Na continuação, o texto diz que "o significado do amor está oculto para aquele que pensa que o amor pode mudar". Porque um amor mutável é impossível. É apenas dentro da ilusão que nos oferece o mundo criado pelo ego que podemos acreditar que "qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar", como diz a canção de Milton Nascimento. Na verdade, é só quando entendemos que os diferentes modos e intensidades de amor são apenas resultados de nossa crença na ilusão que podemos dizer o que diz a canção. Porque nossos modos e intensidades de amar não alteram o que o amor, na verdade, é.
Por isso também, ainda na ilusão, podemos acreditar que é possível amar alguns e não amar outros. Ou amar de vez em quando e de vez em quando não. Assim, o Curso nos diz que acreditar nestas coisas a respeito do amor é não compreendê-lo. Pois se, de fato, pudéssemos usar o amor como instrumento para julgar - este pode ser amado, este não, ora posso te amar, ora não - não faríamos nada a não ser confirmar nossa crença na separação, percebendo o Filho de Deus em partes separadas. Umas das quais se pode amar e outras não.
Deste modo, o Curso nos convida a refletir hoje sobre o fato de que não pode haver nenhuma diferença entre aquilo que realmente somos e o que é o amor. O significado do amor é teu próprio significado, e compartilhado pelo Próprio Deus. Pois tu és o que Ele é. Não há nenhum amor a não ser o de Deus e o que Ele é é tudo o que existe. Nenhum limite é imposto a Ele e, assim, tu também és ilimitado.
E nos convida a esquecer e a abandonar todas as leis do mundo durante quinze minutos duas vezes, abrindo nossa mente e descansando. Faremos isso chamando pelo Pai, certos de que Sua Voz responderá para nos ensinar o significado do Amor. Ao longo do dia, além disso, vamos nos lembrar de que todos são nossos irmãos no Amor, pensando, pelo menos três vezes, a cada hora em alguém que faz a jornada conosco. Alguém que veio para aprender conosco o que nós mesmos temos de aprender. E diremos, assim que ele nos vier à mente:
Eu te abençoo, irmão, com o Amor de Deus, que eu quero compartilhar contigo. Pois quero aprender a lição feliz de que não há nenhum amor a não ser o de Deus e o teu e o meu e o de todos.
Esta lição penso que entendo. Eu posso amar todos de igual forma, assumindo algumas cambiantes segundo a proximidade que as pessoas têm de mim, mas o amor é único. Será assim? É uma grande desconstrução de tudo em que fomos educados...
ResponderExcluirFalando em, amor hoje é o aniversário do meu irmão mais novo que eu não vejo há muito tempo...
ResponderExcluirOi Moises, esse é um exexcício para quebrarmos crenças que temos desde crianças, porque aprendemos a amar nossos pais, nossos parentes mais próximos, amigos que temos mais afinidade, e agora temos que aprender a amar a todos da mesma forma, na prática não é tão fácil, mas sempre vale a pena tentarmos!!!Bjs
ResponderExcluirWelwitschia, Nina e Duda, obrigado por comentarem.
ResponderExcluirDa mesma forma que o Caetano Veloso diz, na letra de uma de suas músicas, que "de perto ninguém é normal", nós também aprendemos, pelo exemplo que vimos das pessoas próximas de nós e pelo que nos ensinaram pais, parentes, professores e amigos, ao longo de nossa vida, que algumas pessoas merecem nosso amor e outras não. Também aprendemos que a algumas é obrigatório que amemos.
É a respeito disso que a lição fala. E, além da lição, nalgum outro ponto o livro afirma que "a única coisa que existe realmente é o amor". Assim, podemos ficar tranquilos para fazer o que o ensinamento nos pede que façamos. Isto é, desaprender tudo o que o mundo nos ensina. Porque, e isso vamos ver na lição de hoje, "o mundo não tem nada que eu queira".