terça-feira, 19 de maio de 2009

O fim das escolhas

Hoje, 19 de maio, o Curso nos pede mais uma vez que dediquemos cinco minutos pela manhã e cinco à noite, antes de dormir, à ideia, Aceitarei a Expiação para mim mesmo, desta lição 139, além de alguns minutos a cada hora, em que deixaremos de lado todos os pensamentos que poderiam desviar nossa atenção de nosso objetivo sagrado. Vamos dizer, para começar, cada prática:

Aceitarei a Expiação para mim mesmo,
Pois continuo a ser tal como Deus me criou.

A ideia de hoje, quando aceita e praticada de forma correta, põe fim às aparentes escolhas com que o mundo quer nos confundir. Pois com ela chegamos à decisão de nos aceitarmos tal qual Deus nos criou e como continuamos a ser. Isso nos devolve a certeza daquilo que somos. Elimina todos os conflitos e dúvidas acerca daquilo que somos. Porque todos os conflitos e dúvidas se baseiam simplesmente na pergunta: O que sou?

Ninguém, a não ser aqueles que se recusam a reconhecer a si mesmos, pode fazer tal pergunta. E só a recusa a se aceitar "poderia fazer tal pergunta parecer sincera", uma vez que "a única coisa que qualquer coisa viva pode saber com toda certeza é que ela é". Por esta razão o Curso diz que "a incerteza a respeito daquilo que tens de ser é auto-engano em uma escala tão ampla, cuja magnitude dificilmente pode ser concebida". Que "estar vivo e não conhecer a si mesmo é acreditar que se está realmente morto. Pois o que é a vida exceto seres tu mesmo e o que, a não ser tu mesmo, pode estar vivo em teu lugar?"

E continua: Quem é aquele que duvida? De que ele duvida? A quem ele questiona? Quem pode lhe responder? Ele afirma simplesmente que não é ele mesmo e que, por ser outra coisa, se torna um questionador do que essa coisa é. Porém, ele jamais poderia estar vivo a menos que soubesse a resposta. Se pergunta, como se não soubesse, ele apenas demonstra que não quer ser a coisa que é. Ele a aceita porque vive; julga-a e nega seu valor, e se convence de que não conhece a única certeza pela qual vive.

Deste modo, ele fica incerto de sua vida, pois nega o que ela é. E é por causa desta negação que precisamos da Expiação, precisamos aceitá-La, porque a negação não pode provocar e, de verdade, não provoca nenhuma mudança naquilo que somos mas divide nossa mente "entre aquele que conhece e aquele que não conhece a verdade". Tu és tu mesmo, diz o Curso. Ou seja, nós somos nós mesmos. E não há nenhuma dúvida a este respeito. Mas duvidamos. E não paramos para perguntar que parte de nós pode realmente duvidar de nós mesmos. Na verdade, não pode ser uma parte de nós que põe isto em dúvida. Pois, se esta parte existisse estaria fazendo a pergunta àquela parte de nós que sabe a resposta. A única que existe. Se a parte que questiona fizesse parte de nós mesmos, de fato, a certeza seria impossível.

E o que é a Expiação? A Expiação é a correção do erro. Aceitá-La é corrigir "a estranha ideia segundo a qual é possível duvidares de ti mesmo e não ter certeza a respeito daquilo que és verdadeiramente". E é só isso que o Curso nos pede e é só isso que faremos. Pois nossa missão aqui não é reforçar a loucura em que já chegamos a acreditar. Por isso, praticamos aceitar a Expiação hoje. Ela ensina e demonstra que a Unidade do Filho de Deus não pode ser atacada por sua crença equivocada que o leva a pensar que não sabe o que é. Assim, nossa prática, hoje, é um convite a que aceitemos a Expiação para nós mesmos, "não para mudar a realidade, mas apenas para aceitar a verdade" a respeito do que somos a fim de podermos seguir nosso caminho na alegria do Amor infinito de Deus.

3 comentários:

  1. Mais do que simplesmente aceitar a verdade, precisamos antes saber qual é esta pretensa verdade.
    A verdade parace se configurar exatemente no entendimento daquilo que sou e do que imaginei ser até aqui.
    Se somos centelha de Deus, somos a divindade e talvez seja esta a grande questão.
    Dificil conviver com esta divindade que sempre foi desacreditada por todos que nos trouxeram até aqui. Cada a cada um repensar a própria divindade, sem medo do que ela representa, sem medo de que conciente dela, tornemo-nos mais precisos em nossas determinações, em nossas resoluções e em nossas emoções de amor e vida.
    Somos mais do que imaginamos ser porque somos tudo que deveríamos ser e nada está errado, somos nós que dificultamos o acerto.
    Hoje terça estaremos presentes em nosso encontro, não tenham dúvida disso.
    O coração ainda clama pela saudade que sentimos de nosso Eros, presença constante nos ultimos 14 anos.
    Obrigado pela dedicação e carinho de todos.
    Obrigado Nina, Obrigado Moisés.
    Beijos em todos.
    Cássio

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  2. Nina nos mandou um e-mail que já respondi, mas quero aqui agradecer não só a ela, mas a todos que de alguma forma sensibilizados com nossa momento nos fazem refletir mais e ao mesmo tempo nos dão força para que continuemos em nossa experiência divina com todas as suas manifestações.
    Respondendo a Nina, respondo a todos.
    Não tenha dúvida que nestes últimos meses nossa atenção tem sido disfocada também por conta da doença do Eros.
    Ele lutou muito e nós com ele. Fizemos de tudo, como só poderíamos ter feito....o sofrimento vinha junto e com ele a força pra continuar e tentar e acreditar inclusive no milagre.
    Lógico que a força interna, a crença na vida, a limitação da doença, não foram suficientes pra tirar nosso animo e entusiasmo de que conseguiríamos.
    Mas, os designios de Deus são diferentes de minha vontade divina de mudar o que tinha que ser concluído.
    Eros teve sua experiência divina, teve seu tempo e coube a mim, tomar a decisão de interromper o que já estava sendo determinado pra ser interrompido e no domingo depois do almoço tive que tomar a atitude e levá-lo. O sofrimento já era enorme e as 15hs acabou.
    Resta agora a lembrança, a saudade do que foi este ser que conosco viveu intensamente e numa providencial distração no tempo, só agora podemos perceber o quanto ele pertencia ao nucleo familiar e o quanto ele representou para todos nós.
    Somos gratos ao Eros pelos momentos felizes que sempre nos presenteou, foi um guerreiro um parceiro e principalmente cumplice de nossa história.
    Vanice mais que eu ainda sempre o teve como sombra, ela conversava com ele, ela brigava com ele, ela chorava com ele, com ele confidenciava seus conflitos, dores e alegrias.
    Ele nunca disse não....sempre presente ouvia, abanava o rabinho e aprovava....Eros nunca desaprovou nada, era superior demais para ficar se condoendo com lamentações baratas.
    Mas, mexesse com Vanice, mexesse com qualquer um que ele adotara, virava um leão feroz e sem dimensionar seu tamanho e força amendrontava e enfrentava o agressor sem o menos receio, ele sabia da força de seu amor e nada o fazer recuar de seu intento de defesa e zêlo por quem amava....foi um cãopanheiro, um cãofidente e um cãotinuo de primeira grandeza.
    Triste estamos, tristes ficamos, mas sabemos que ele fez parte de nossa experieência aqui nesta passagem e muito temos que aprender e aproveitar de seu convívio.
    Querida, a vida nos propiciou viver esta experiência divina, a vida continua e somos hoje melhores porque tivemos um Eros, mas não tenha dúvida que também a sua presença, sua companhia, apoio de todo o grupo são alavancas que muito nos entusiasmam e enriquecem.
    Obrigado pelo carinho e força, obrigado por vc estar perto de nossa experiência, obrigado por ser parte de nós.
    Se tudo é uma ilusão, Eros foi uma agradável e feliz ilusão.
    Beijos
    Cássio e Vanice

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  3. Olá Cassio e Vanice, eu também passei por essa situação cm o meu cachorrinho que era meu companheiro, meu amigo etc, ele se foi, mas amor que sinto por ele permanecerá sempre, porque só o amor é real, o amor que sentimos por tudo e por todos, ele me ensinou a amar a todos sem distinção e o curso é uma grande ferramenta para sabermos lidar com esses desafios do nosso dia a dia.
    Guarde sempre o amor que você sente pelo seu cachorrinho, pois isso é real.
    bjs

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