Essa experiência, por ser única, exige que cada um a busque e a encontre por si próprio. Até porque, encontrada, ela é indescritível. Ela é o exemplo do "instante santo", de que fala o Curso. Assim, esperar que a experiência se apresente por intermédio de outro(s) é como tornar-se dependente de muletas para andar, é limitar-se e querer permanecer limitado. Não podemos depender delas. Ou corremos o risco de andar sozinhos, ou estaremos sujeitos a perder por completo o uso das próprias pernas.
O autoconhecimento, que nos mostra a unidade com Deus, exige que busquemos viver nossa própria experiência espiritual, abrindo-nos para receber a inspiração de dentro, não de fora. Cada um de nós vai recebê-la de maneira diferente e particular. Não há nenhum padrão. Nem certo, nem errado. Basta que tomemos a decisão de trilhar nosso próprio caminho, abandonado as aparentes limitações. Ou buscando superá-las. Sabendo que, para isso, podemos contar com a ajuda do Espírito Santo. Sempre.
A lição 278, deste dia 5 de outubro, tem muito mais a nos dizer a este respeito. Para tanto, nossas práticas de hoje se apresentam assim:
Se sou limitado, meu Pai não é livre.
1. Se eu aceitar que sou prisioneiro em um corpo, em um mundo no qual todas as coisas que dão a impressão de viver parecem morrer, então meu Pai é prisioneiro comigo. E é nisto que acredito, quando sustento que tenho de obedecer às leis que o mundo obedece; as fragilidades e os pecados que percebo são reais e não se pode fugir deles. Se sou limitado de qualquer modo não conheço meu Pai nem meu Ser. E estou perdido para toda a realidade. Pois a verdade é livre, e o que é limitado não é uma parte da verdade.
2. Pai, não peço nada a não ser a verdade. Tenho muitos pensamentos tolos a respeito de mim mesmo e de minha criação, e trouxe um sonho de medo para minha mente. Hoje, não quero sonhar. Escolho o caminho para Ti em lugar da loucura e em lugar do medo. Pois a verdade é segura e só o amor é certo.
Lembremo-nos de dar uma passada de olhos no texto que introduz e dá unidade a série que praticamos.
Indo pela mensagem da Eileen que creio complementa inclusive a lição de hoje, sobre nossa crença em nossas limitacões...
ResponderExcluirComo queres viver uma vida espiritual profunda sem fazer nenhum esforço?
Como digo sempre, nada neste curso nos é impingido, em nenhuma parte dele vemos algo nos sendo colocado como "obrigatório"... mas vale observar que, se faço um curso, mesmo que de qualquer outra natureza, ele terá lições e exercícios.
E se realmente pretendemos tirar o proveito do que pretendíamos do mesmo, no mínimo estudaremos e faremos tais lições, pois do contrário, pra que fazer o curso...? Torna-se inútil ou contraditório em sua proposta.
Mas até nisso nesse curso, temos a opção de escolher "quando" vamos fazer um uso "real" dele, a partir da liberdade que ele nos dá da livre escolha.
Pode ser hoje, mas posso resolver me empenhar só daqui a 10 anos, já que para o Espírito Santo tanto faz, pra Ele o tempo é irreal mesmo.
Mas fica a questão, se temos problemas a serem resolvidos, se estamos insatisfeitos com nossas vidas da maneira como tem se apresentado, e se temos uma solução de cura pra absolutamente tudo em mãos...
porque tanto adiamento em levar a coisa a sério ?
Porque não acreditamos no poder ILIMITADO que Deus nos deu.
Não apenas o possuimos, como está disponível a nós em tempo integral, mas com base nas experiências que criamos em nossas vidas, na crença do quanto somos limitados, não só em nossos corpos, mas em pensamentos, por acreditarmos que não possuimos conhecimentos suficientes para resolver tudo o que se apresenta, seguer tentamos conhece-lo melhor.
Continua....
Continuando...
ResponderExcluirAo invés disso, novamente nos contradizemos, já que acreditamos que somos limitados, porque continuamos a tentar resolver tudo sozinhos ?
Realmente, não faz sentido, aliás, como nada no ego faz sentido, por isso é chamado de "insano".
E claro todas as escolhas feitas nele, ou por ele e lógico, ou para ele, insanas igualmente.
Mas mesmo sabendo disso, adiamos, adiamos e adiamos o que pode ser a saída verdadeira para toda essa insanidade que tanto nos faz mal.
Quando não aguentamos mais, e chegamos a pedir socorro fora de nós,( e sempre fora de nós ) procuramos os curandeiros, milagreiros, pais de santo, pastores, entre outros, para nos "curar" do mal que nos aflige.
Só que se formos analizar direito, que poder é esse que pensamos que não temos, mas que essas pessoas tem, para nos "salvar" ? Ora, se tudo na minha vida sou eu quem crio, a partir desse mesmo poder que não acredito ter, esse poder dos "milagreiros", nada mais é que esse mesmo poder que temos, sendo "transferido" à outros, porque "acreditamos" que eles tem poder.
No simples ato de acreditar que o poder é deles, damos a eles nosso próprio poder, sem percebermos. E ainda saimos gratos, isso quando não pagamos caro pelo suposto "milagre".
Enquanto que, se seguirmos o curso, como se apresenta, fazendo seus exercícios, lendo as lições, encontraremos nele, a cura "efetiva" para qualquer idéia de mal.
Não só parece simples, como o é. Mas parece que não conseguimos nos empenhar o bastante, a ponto de poder não só ver isso, como "usufluir disso".
O que nos resta crêr, é de como damos "poder" aos nossos egos, que relutam tanto contra o fim de seu poder sobre nós... pois isso significaria sua queda do trono, e claro, ele não quer perder seu domínio.
Creio que aqui entra a pergunta da Eileen...
- Como queres viver uma vida espiritual profunda, sem fazer nenhum esforço ?
E mais as que deixo para refletirem...
Todo o poder que queremos, já temos.
Pois está no Deus que nos habita, totalmente disponível e "ilimitado". Porque então, ainda procuramos tudo fora, se tudo o que precisamos está aqui mesmo, dentro de nós, requerendo apenas um mínimo de esforço e disponibilidade para nos contactarmos com ele ?
Aliás, muito menos esforço, do que nos é exigido para resolver tudo sozinhos ?
O que ainda nos falta, para nos levar a colocar essa cura em prática, e começarmos a usufluir dele para a nossa própria felicidade ?
Carmen.
É isso aí, Moisés e Carmen. Vocês falaram tudo. Mesmo entendendo que o momento da tomada de decisão é pessoal e intranferível e que devemos respeitá-la, é inacreditável que algumas pessoas tenham tanto empenho em desdizer o ensinamento por anos a fio, sem ao menos se darem conta que estão dando tiro no próprio pé e dando um poder ilimitado ao ego.
ResponderExcluirS O C O R R O!!!
Bjs