segunda-feira, 4 de maio de 2009

Lembretes necessários

Pensava outro dia, enquanto preparava o comentário para uma das lições mais recentes, que devemos prestar sempre, e cada vez mais, toda a atenção possível às orientações e sugestões que nos dá o ego, submetendo-as constantemente ao crivo do Espírito Santo, sob pena de nos desviarmos demais do caminho que nos pode levar na direção do reconhecimento daquilo que, de fato, somos, isto é, da busca de lembrar de nós mesmos, que empreendemos juntos quando nos decidimos a fazer diariamente as lições que nos propõe o livro.

Sim, porque cada ego tem um plano bem definido para alcançar seus objetivos em seu estar-no-mundo e conta, ou planeja contar, a qualquer custo, com a colaboração do corpo que lhe dá abrigo. Seja por levar a mente a se auto-enganar pensando que é só o corpo, seja por artifícios e artimanhas outras que envolvem os sistemas punição-recompensa, dor-prazer, sofrimento-alegria, entre outros. Como se a dualidade fosse uma verdade da qual não se pode fugir, e não apenas uma maneira de ver dois aspectos diferentes de uma mesma coisa ou situação.

Assim, volto a ressaltar a necessidade da atenção permanente, para que não nos enganemos achando que já aprendemos o bastante para não cair no logro do ego. É bom, por isso, estar-se sempre preparado para o inesperado. Para tanto, é necessário acreditar firmemente que qualquer mudança foi, é e será sempre para melhor. Acreditar que "todas as coisas cooperam para o bem".

Dito isto, para que não sobrem vestígios de quaisquer possíveis equívocos, nunca é demais lembrar que nada do que digo aqui jamais lhes deve parecer a verdade absoluta, isto é, não é minha intenção, nem nunca foi, em nenhum momento, dar a impressão de que sei mais do que qualquer estudante ou professor do UCEM. O próprio Curso, aliás, não pleiteia a verdade como exclusividade sua, uma vez que se coloca na condição de um caminho, no meio de vários caminhos. E entende que não sirva para todos. Dito de outra forma, este Curso é apenas mais um caminho na direção do autoconhecimento, na busca da verdade a respeito do sou e do que cada um de nós é, na Unidade, como partes da Filiação. Por isso, é sempre bom lembrar e pedir-lhes que lembrem, em caso de dúvida, de considerar sempre o que o ensinamento do Curso diz, deixando de lado o que digo, se não lhes parecer razoável, sensato, ou amoroso. Ou se lhes der a impressão ou lhes trouxer à mente a ideia da possibilidade de reforçar uma separação que, sabemos, nunca existiu.

Para finalizar, aproveito para dar aqui as boas vindas a Joyce Worm. Esperemos que ela encontre aqui conosco o acolhimento necessário, que a deixe à vontade para compartilhar conosco do aprendizado, trazendo-nos mais de si para que aprendamos mais de nós mesmos. Bem-vinda, Joyce. Fique à vontade, por favor, para dividir conosco suas experiências de luz.

5 comentários:

  1. Hellô, continuo por aqui e tenho sentido falta dos nossos colegas. Onde estão? Cadê as moças, a de Jakarta e as mais (geograficamentes próximas). Vou fazer como vc, Moisés: Alôoo!!!
    Estamos falando "cas paredes"? como diz o Jô Soares...rs...Firme nas lições e precisando de ajuda compartilhada... Thanks!!!

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  2. Oi, eu estou aqui firme e forte,vou te fazer uma pergunta, para dividirmos com os nossos amigos, que pode ser a dúvida de outras pessoas:
    Quando aceitamos uma pessoa como ela é, estamos aceitando os erros dela, ou apenas aceitando que na verdade esses erros não existem?Eu acredito que estamos aceitando que os erros não existem, por isso aceitamos as pessoas como elas são, e se os erros não existem, eles não podem nos atingir, se atingir é porque aceitamos os erros, acho que é isso ...bjs

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  3. Nina, Duda, obrigado por se manterem "firmes". Acho que todos os que aparecem aí ao lado estão firmes. Apenas não se sentem à vontade para comentar. Ainda há tempo. Ninguém perde por esperar.

    Duda, quanto a sua pergunta, que já inclui a resposta, acho que é isso aí mesmo. À luz do que já ouvimos e lemos do ensinamento, aceitar as pessoas como elas são significa aceitá-las na luz. Aceitá-las no Ser. Significa que nos relacionamos, ou buscamos pelo menos, nos relacionar com elas a partir do que somos, na verdade. E para a verdade do que somos não existem erros. Só o ego vê erros. Quando buscamos olhar para o mundo com a visão crística, tudo o que vemos são experiências.

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  4. Oi galera.. aqui e a moca de Cingapura :)
    Moisa, (copiando minha amiga Dani)este blog e de fundamental ajuda na compreensao dos textos do UCEM... eu lei o Curso em ingles, e apesar de ter uma fluencia super boa, nada como refletir na nossa lingua mae... tenho aprendido muito sobre os sentimentos negativos como inveja e outros e como estes sempre atrasam a nossa felicidade...
    Obrigado pela Nina e Duda, figuras presentes nos comentarios!!
    Beijos e boa semana para todos! Cris

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  5. Olá, Cristiane, bom ter notícias suas. É bom também saber que o blogue ajuda na compreensão do Curso. E é claro que os conteúdos mais profundos de nossa mente são mais fáceis de acessar quando nos voltamos a eles utilizando as palavras da língua a partir do qual eles foram criados. Por mais fluentes que sejamos numa língua que aprendemos, acredito, nosso coração normalmente fala melhor e mais alto a língua que aprendemos quando crianças. E é claro também que existem experiências que não se deixam descrever em palavras, em nenhumas das línguas que falam os humanos.
    Obrigado por compartilhar.

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