domingo, 15 de novembro de 2009

Por que viemos a este mundo?

Do mesmo modo que ontem, a postagem de hoje se dá em um horário já bastante adiantado, um horário em que as práticas, se ainda não chegaram ao fim, devem estar muito perto dele. Antes de dormir. Mas a lição 319, deste dia 15 de novembro, é uma das mais importantes - se é que se pode dizer que uma lição é mais importante do que outra qualquer - desta segunda parte do Livro de Exercícios. A importância de que falo, porém, não se refere a esta lição específica de forma a compará-la a outras, e sim ao fato de que em muito poucas oportunidades nos damos o direito de exprimir claramente nossa função neste mundo, apesar de nos perguntarmos muitas vezes as razões pelas quais vivemos o que vivemos aqui, neste mundo de ilusões. A importância, pois, que atribuo a esta lição em particular se deve ao fato de ela nos pôr em contato com a ideia que define nossa função neste mundo, e que explica a razão pela qual estamos aqui, caso ainda não a tenhamos aprendido.

Do seguinte modo:

Eu vim para a salvação do mundo.

1. Eis aqui um pensamento do qual toda a arrogância foi retirada e em que só a verdade permanece. Pois a arrogância resiste à verdade. Mas, quando não existir nenhuma arrogância, a verdade virá imediatamente e preencherá o espaço que o ego deixou desocupado por mentiras. Só o ego pode ser limitado e, por isso, ele tem de buscar metas restritas e limitadoras. O ego pensa que a totalidade tem de perder aquilo que um ganha. E, no entanto, é a Vontade de Deus que eu aprenda que aquilo que um ganha é dado a todos.

2. Pai, Tua Vontade é completa. E a meta que brota dela compartilha sua totalidade. Que objetivo, a não ser a salvação do mundo, me poderia ter sido dado? E o que, a não ser isso, poderia ser a Vontade que meu Ser compartilha Contigo?

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