quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vamos nos decidir pelo Céu ou pela culpa?

Oba! Temos mais uma adesão. Bem-vindo, Eduardo. Fique à vontade, por favor, para se manisfestar, compartilhar, contribuir, comentar e até mesmo, eventualmente, corrigir o que lhe parecer equivocado sempre que achar necessário.

Estou querendo ter notícias da Dani, em virtude das informações que nos chegam pela imprensa a respeito da situação lá na Indonésia. Você pode nos dizer alguma coisa, Dani? Cris, você tem notícias dela? E em Cingapura como estão as coisas?

Antes de passarmos à ideia do exercício 280, deste dia 7 de outubro, que encerra mais uma de nossas séries, gostaria de chamar a atenção de todos os que passeiam por este espaço para algo que surgiu das conversas em nosso encontro para leitura do UCEM, ontem à noite. Para o Roberto, nosso querido amigo e colega de grupo, trazemos todos uma culpa, dita atávica, gerada pela crença na separação. Isto é, pelo fato de termos escolhido viver a experiência dos sentidos em um mundo ilusório. Para ele, não podemos nos livrar desta culpa enquanto estivermos no ego. Até porque ela é, na maior parte do tempo, inconsciente.

No entanto, como nos diz o Curso, a separação nunca aconteceu. Nem o ego, nem o corpo, nem o mundo existem. Assim, esta culpa, dita atávica, é também uma invenção do ego, para nos convencer de que ele, sim, existe, e para tentar nos convencer de que ele é real e verdadeiro. Da mesma forma que todas as coisas que ele, ego, cria na ilusão de sua própria existência. Ora, o ensinamento busca nos mostrar que o ego, bem como tudo o que ele cria, não existe e que a culpa é só uma "armação" dele, logo, acredito, é sim possível viver a ilusão deste mundo sem a culpa. Sabendo, é claro, que ele [o mundo] é apenas um sonho, que não vai durar, mas um sonho que pode ser "o sonho feliz" de que nos fala o Curso, em lugar do pesadelo que o ego quer que vivamos na culpa, enquanto ainda não somos capazes de abrir mão do sonho de mundo. Acreditar na culpa, atávica ou não, é que é dar força às ilusões do ego e prender-se à crença em sua existência e na realidade da separação. É limitar o Filho de Deus à condição de um corpo [que não existe] em um mundo [que também não existe].

Para curar este auto-engano, o Curso nos oferece os exercícios diários, com ideias que, praticadas, podem, sim, nos afastar de quaisquer pretensas culpas e nos levar cada vez mais perto da Vontade de Deus de alegria perfeita para nós. A lição de hoje se apresenta da seguinte forma:

Que limites posso impor ao Filho de Deus?

1. Aquele que Deus criou sem limites é livre. Posso inventar uma prisão para ele, mas só em ilusões, não na verdade. Nenhum Pensamento de Deus deixa a Mente de Seu Pai. Nenhum Pensamento de Deus é limitado de forma alguma. Nenhum Pensamento de Deus é nada a não ser puro para sempre. Posso impor limites ao Filho de Deus, cujo Pai quis que ele seja sem limites e seja igual a Ele Mesmo na liberdade e no amor?

2. Permite que eu preste homenagem a Teu Filho, hoje, pois só assim encontro o caminho para Ti. Pai, eu não imponho limites ao Filho que Tu amas e que criaste sem limites. A homenagem que presto a ele é Tua, e o que é Teu também pertence a mim.

Mais uma observaçãozinha final em relação ao que diz nosso colega e amigo Roberto em relação à culpa atávica me ocorre agora. Quando ele diz que ao buscarmos olhar para nós mesmos, em busca da paz, do amor ou da alegria, vamos sempre encontrar uma "eca", resultado dessa culpa, se buscarmos bem fundo mesmo. Isso não precisa ser assim, de acordo com o Curso. O treinamento da mente que a ideia, ou as ideias, do ensinamento nos oferece acerca do que é o ego e a respeito do que somos, na verdade, serve precisamente para que sejamos capazes de olhar o mais profundamente possível para o interior de nós mesmos e constatar que não há lá nenhuma "eca". Que continuamos a ser exatamente como Deus nos criou, que nunca nos separamos d'Ele e que estamos no Céu o tempo todo, em qualquer lugar em que estivermos. Pois, como o Curso diz, para finalizar, o Céu é apenas uma decisão que temos de tomar.

3 comentários:

  1. Moisés
    Li atentamente ao teu comentário e pratiquei a lição de hoje sem nenhuma dificuldade. Só quero comentar que achei a reunião de ontem absolutamente maravilhosa, clara em todos os sentidos e sobre todos os comentários dos colegas também. Acho bem normal que não vejamos de forma igual ao mesmo tempo, pois isto fica bem claro já na 1ªintrodução ao livro texto. Acho ótimo podermos pensar / sentir de forma diferente uns dos outros e nos reunirmos para comentar. Para mim, ontem caíram um monte de fichas, como dizia a Anna, e foi tudo ótimo, por isso agradeço a todos e também a Beth querida, que nos deu a honra de comemorar seu aniversário conosco e ainda por cima levou o bolo, humm...delicioso! Fiquem todos com Deus!
    Muitos beijos

    ResponderExcluir
  2. Oi Moisa,
    estamos bem aqui em Jakarta, gracas a Deus pq ficar em cima do anel de fogo as vezes testa mesmo nossa fe, o (medo) de explodir/soterramentos devido terremostos e tsunamis, etc...
    Enfim, mas isso nao e o motivo do sumico, eu machuquei a coluna ou melhor descobri q tenho hernia de disco, e passei por uns bons bucados de dor esses dias.
    E agora embora saiba q tenha criado isso estou cuidando ciente de que continuo como o Filho Divino de Deus e assisto meu ego e vejo como ele perde seu valor a cada dia que me perdoo por uma ilusao que criei e acreditei uma dia.
    Meus comentarios continuam baguncados espero q vc me entenda rsrsrs...


    Muitos desastres nesta regiao esse momento agora comeca a epoca da chuva tb.

    Muita paciencia na terra dos apa kabar(Como vai?) Bahasa Indonesia e a lingua daqui.
    bjo
    Dani

    ResponderExcluir
  3. Nina, obrigado por sua contribuição.
    É realmente perfeito que vejamos todos de forma diferente. É disso que se faz a diversidade. É isso que permite que imaginemos todos os aspectos diferentes pelos quais Deus pode se manifestar. É isso, basicamente, que precisamos aprender a perceber e a ver. Tudo e todos como aspectos diferentes da uma manifestação única e perfeita de Deus. Somos isso tudo que vemos e percebemos, da mesma forma que Deus. Então, apenas para confirmar e ressaltar sua observação, temos apenas de ser gratos por tudo e por todos. O tempo inteiro. Ou a maior parte do tempo possível. Sempre que nos lembrarmos.
    Obrigado.

    ResponderExcluir