quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A necessidade da repetição

Neste dia 17 de setembro, com a lição 260, encerramos mais uma das séries de lições deste segunda parte do Livro de Exercícios, a parte que busca nos levar à "aquisição de percepção verdadeira", conforme o texto propõe, como já disse várias outras vezes.

As repetições são necessárias? Ou tantas repetições são mesmo necessárias?, podemos nos perguntar. E a resposta, eu diria, é bem simples. A mente que compartilhamos, ou melhor, as formas de pensar que compartilhamos são o resultado de milhares de anos de aperfeiçoamento do raciocínio lógico e de pesquisas científicas, psicológicas e filosóficas, que nos legaram a ideia de que existe alguma coisa verdadeira no mundo material, no mundo das formas. E o mundo todo, e as coisas todas do mundo, e as pessoas todas no mundo, continua a desenvolver este mesmo tipo de raciocínio, continua a tentar nos ensinar que tudo o que somos é um corpo, que somos mortais, e que não restará nada de nós, quando o tempo do corpo findar.

Quantos de nós ainda acreditam que é preciso fazer alguma coisa no mundo para melhorá-lo?

Quanto tempo, então, vocês acham que devemos dedicar a treinar nossa mente para escapar de todo este engano? Para nos livrarmos deste auto-engano? Não valerá a pena repetir e repetir tantas vezes quantas necessário, para podermos entrar em contato com a verdade a nosso próprio respeito? Para descobrirmos nossa verdadeira Identidade? Não é pela repetição que as criancinhas aprendem? E não recebemos a indicação de que, se quisermos entrar no Reino, precisamos nos tornar iguais às criancinhas?

A ideia para nossas práticas de hoje busca nos chamar a atenção para algo que esquecemos, para algo que a crença no pecado "aparentemente" apagou em nós. E que precisamos resgatar. Para viver o que, de fato, somos. E para experimentar viver no mundo, apesar dele, a alegria perfeita que é a Vontade de Deus para nós. Praticamos, então, assim:

Que eu me lembre de que Deus me criou.

1. Pai, eu não criei a mim mesmo, apesar de, em minha loucura, pensar tê-lo feito. Entretanto, como Teu Pensamento, não deixo minha Fonte, e continuo a ser parte Daquele que me criou. Teu Filho, meu Pai, chama por Ti hoje. Que eu me lembre de que Tu me criaste. Que eu me lembre de minha Identidade. E permita que minha inocência se eleve novamente diante da visão de Cristo, por meio da qual quero olhar para meus irmãos e para mim mesmo hoje.

2. Agora nossa Fonte é lembrada e Nela encontramos, enfim, nossa verdadeira Identidade. Somos, de fato, santos, porque nossa Fonte não pode conhecer nenhum pecado. E nós, que somos Filhos de Deus, somos iguais uns aos outros e iguais a Ele.

Um comentário:

  1. Ok. Lido e relido, não sei ainda se entendido, de fato, mas me entregando ao Esp.Sto., de coração aberto para que ELE clareie para mim o que SÓ ELE SABE que é preciso clarear neste momento da minha vida aqui no mundo dos sentidos, da ilusão.
    Obrigada!
    Bjs

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