terça-feira, 30 de junho de 2009

Erguendo barreiras à consciência do Ser

As próximas 20 lições com que vamos trabalhar, e a revisão que se seguirá a elas, encerram a primeira parte do livro de exercícios do UCEM. São lições muito importantes porque buscam nos indicar a forma de chegar a uma meta unificada. Já no texto que introduz as lições da 181 a 200, o Curso diz que estas últimas lições "são orientadas especificamente para ampliar horizontes e indicar caminhos alternativos às barreiras particulares que mantêm tua visão estreita e limitada demais para permitir que vejas o valor de nossa meta".

Os exercícios se destinam a "erguer essas barreiras, ainda que de forma breve". Pois "só as palavras não podem transmitir a sensação de alívio que traz erguê-las. Mas a experiência de liberdade e de paz, que chega quando desistes de teu controle rígido daquilo que vês, fala por si mesma". As palavras deixarão de ter importância pelo aumento da motivação que a prática nos trará.

Assim, vamos começar uma jornada que nos levará "para além das palavras, concentrando-nos em primeiro lugar naquilo que ainda impede [nosso] progresso". Isto é, vamos buscar conhecer e viver a experiência daquilo que existe além de nossa posição defensiva. Uma experiência que não podemos ter enquanto a negarmos. Para tanto vai ser necessário que tentemos "ultrapassar todas as defesas por alguns instantes a cada dia". Só isso.

Deste modo, neste dia 30 de junho, começamos nossa caminhada com a lição 181, cuja ideia central é: Confio em meus irmãos, que são um comigo.

E aprendemos que confiar em nossos irmãos é um passo essencial para estabelecer e sustentar a fé em nossa capacidade de transcender a dúvida e a falta de convicção estável em nós mesmos. Aprendemos ainda que quando atacamos um irmão, deixamos claro que ele é limitado por aquilo que percebemos nele. Não somos capazes de olhar além de seus erros. Ao contrário, nos os ampliamos e os transformamos em barreiras que nos impedem de ter consciência do Ser que está além de nossos próprios equívocos, e além dos pecados aparentes dele bem como dos nossos.

Nossa prática de hoje convida e ensina a mudar o foco de nossa percepção e, com isso, a mudar o que vemos. A ver de modo diferente. Vamos tentar olhar apenas para a inocência que está sob toda e qualquer aparência que vemos. Ao mesmo tempo em que deixamos de lado toda e qualquer meta que tenhamos estabelecido anteriormente e também qualquer uma que tenhamos planejado para o futuro. Concentramo-nos no instante presente, abandonando tudo o que passou e esquecendo de tudo o que pensamos que possa vir a acontecer no futuro.

Vamos nos valer dos seguintes pensamentos para bloquear qualquer barreira que, sob qualquer forma, possa se interpor em nossa prática e nos atrapalhar de atingir a meta a que nos propomos de acordo com o Curso:

Não é para isto que quero olhar.
Confio em meus irmãos, que são um comigo.

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