sábado, 21 de novembro de 2009

O princípio fundamental da salvação

Neste dia 21 de novembro, a lição de número 325 nos devolve a uma ideia que já praticamos e que já vimos anteriormente, tanto no texto quanto no Livro de Exercícios. Uma ideia fundamental para nosso aprendizado. Uma ideia que pode nos levar mais facilmente a entender e a aceitar a responsabilidade por tudo aquilo que vemos, uma vez que tudo o que vemos é apenas reflexo daquilo que trazemos dentro de nós. Ou seja, para aproveitar algo do que lemos no encontro desta terça, nenhum de nós reage a nada diretamente, mas apenas à interpretação que fazemos das coisas que pensamos ver.

Vamos, pois, praticar assim hoje:

Todas as coisas que penso ver refletem ideias.

1. Este é o princípio fundamental da salvação: o que vejo reflete um processo em minha mente, que começa com minha ideia do que quero. A partir disso, a mente cria uma imagem da coisa que ela quer, julga favorável e, portanto, busca encontrar. Essas imagens são, em seguida, projetadas para fora, examinadas, consideradas reais e preservadas como pessoais. De desejos insanos surge um mundo insano. Do julgamento brota um mundo condenado. E dos pensamentos de perdão surge um mundo pacífico, com misericórdia para com o Filho de Deus, para lhe oferecer um lar benigno no qual ele possa descansar por um momento antes de prosseguir, para ajudar seus irmãos a seguirem adiante com ele, para encontrarem o caminho para o Céu e para Deus.

2. Pai nosso, Tuas ideias refletem a verdade e as minhas, separadas das Tuas, apenas inventam sonhos. Deixa que eu veja apenas o que reflete Tuas ideias, pois as Tuas, e só as Tuas, estabelecem a verdade.

2 comentários:

  1. Bom dia Moisés,
    Acabo de ler seus comentários de hoje e em seguida abro as manchetes do dia e leio sobre a morte de Celso Pitta.
    É inegável a relação de uma coisa com outra: não reagimos a nada diretamente, mas apenas à interpretação que fazemos das coisas que pensamos ver.
    Imediatamente me lembrei das discussões sobre o Lalau (Nicolau dos Santos Neto), quando o grupo das 3as feiras o julgava “através da interpretação pelo que pensávamos ver” e que a Anna Sharp insistia em mostrar o lado B da vida que aquele homem levava, com a destruição de sua família após o escândalo público. E agora vemos aí o resultado na vida de Celso Pitta, que parecia levar vantagem em tudo. Aí está ele, consumido pelo câncer, o que me pareceu surpreendente, pois eu sempre o via correndo maratona na USP, super saudável e preocupado com sua saúde, apesar de solitário e sem jeito de se aproximar das pessoas.
    Talvez nossos políticos nos ofereçam uma oportunidade para perceber o que é possível criar através da culpa e do julgamento, pois ver no outro é mais fácil do que olhar para nós mesmos. E com isso, podemos talvez aprender a frear, um pouquinho, o julgamento que destrói, e dar passagem para o Amor.
    Abraços a todos e bom final de semana,
    Cristina.

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  2. Moisés
    Só para registrar...
    Estou aqui firme na prática das lições...
    Bjs

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