terça-feira, 9 de junho de 2009

Um agradecimento

Caros, caras,

gostaria de não ter deixado que a semana que passou acabasse sem registrar, com muita gratidão e alegria, o prazer que foi ter a presença da Anna para a leitura do UCEM, na última terça-feira, em que comemoramos também o aniversário do amigo Salvador. Uma leitura, aliás, de um texto maravilhoso, que me permitiu - e espero que a todos os que estiveram conosco - a reflexão pelos vários dias que se seguiram. Esta postagem, pois, se faz como uma forma tardia de agradecimento a ela.

O texto, intitulado Da percepção ao conhecimento, da página 273, no capítulo 13 do livro, começa por nos dizer que "toda cura é libertação do passado", e que "é por isso que o Espírito Santo é o único que cura", porque "Ele ensina que o passado não existe, um fato que pertence à esfera do conhecimento e [que], portanto, ninguém no mundo pode conhecer". E continua: "De fato, seria impossível estar no mundo com esse conhecimento. Pois a mente que conhece isso, de forma inequívoca também tem o conhecimento de que habita na eternidade e não usa qualquer percepção. Portanto, ela não leva em consideração onde está, porque o conceito 'onde' não significa nada para ela. Ela sabe que está em toda parte, assim como tem tudo e para sempre".

Na discussão que se seguiu à leitura, a Anna destacou o fato que de que o conhecimento nunca tem nada de parcial, abrangendo tudo em todos os aspectos. Assim, conforme nos diz o texto, "cada aspecto é total" e, por isso, nenhum deles pode ser separado dos outros. Somos - cada um de nós é - um aspecto do conhecimento que está na "Mente de Deus Que" nos conhece, a todos e a cada um. Deste modo, cada um de nós tem de ter todo o conhecimento, pois todo o conhecimento está em cada um de nós, assim como estamos em Deus e Deus em nós.

Importante também é notar que, ainda de acordo com esta leitura e com a orientação da Anna, "a percepção, [mesmo] no seu mais alto grau, nunca é completa. Mesmo a percepção do Espírito Santo, tão perfeita quanto a percepção pode ser, não tem significado no Céu". Ela pode chegar a todos os lugares sob a orientação do Espírito Santo, mas "nenhuma percepção, por mais santa que seja, durará para sempre".

Isto nos leva à conclusão de que "a percepção perfeita tem muitos elementos em comum com o conhecimento", o que torna possível "sua transferência para ele". Porém, "o último passo tem de ser dado por Deus, porque o último passo na tua redenção, que parece estar no futuro, [já] foi realizado por Deus na tua criação. A separação não o interrompe. A criação não pode ser interrompida. A separação é apenas uma formulação falha da realidade, sem absolutamente nenhum efeito".

E aí está o milagre da criação: "o de que ela é una para sempre". E é por isso que todo milagre que oferecemos ao Filho de Deus não é nada mais do que "a verdadeira percepção de um aspecto do todo". E "embora cada aspecto seja o todo", na percepção ainda não podemos saber disso, porque não vemos que "cada aspecto é o mesmo, percebido à mesma luz e, portanto, um só". Assim, cada um daqueles que vemos sem o passado nos traz para mais perto do fim dos tempos, por trazer às trevas uma visão curada e curadora, que capacita o mundo a ver.

O texto diz mais ainda, convida-nos a nos alegrarmos com a cura e, em sintonia com as últimas duas ou três lições que fizemos, afirma que "a dádiva de Cristo tu podes conceder e não podes perder a dádiva de teu Pai". Por isso, somos convidados ainda a oferecer "a dádiva de Cristo a todas as pessoas em todos os lugares, pois os milagres oferecidos ao Filho de Deus por intermédio do Espírito Santo" nos colocam em sintonia com a realidade. Por fim, apenas para não me estender muito nesta postagem, a leitura nos fala que estaremos liberados para o conhecimento, quando virmos nossos irmãos como nós mesmos, pois teremos, assim, aprendido a nos libertar com Aquele Que conhece a liberdade.

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