso tornarmos santo o especial.
    Não lhe parece muito mais alegre um Dia das Mães que traga a possibilidade do milagre do que apenas um Dia das Mães comemorado apenas por convenção? Um dia que, apesar de especial, parece ser apenas mais um dia, quando não nos permitimos refletir a respeito de seu significado para nós? Um dia em que, em alguns casos, nos leva a [por obrigação, mesmo sem vontade, porque equivocados] cumprir um ritual que achamos não significa nada?
    Acho que o exercício, e em particular a lição de hoje, pode proporcionar a quem quiser a oportunidade de uma reflexão acerca do significado que dá a sua condição de filho(a) e a sua condição de mãe [quem o é]. E acho isso muito bom.
    Aliás, mais do que muito bom. Acho que é um privilégio muito grande poder falar às pessoas neste dia. Assim como em todos.
    Obrigado por seu comentário.

    ResponderExcluir