quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O pecado não existe

Comecemos este dia 16 de setembro, dando as boas vindas a Ana Paula, que se junta a nós para as práticas de todos os dias, em busca, espero, do autoconhecimento, que é também o que fazemos pelas práticas da lições buscando lembrar-nos de nós mesmos e buscando entrar em contato com o divino em nós, com o que realmente somos. E que esquecemos. Bem vinda, Ana Paula. Fique à vontade para compartilhar sua experiência e seu aprendizado com todos nós.

A ideia da lição 259, que praticamos hoje, serve para facilitar as coisas para nós. Pois ela nos convida a lembrar que o pecado não existe. Não interessa o que nos ensinaram. Não importa nada do que aprendemos no passado. O passado não existe. O pecado não existe. O Filho de Deus é incapaz de pecar.

A experiência da qual resolvemos participar ao escolher vir ao mundo e viver a ilusão de, e em, uma forma perecível só pode nos oferecer as possibilidades relacionadas a erros e acertos, comuns a qualquer experiência, condição do aprendizado. Isto é o mesmo que dizer que, quando percebemos de forma equivocada, corremos o risco de errar e temos de arcar com a responsabilidade por tudo o que resultar da escolha não acertada. O mesmo vale para as escolhas que fazemos a partir da percepção verdadeira, que é o que estes exercícios visam a nos dar. E, neste caso, podemos nos regozijar pela alegria que resulta de acertar. Mas - e é muito importante lembrar disso - tanto os erros quanto os acertos não são nada mais do que partes da mesma grande ilusão. A grande ilusão, que não vai durar, e que apenas esconde de nós mesmos, e do mundo, por algum tempo, o que somos verdadeiramente.

A lição de hoje, então, como todas as outras busca nos mostrar o que precisamos fazer, o que precisamos pensar para apagar de nossas mentes a crença na ideia do pecado. A crença na ideia de que existe alguma coisa capaz de tornar um erro irreversível. Algo que, na verdade, não existe, algo que, na verdade, não podemos cometer.

Assim:

Que eu me lembre de que o pecado não existe.

1. O pecado é o único pensamento que faz a meta de Deus [nossa lição de ontem, lembram?] parecer inatingível. O que mais poderia nos cegar para o óbvio e fazer o estranho e o torto parecerem mais claros? O que mais gera nossos ataques a não ser o pecado? O que mais poderia ser a fonte da culpa que exige castigo e sofrimento, a não ser o pecado? E o que, a não ser o pecado, poderia ser a fonte do medo, que esconde a criação de Deus; e que dá ao amor as características do medo e do ataque?

2. Pai, hoje não quero ser louco. Não quero ter medo do amor nem buscar abrigo em seu oposto. Pois o amor não pode ter nenhum oposto. Tu és a Fonte de tudo o que existe. E todas as coisas que existem permanecem Contigo e Tu com elas.

2 comentários:

  1. Oi
    E difícil aceitar que o pecado não existe por causa da nossa crença, desde que nascemos, é colocado para nós todos os pecados: não faz isso, não faça aquilo, não , não e não!!
    Então vivemos sempre na culpa de que estamos pecando, que o que estamos fazendo é ilegal, é imoral e engorda. Só por Deus mesmo!!!
    O que eu acredito é na ação e reação, não faça aquilo que não gostaria que fosse feito para vc!!! Eu acho que essa é uma regra básica para a convivência pacifica e sem pecado.
    bjs

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  2. Acho que você está fazendo uma pequena confusão aqui, Duda. Ação e reação ou causa e efeito não tem nada a ver com pecado.
    De acordo com o Curso, precisamos mesmo é limpar nossa mente da ideia de que somos capazes de cometer erros irreversíveis, imperdoáveis - pecados. Isto é, tudo o que podemos fazer para aprender, neste mundo, é errar. Ou acertar. Mas o erro é a mola propulsora da experiência, do aprender. E todos os erros são corrigíveis. Ou não haveria aprendizado. Nem acertos.
    Se, ainda de acordo com o ensinamento, aprendemos que Deus só diz sim. Isso significa que todos os nãos que nos ensinam são erros. E nos são ensinados para evitar que cometamos erros. O que, em si, é também um erro. É claro que, neste mundo, podemos aprender a partir de um não. Se escolhermos assim. E também podemos aprender a partir de qualquer sim. Também se escolhermos.
    Na verdade, o que importa mesmo é aprender e acolher de braços, corações e mentes abertos toda e qualquer situação que se nos apresente. Por entender que ela é resultado de uma escolha que fizemos nalgum momento. Mesmo quando não conseguimos lembrar que a fizemos. Ou quando. Ou por que razão.
    Se aprendermos a fazer isso, veremos que será possível apagar de uma vez por todas a noção de pecado que o ego, e o mundo da ilusão que ele cria, quer nos fazer acreditar que existe. E aprenderemos a olhar de modo diferente para qualquer coisa "aparentemente" errada. E aprenderemos a nos perdoar por quaisquer escolhas que estejam nos impedindo de viver a alegria perfeita que Deus quer que vivamos. Como dizia a leitura que fizemos na terça, é preciso que tomemos a decisão de compartilhar nossa percepção [verdadeira ou equivocada] com o Espírito Santo. Sempre. Para que comecemos a aprender que quanto mais olharmos para o medo [ou para o pecado]de forma honesta menos o veremos.
    Obrigado por comentar.

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