sexta-feira, 26 de junho de 2009

Eliminando um dos obstáculos à paz

Não lembro se já lhes falei de uma mensagem que recebi de Neale Donald Walsch, o autor da trilogia Conversando com Deus. Na mensagem a que me refiro, ele trata da morte, que exerce sobre todos nós uma tal atração, que passa a ser, conforme nos diz o Curso em seu capítulo de número 19, um dos obstáculos à paz.

Neale diz em sua mensagem que, quando uma pessoa que amamos deixa o corpo, isso deve ser um motivo de júbilo, de alegria, para nós que ficamos. E isso não significa que não possamos nos sentir tristes. Porém, mais do que nos empurrar na direção da tristeza e, às vezes, até nos abandonar lá, isso deve servir também para nos trazer à consciência o fato de que a pessoa amada, a que aparentemente partiu, celebra agora o "Dia da Continuação" da vida, que não acaba nunca.

Precisamos nos lembrar de que ela passa, agora, pela experiência mais gloriosa que podemos imaginar. Experimenta, de verdade, o Céu. Também precisamos nos lembrar de que vamos continuar a nos reunir a ela. Porque nem chegamos, de fato, a nos separar. Pois a Essência do que ela é continua conosco. Ou já nos esquecemos do ensinamento segundo o qual "as ideias não deixam sua fonte"? Assim, basta que pensemos nela para que ela esteja conosco. Pelo tempo que quisermos. Para podermos agradecer o privilégio de a ter tido em nossas vidas. Por toda a alegria que ela nos proporcionou, por toda a sabedoria que ela dividiu conosco. Por todo o amor que ela partilhou e nos ensinou a estender.

Digo isto, neste dia 26 de junho, dia da lição de número 177, na revisão em que voltamos a pensar a respeito das ideias que nos foram oferecidas pelas lições 163 e 164, em função da notícia da morte de Michael Jackson. Para que seus fãs, as pessoas que o amavam, não se entristeçam tanto. Para que saibam que ele é livre, na condição de Filho de Deus. Como nos lembra uma das ideias que revisamos: Não há morte. O Filho de Deus é livre.

Assim em nossa prática de hoje, lembramos mais uma vez de começar o dia e a prática com o pensamento:

Deus é só Amor e, portanto, eu também.

1. (163) Não há morte. O Filho de Deus é livre.

Deus é só Amor e, portanto, eu também.

2. (164) Agora somos um com Aquele Que é a nossa Fonte.

Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Do mesmo modo terminamos nossas práticas e nosso dia com o mesmo pensamento. Gratos por partilhar com o mundo o pensamento santo, que nos põe em contato com aquilo que somos, na verdade, com Deus, em Deus e por Deus: só Amor.

Um comentário:

  1. Estou pensando... Ainda não clareou... Por enquanto continuo sabendo que "Deus é tudo que me falta para compreender o que eu não compreendo". Sempre que me senti confusa na vida lembrei desta frase do Raul Seixas e agora também. Bjs

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