sábado, 7 de novembro de 2009

O verdadeiro significado do Juízo Final

Hoje iniciamos a décima de nossas séries de lições destinadas a nos devolver, ou a nos oferecer, a "percepção verdadeira". Como não poderia deixar de ser há uma questão central que dá unidade às dez lições que começamos hoje com a de número 311. Um pequeno parêntese: Quem diria, não? Já nos aproximamos do final do ano. E, com ele, do encerramento de nosso primeiro ano de práticas em conjunto. Hoje, declarados, somos 48. Quantos seremos no próximo ano? Bem, voltemos à questão que vai orientar nossas práticas nos próximos dez dias e que se refere ao tão temido, porque não compreendido, Juízo Final, que o Curso nos apresenta da forma seguinte:

10. O que é o Juízo Final?

1. A Segunda Vinda de Cristo dá esta dádiva ao Filho de Deus: ouvir a Voz por Deus revelar que aquilo é falso é falso e que aquilo que é verdadeiro não muda nunca. E este é o julgamento no qual a percepção acaba. Primeiramente tu vê um mundo que aceita isso como verdadeiro, projetado a partir de uma mente, agora, correta. E, com essa visão santa, a percepção dá uma bênção silenciosa e, então, desaparece, alcançada sua meta e cumprida sua missão.

2. O juízo final sobre o mundo não contém nenhuma condenação. Pois ele vê o mundo como totalmente perdoado, inocente e totalmente sem própósito. Sem uma causa e, agora, sem uma função na visão de Cristo, ele finalmente some no nada. Aí ele nasceu e aí também acaba. E todas as imagens no sonho em que o mundo começou vão com ele. Agora, os corpos são inúteis e, por isso, se desvanecerão, porque o Filho de Deus não tem limites.

3. Tu, que acreditaste que o Juízo Final de Deus condenaria o mundo ao inferno junto contigo, aceita esta verdade santa: o Julgamento de Deus é a dádiva da Correção que Ele concedeu a todos os teus erros, libertando-te deles e de todos os efeitos que eles pareceram ter algum dia. Ter medo da graça redentora de Deus é apenas ter medo da liberação total do sofrimento, da volta à paz, à segurança e à felicidade, e da união com tua própria Identidade.

4. O Juízo Final de Deus é tão misericordioso quanto cada passo no plano designado por Ele para abençoar Seu Filho, e lhe pedir que volte à paz eterna que Deus compartilha com ele. Não tenhas medo do amor. Pois só ele pode curar toda a tristeza, enxugar todas as lágrimas e despertar suavemente de seu sonho de dor o Filho a quem Deus reconhece como Seu. Não tenhas medo disso. A salvação pede tu lhe dês boas vindas. E o mundo espera tua alegre aceitação, que o libertará.

5. Este é o Juízo Final de Deus: "Tu ainda és Meu Filho santo, eternamente inocente, eternamente amoroso e eternamente amado, tão sem limites quanto teu Criador, e inteiramente imutável e puro para sempre. Desperta, portanto, e volta para Mim. Eu sou teu Pai e tu és Meu Filho".

A partir deste texto introdutório, que o Curso nos orienta a ler todos os dias antes das lições desta série, passamos à lição de hoje, a de número 311, como já disse lá no início. Que se apresenta assim:

Julgo todas as coisas como quero que sejam.

1. O julgamento foi feito para ser uma arma contra a verdade. Ele separa aquilo contra o qual está sendo usado e o isola como se fosse uma coisa separada. E, então, faz dela aquilo que queres que seja. Ele julga aquilo que não pode compreender, porque não pode ver a totalidade e, por isso, julga de forma falsa. Não vamos usá-lo hoje, mas fazer dele uma dádiva Àquele Que tem um uso diferente para ele. Ele nos aliviará da agonia de todos os julgamentos que fazemos de nós mesmos e restabelecerá a paz de espírito, dando-nos o Juízo de Deus de Seu Filho.

2. Pai, esperamos com a mente aberta, hoje, ouvir Teu Juízo do Filho que Tu amas. Não o conhecemos e não podemos julgá-lo. E, assim, deixamos que Teu Amor decida o que ele, a quem Tu criaste como Teu Filho, tem de ser.

Um comentário:

  1. Lido e registrado, só que vou precisar tirar algumas dúvidas sobre este julgamento final, mas agora não posso... Tempo curto...Bjs

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