domingo, 25 de outubro de 2009

Aceitar a condição de filhos muito amados

A lição 298, para este domingo dia 25 de outubro nos convida a declarar a verdade a respeito do amor que sentimos pelo Pai e por Seu Filho. Uma declaração que nos liberta de uma vez por todas do medo. Certos de que nosso amor é aceito sem reservas. Pois reconhecer nosso amor, declará-lo com gratidão e reconhecer nossa completa e total dependência de Deus é aceitar nossa condição de filhos muito amados do Pai, para aprender e ensinar a viver a alegria perfeita, que é a Vontade d'Ele para cada um de nós.

Nossas práticas devem se dar da seguinte forma:

Eu Te amo, Pai, e amo Teu Filho.

1. Minha gratidão permite que meu amor seja aceito sem medo. E, dessa forma, sou por fim devolvido a minha realidade. O perdão retira tudo o que atrapalhava minha visão santa. E eu chego perto do fim de jornadas sem sentido, de carreiras loucas e de valores artificiais. Em lugar disso, aceito o que Deus estabeleceu como meu, certo de que só nisso serei salvo; certo de que atravesso o medo para encontrar meu Amor.

2. Pai, venho a Ti hoje, porque não quero seguir nenhum caminho a não ser o Teu. Tu estás a meu lado. Teu caminho é seguro. E eu sou grato por Tuas dádivas de refúgio garantido e de saída para tudo o que quer ocultar mu amor por Deus, meu Pai e por Seu Filho santo.

2 comentários:

  1. .
    .
    Olá crianças...

    Esse texto não é específico sobre a lição de hoje, mas creio que também pode ser uma boa colaboração.

    Texto que Sergio Condé traduziu do livro
    The Power of Love ”- do autor Paul Ferrini.
    ....................................................

    A Poder da Escolha

    Uma Prática Espiritual

    Aqueles que se fazem de vítimas estão pouco dispostos assumir
    responsabilidade pelo que estão criando em suas vidas. Eles criam uma
    bagunça, pensando que não são responsáveis por isto, e esperam que outros
    resolvam a coisas para eles.

    Uma vítima se sente impotente. Claro que ele não é realmente impotente.
    Ele poderia decidir, a qualquer hora, assumir a responsabilidade se
    investindo de sua própria autoridade. Mas ele finge que não pode fazer isso.
    E, freqüentemente, as pessoas acreditam nele. Elas acreditam na sua história
    e no seu choro. E depois de algum tempo, ele esquece que está fazendo o
    papel de vítima e começa a acreditar que realmente não tem qualquer escolha
    sobre a sua vida.

    Este não seria um problema se outros o deixassem livre para ocupar-se de
    seus pensamentos ilusórios. Mas geralmente, ele atrai aliados - outras
    vítimas que reforçam juntas as mesmas ilusões - assim como atrai também seus
    “salvadores” - aqueles que precisam salvá-los do seu drama, alguém que tome
    decisões por ele, ou então que assuma uma falsa e imprópria responsabilidade
    pela vida deles.

    Não apenas a promessa do salvador é sedutora para a vítima, mas também
    seu salvador se entrega como uma pessoa para ser o culpado, caso as coisas
    não funcionarem. Se o salvador não resolver o drama da vítima, isso agora se
    tornará a culpa do salvador. Nem é necessário dizer, isto de culpar os
    outros só fortifica a posição da vítima no papel dela.

    Esta é a história geradora de abusos que está presente em todas as
    relações de co-dependência. Uma vítima atrai inevitavelmente um
    algoz/vitimizador ou um salvador/cuidador. Aquele que se recusa aceitar suas
    responsabilidades atrai outro, que não perde por esperar para assumir estas
    mesmas responsabilidades.

    O problema é que os salvadores e os algozes têm uma atração compulsiva
    para controlar a vida dos outros. Qualquer responsabilidade que eles assumem
    implica em vínculos que aprisionam.

    Vítima e algozes abrem mão do próprio poder. Às vezes é duro ver como o
    algoz faz isso. Mas a compulsão para cuidar ou para controlar outro ser
    humano nasce de uma insegurança profunda, de uma inabilidade para assumir a
    responsabilidade apropriada por si mesmo.

    É por isso que as vítimas e seus algozes ou as vítimas e seus salvadores
    se atraem. Ambos estão se recusando a assumir a responsabilidade por si
    mesmos. Ambos são incapazes de fazer escolhas por si mesmos. Eles são
    co-dependentes. Cada um precisa do outro para decidir e cada um
    invariavelmente culpará o outro quando os problemas acontecerem, se
    multiplicando de forma intolerável.

    Para se tornarem autênticos, cada um têm que retomar o próprio poder e
    voltar a decidir apenas por si mesmo.

    Uma vontade livre é idêntica a uma habilidade para escolher. Ninguém
    pode ser autêntico se der o seu poder de escolha para outros, assim como
    também não podemos ser nós mesmos caso queiramos nos apossar do poder de
    escolha que é do outro. Cada pessoa tem que decidir ou escolher por si
    própria. Esta é uma verdade que desembaraça os nós da nossa encarnação.
    Qualquer tentativa para interferir com a escolha do outro é uma
    transgressão.

    Pessoas que têm uma tendência para serem vítimas ou algozes ou
    cuidadores/salvadores, têm que aprender a apoiar em si mesmos e a fazerem as
    próprias escolhas. Para fazer isso, eles têm que se desembaraçar das
    relações de co-dependência onde são ignorados os limites dos territórios
    individuais e onde o poder e a responsabilidade é inapropriadamente entregue
    ou tomado de outros.

    Continua...

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  2. Continuando...

    O que significa o auto-apôio?

    O auto-apôio significa que a pessoa valoriza quem ela é e busca viver em
    harmonia com suas crenças centrais. Ela sabe como nutrir a si mesma, como
    estabelecer metas em sua vida e como orientar-se e mover-se em direção a
    elas. Ele encontra um trabalho apropriado, apóia a si mesmo financeiramente,
    cultiva suas amizades, constrói seus sistemas de apoio e aprende a viver de
    uma maneira prática no planeta Terra.

    O auto-apôio significa que a pessoa não é mais dependente de seus pais
    ou de outra figura de autoridade para seu apoio. Ela não é mais controlada
    fisicamente por outros, nem financeiramente, nem emocionalmente, nem
    intelectualmente ou espiritualmente. Ela decide onde viver e como viver,
    decide em que acreditar, com quem quer estar e assim sucessivamente. Ela
    toma decisões por si mesma e assume a responsabilidade pelo que ela pensa,
    sente, diz e faz.

    Tudo isso faz parte do processo de crescimento para tornar-se uma
    pessoa adulta. Um verdadeiro adulto não é dependente de outros nem é,
    inapropriadamente, influenciados por eles. Ele é independente e auto
    direcionado.

    Claro que, ninguém cresce inteiramente antes de haver estado envolvido
    com outros intimamente. Muitos se casam e até mesmo tem filhos antes de
    saberem quem são. Quanto menos que eles sabem sobre eles mesmos, mais alta é
    a probabilidade deles traírem a si mesmos e os outros, com quem se
    relacionam.

    Tomar o tempo necessário para saber quem você é tem seu valor. Assim é
    mais fácil viver em sua própria pele e ser honesto sobre quem você é na
    relação com os outros. Esta honestidade e clareza machuca menos os outros e
    a chance de abortar suas relações diminui.

    Esta prática espiritual relaciona-se com o aprendizado em autorizar-se
    para sermos quem nós realmente somos. Diz respeito a dar-se a permissão para
    ser a pessoa única, autêntica que nós somos. Diz respeito a conectar com o
    nosso eu central, (core self) descobrindo e valorizando nossos talentos e ir
    fazendo aquelas escolhas que nos ajudarão a aprender e a crescer até a nossa
    plenitude como seres humanos.

    Ser Autêntico e Auto Autorizado em Nossas Relações com os Outros

    Relações maduras permitem a cada pessoa ser quem é. Isso não significa
    que haja nenhum momento de tensão, transgressão ou confusão sobre os limites
    de cada um. Todas as relações experimentam estes momentos. Mas, em geral, as
    pessoas em relações saudáveis, apreciam um ao outro como eles são, sem
    precisar fixarem ou mudarem um ao outro. Isso significa que eles são livres
    para se serem quem são e não têm que usar uma máscara ou adotar um papel
    incômodo para permanecerem na relação.

    A pergunta "eu posso ser eu mesmo com você?" deve ser perguntada a
    respeito de toda relações que nós temos. Os amantes, os sócios, os amigos
    íntimos, deveriam estar perguntando isto um ao outro. As crianças deveriam
    estar perguntando isto aos pais delas.

    Se a resposta para esta pergunta for "Não", nós precisamos saber por
    que. É porque a outra pessoa não nos permite sermos autênticos ou é porque
    nós não confiamos em nós mesmos suficientemente para nos revelar
    completamente? Ou será uma combinação da nossa falta de confiança, por um
    lado e a falta de aceitação por parte deles, pelo outro?

    Geralmente, o grau em que nós confiamos em nós mesmos, em que falamos e
    agimos autenticamente, determinará o grau em que nós atraímos as pessoas que
    nos aceitam como nós somos. Quanto mais comprometidos com nós mesmos somos,
    mais tendemos a atrair outros que gostam de nós e nos respeitam como nos
    somos.

    de Paul Ferrini

    Bençãos a todos.

    Carmen.

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