domingo, 14 de junho de 2009

Identificando-nos com o Pensamento de Deus

A lição 165, para este dia 14 de junho, nos traz a seguinte ideia: Que minha mente não negue o Pensamento de Deus. Uma ideia a respeito da qual precisamos refletir com bastante tranquilidade, com vagar e serenidade. Para identificar em nós mesmos que aspectos de nosso viver, de nosso estar-no-mundo, podem se revelar uma forma de negação do Pensamento de Deus.

Quando não vivo o que sou, nego o que sou. Nego a verdade e escolho viver a ilusão, me separo de mim mesmo, me divido e, por consequência, me separo de tudo e de todos, vendo o mundo apenas como a projeção da negação daquilo que é verdadeiro e que sempre viveu em mim. Aquilo que, de fato, vive e viverá para toda a eternidade.

Só meus próprios pensamentos de miséria e morte escondem de mim, e do mundo que crio, a alegria e a felicidade perfeita, e a vida eterna, herança de meu Pai para mim e para todos, na unidade que somos.

Uma ideia recorrente, e de extrema importância, no ensinamento, para entendermos o fundamento de todas as coisas é aquela que diz que "pensamentos não deixam sua fonte". E são nossos pensamentos que criam, ora a realidade por que ansiamos - quando os pensamentos estão ligados à Fonte que nos criou na verdade, no amor e na luz -, ora a ilusão, quando criamos uma aparente realidade que nos afasta da verdade do que somos.

Precisamos saber, porém, que, quando nossos pensamentos não criam de acordo com a verdade do que somos, apenas acrescentamos ilusão as nossas próprias ilusões e a todas as ilusões daqueles de nós que ainda acreditam poder estar separados uns dos outros e de Deus, da Fonte de tudo o que existe para todo o sempre. E que as ilusões, por não serem parte da verdade, não podem durar, nem negar o que somos.

Nossa prática hoje é apenas lembrar de que o Pensamento de Deus, Que nos criou, nunca nos abandonou e nem nunca ficamos separados d'Ele por nenhum instante sequer, que Ele nos pertence, que vivemos por Ele, n'Ele nos movemos, mantendo-nos em unidade com todas as coisas.

Praticamos viver a segurança, a mansidão, a harmonia, a cura, a alegria, a paz de espírito, o descanso sereno, o sono e o despertar tranquilos, reconhecendo apenas que eles moram em nós. Praticamos a aceitação do Céu, que já é nosso, basta pedir. E pedir com vontade. Nem precisamos da certeza de que o que pedimos é a única coisa que queremos, pois saberemos, ao receber, que encontramos o tesouro que sempre buscamos. Praticamos a esperança que afasta todas as dúvidas, porque aceitamos a certeza de que o Pensamento de Deus, de quem somos anfitriões, habita em nós e que podemos contar com Ele agora e sempre.

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