domingo, 17 de maio de 2009

Curar-se é aceitar a verdade.

A ideia da lição 137, para as práticas deste dia 17 de maio, diz: Quando sou curado, não sou curado sozinho. Esta ideia retrata "o pensamento central em que se baseia a salvação", uma vez que ela desfaz a crença na separação e na doença. Porque envolve uma decisão pessoal de voltar à unidade, de aceitar "o próprio Ser com todas as Suas partes intactas e incólumes".

O texto da lição diz que "a doença quer provar que as mentiras têm de ser verdade. Mas a cura demonstra que a verdade é verdadeira". Que "a separação que a doença quer impor, na verdade, nunca aconteceu". Desta forma, curar-se "é apenas aceitar o que sempre foi a simples verdade, e que continuará a ser exatamente como é para sempre". Porém, tem-se de mostrar, a olhos acostumados às ilusões, que o que veem é falso. Por isso, a cura, de que a verdade nunca precisou, tem de demonstrar que a doença não é real.

O Curso quer que aprendamos com esta lição que a cura "pode ser chamada de um contra-sonho". Ela "cancela o sonho da doença em nome da verdade, mas não na verdade em si mesma". Da mesma forma que o perdão trata de limpar os pecados que nunca existiram e não se aplica à verdade, a cura apenas elimina ilusões que nunca fizeram parte da realidade.

A cura, do mesmo modo que o perdão, traz consigo a liberdade e a possibilidade da troca deste mundo de ilusões e sofrimentos pelo mundo verdadeiro, aquele em que queremos viver, aquele que permite que sejamos quem de fato somos. E a lição nos diz mais. Diz que a cura "é força", que "demonstra que os sonhos não prevalecerão à verdade", pois, uma vez que é compartilhada, ela prova que as leis do mundo podem ser superadas. Sua mão benigna liberta as mentes que se imaginavam prisioneiras em um corpo para "se unirem a outras mentes e serem eternamente fortes".

O exercício de hoje nos convida a começar o dia e também a terminá-lo oferecendo dez minutos de nosso tempo aos seguintes pensamentos:

Quando sou curado, não sou curado sozinho. E quero compartilhar minha cura com o mundo para que a doença possa ser banida da mente do Filho único de Deus, Que é meu único Ser.

Também vamos dedicar um minuto a cada hora a trazer de volta à memória a lembrança de que nossa função aqui é "a de deixar que nossas mentes sejam curadas para podermos levar a cura ao mundo, trocando a maldição pela bênção, a dor pela alegria e a separação pela paz de Deus". Para isso, vamos usar estes pensamentos:

Quando sou curado, não sou curado sozinho. E quero abençoar meus irmãos, pois quero ser curado com eles, do mesmo modo que eles são curados comigo.

2 comentários:

  1. Fico aqui com meus botões,pensando...
    A verdade da cura nem sempre é tão simples de se entender e aceitar.
    Ontem nosso Éros de 14 anos morreu. ( nosso cachorro ), Vanice está inconsolável.
    Estamos tristes, mesmo querendo crer que foi o melhor pra ele. A separação vai se dando aos poucos e a morte não acontece no momento real, vai acontecendo... o que possibilita que o sentimento seja administrado aos poucos, o sentimento de amor e tudo que ele representa. Isso é o tempo, um tempo que demora a passar.
    Mas como entender e viver isso se não existe o tal tempo...? quando sou curado não sou curado sozinho... e quando não sou curado? e a morte? tá bom não existe morte, mas o Eros se foi... lidamos sim com a morte daquilo que acreditamos ter sido vida.
    Creio que neste mundo de ilusões este sentimento possa trazer a lucidez do entendimento de que a centelha divina se faz presente também neste momento em que a real perda, aos sentidos se faz presente.
    A cura se dá pela força dos sonhos, mesmo que estes não prevaleçam a verdade, a verdade de que a doença pode ser superada e neste momento a doença da alma que teima em se abater, frente ao fato que de tão real, parece verdadeiro.
    É a chance que temos neste momento de deixar nos libertar, deixar que a mente prisioneira do corpo entenda que outras mentes nos tornem eternamente fortes, conforme diz o texto.

    Nesta primeira participação quero dar o meu abraço a todos e a você Moisés, que competente tem me feito refletir mais sobre os sentimentos, sobre a vida, sobre a eternidade e principalmente sobre este mundo de ilusões.
    Cássio

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  2. Nina nos mandou um e-mail que já respondi, mas quero aqui agradecer não só a ela, mas a todos que de alguma forma sensibilizados com nossa momento nos fazem refletir mais e ao mesmo tempo nos dão força para que continuemos em nossa experiência divina com todas as suas manifestações.
    Respondendo a Nina, respondo a todos.
    Não tenha dúvida que nestes últimos meses nossa atenção tem sido disfocada também por conta da doença do Eros.
    Ele lutou muito e nós com ele. Fizemos de tudo, como só poderíamos ter feito....o sofrimento vinha junto e com ele a força pra continuar e tentar e acreditar inclusive no milagre.
    Lógico que a força interna, a crença na vida, a limitação da doença, não foram suficientes pra tirar nosso animo e entusiasmo de que conseguiríamos.
    Mas, os designios de Deus são diferentes de minha vontade divina de mudar o que tinha que ser concluído.
    Eros teve sua experiência divina, teve seu tempo e coube a mim, tomar a decisão de interromper o que já estava sendo determinado pra ser interrompido e no domingo depois do almoço tive que tomar a atitude e levá-lo. O sofrimento já era enorme e as 15hs acabou.
    Resta agora a lembrança, a saudade do que foi este ser que conosco viveu intensamente e numa providencial distração no tempo, só agora podemos perceber o quanto ele pertencia ao nucleo familiar e o quanto ele representou para todos nós.
    Somos gratos ao Eros pelos momentos felizes que sempre nos presenteou, foi um guerreiro um parceiro e principalmente cumplice de nossa história.
    Vanice mais que eu ainda sempre o teve como sombra, ela conversava com ele, ela brigava com ele, ela chorava com ele, com ele confidenciava seus conflitos, dores e alegrias.
    Ele nunca disse não....sempre presente ouvia, abanava o rabinho e aprovava....Eros nunca desaprovou nada, era superior demais para ficar se condoendo com lamentações baratas.
    Mas, mexesse com Vanice, mexesse com qualquer um que ele adotara, virava um leão feroz e sem dimensionar seu tamanho e força amendrontava e enfrentava o agressor sem o menos receio, ele sabia da força de seu amor e nada o fazer recuar de seu intento de defesa e zêlo por quem amava....foi um cãopanheiro, um cãofidente e um cãotinuo de primeira grandeza.
    Triste estamos, tristes ficamos, mas sabemos que ele fez parte de nossa experieência aqui nesta passagem e muito temos que aprender e aproveitar de seu convívio.
    Querida, a vida nos propiciou viver esta experiência divina, a vida continua e somos hoje melhores porque tivemos um Eros, mas não tenha dúvida que também a sua presença, sua companhia, apoio de todo o grupo são alavancas que muito nos entusiasmam e enriquecem.
    Obrigado pelo carinho e força, obrigado por vc estar perto de nossa experiência, obrigado por ser parte de nós.
    Se tudo é uma ilusão, Eros foi uma agradável e feliz ilusão.
    Beijos
    Cássio e Vanice

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