domingo, 22 de novembro de 2009

O que vemos nos informa ou nos afeta?

Neste dia 22 de novembro, nossa lição é a de número 326.

Antes de passarmos a conversar a respeito da ideia para as práticas de hoje, gostaria apenas de registrar meu agradecimento a todos que comentaram as lições deste período de feriadão. Muito interessantes, enriquecedoras e amorosas as observações da Sania, da Carmen, da Nina e da Cristina. Muito obrigado a todas. Respondi ao comentário da Welwitschia - obrigado por compartilhar - a respeito da dificuldade da lição 324 lá no espaço dos comentários do dia 20 mesmo. Espero ter sido capaz de tornar mais fácil o entendimento.

Quanto ao comentário da Cristina, obrigado, querida, sua observação se refere exatamente à ideia que a lição nos oferecia para a prática. E nos traz uma nova oportunidade de aprendizado. Um exemplo bem claro da absoluta impossibilidade do julgamento. Pois só reagimos, de fato, às interpretações das coisas que vemos, não às coisas, que são sempre neutras. E que apenas, como dizia a lição de ontem, refletem as ideias que temos de tudo o que pensamos ver. Mas não são apenas os políticos que podem nos oferecer as lições que precisamos aprender a respeito de nós mesmos. Tudo mesmo, absolutamente tudo, olhado com atenção nos oferece sempre uma oportunidade de testar o modo com que olhamos para o mundo e, por consequência, para nós mesmos, que o criamos. Se o olhamos de modo correto, como já disse outras vezes, tudo o que vemos deve apenas nos informar. Se o que vemos nos afeta, é preciso que mudemos a forma de olhar, pois estamos julgando.

Como complementação às ideias com que trabalhamos nos dois últimos dias, a lição de hoje nos dá, para as práticas, uma ideia vai nos colocar em contato com o que somos na verdade. O que sempre fomos e que seremos para sempre, quando abandonarmos de vez a crença equivocada na separação. Ela se apresenta assim:

Eu sou um Efeito de Deus para sempre.

1. Pai, fui criado na Tua Mente, um Pensamento santo que nunca abandonou sua morada. Sou Teu Efeito para sempre e Tu és eternamente minha Causa. Continuo a ser tal qual Tu me criaste. Ainda habito onde Tu me estabeleceste. E todos os Teus atributos moram em mim, porque é Tua Vontade ter um Filho tão parecido com sua Causa, de tal modo que a Causa e Seu Efeito sejam indistinguíveis. Permite-me conhecer que sou um Efeito de Deus e que, por isso, tenho o poder de criar do mesmo modo que Tu. E que é assim tanto no Céu quanto na terra. Sigo Teu plano aqui e sei que no fim Tu reunirás Teus efeitos no Céu tranquilo de Teu Amor, onde a terra se desvanecerá e todos os pensamentos separados se unirão em glória na condição do Filho de Deus.

2. Vejamos a terra desaparecer hoje, primeiro transformada e, em seguida, perdoada, inteiramente desvanecida na Vontade santa de Deus.

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