segunda-feira, 15 de junho de 2009

Escolhendo aceitar as dádivas de Deus

Atrasei-me para a postagem da lição 166, deste dia 15 de junho, porque acometido de uma gripe cavalar [apenas no sentido de muito forte], que só não chamo de equina por receio de que se espalhe a notícia de mais uma pandemia de gripe associada a nossos amigos animais. É para se pensar, pois, na escolha que fazemos de aceitar ou não as dádivas e o poder que herdamos do Pai. Se os aceitamos, aprendemos que nada nos falta, nem nada nos pode atingir. Nem doença, nem morte. Se não os aceitamos, ficamos sujeitos, de vez em quando, a criar e contrair algum fruto de nossa aposta na realidade da ilusão.

A lição de hoje diz: As dádivas de Deus me são confiadas. E diz que, com isso, todas as coisas nos são dadas, pois Deus tem em nós - em cada um de nós - uma confiança infinita. Por isso, Ele nos dá tudo, sem exceções, sem reservar nada daquilo que possa contribuir para a nossa felicidade. Mas há uma condição. Apenas uma. A de que nossa vontade seja una com a d'Ele. Pois, não sendo assim, podemos pensar que existe outra vontade além da d'Ele.

Nesta ideia louca, a de que pode haver outra vontade além da Deus, se baseia a feitura do mundo. Deste mundo, que, por não ser a Vontade de Deus, não é real. Porém, "aqueles que o imaginam real ainda têm de acreditar que há outra vontade, e uma vontade que leva a efeitos contrários daqueles que Ele deseja" [uma gripe muito forte, por exemplo]. Isso é impossível, de fato, mas cada mente que olha para o mundo e o considera como certo, sólido, confiável e verdadeiro acredita em dois criadores; ou em em um só, apenas ele mesmo.

De certo modo, é isso que vivemos a maior parte de nosso tempo aqui. Ora acreditamos que tudo o que existe verdadeiramente é a Vontade de Deus, e experimentamos a alegria da unidade, ora acreditamos que existe outra vontade que pode se contrapor à d'Ele, e experimentamos de forma dolorosa todas as coisas que a crença na ideia da separação nos oferece. Medo, raiva, dor, doença, pobreza, miséria, infelicidade, culpa, onipotência egóica, orgulho e tudo mais que a ilusão nos apresenta como "as verdades" deste mundo.

Por isso, a lição de hoje nos diz que recebemos a função de liberar o mundo da dor. Para tanto, Deus confia todas as Suas dádivas a cada um de nós para que possamos, na felicidade, ser as testemunhas do quanto pode se transformar a mente daquele que escolhe aceitar Suas dádivas e sentir sobre si o toque de Cristo. Esta é nossa missão hoje. A isso se destina nossa prática, pois Deus confia que seremos capazes de compartilhar com o mundo inteiro tudo aquilo que recebemos.

Um comentário:

  1. Atrasada, mas consegui...Meu computador resolveu fazer greve, mas já se acalmou. Só quero registrar que hoje me senti grata o dia todo, ou seja, acho que consegui (sem nenhum esforço) aceitar as Dádivas de Deus!
    Que maravilhoso é este estado de espírito!!!!!!!!! Moisés, Obrigada! Lindo texto! Espero que amanhã (hoje) esteja melhor da gripe para nos orientar na leitura no encontro com o grupo.
    Fique com Deus!

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