quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Entender que os desafios são sempre internos

LIÇÃO 273

A serenidade da paz de Deus é minha.

1. Agora talvez estejamos prontos para um dia de tranquilidade imperturbável. Se isso ainda não for possível, ficamos contentes e até mesmo mais do que satisfeitos em aprender de que modo se pode alcançar um dia assim. Se dermos espaço para um incômodo, vamos aprender como desfazê-lo e voltar à paz. Precisamos apenas dizer a nossas mentes com convicção: "A serenidade da paz de Deus é minha." e nada pode penetrar na paz que o Próprio Deus dá a Seu Filho.

2. Pai, Tua paz é minha. Que necessidade eu tenho de temer que qualquer coisa possa roubar de mim aquilo que Tu queres que eu conserve? Eu não posso perder Tuas dádivas para mim. E, por isso, a paz que Tu deste a Teu Filho ainda está comigo, no silênico e no meu amor eterno por Ti.

*

COMENTÁRIO:

Uma das pessoas que comentam um livro de um escritor chamado David Deida, que um amigo me emprestou, diz, a respeito do tema do livro, que "o desafio [que enfrentamos] é estritamente interno. O convite é para que nos elevemos acima de nossa mediocridade, para abdicarmos do hábito de dar desculpas por nossa própria preguiça, para pararmos de nos desculpar por sermos quem somos, e para pararmos de culpar os outros ou nossa infância por aquilo que nos tornamos".

Acredito que esta fala pode nos auxiliar a estender a reflexão a respeito da ideia que se apresenta para nossas práticas desta quinta-feira, dia 30 de setembro. Se entendermos que tudo o aquilo que se apresenta a nós se apresenta apenas a partir de uma solicitação interna, muitas vezes inconsciente, haveremos, sem dúvida nenhuma, de nos apressar para eliminar a preguiça que nos impede de assumir a responsabilidade pelo estado de coisas que vemos em nossa vida. Entendendo, pois, que os desafios são sempre internos, não mais será possível que nos demos ao luxo de ignorar a voz interior que fala conosco constantemente.

Começaremos a perceber também, sem sombra de dúvida, que não nos serve de nada buscar desculpas para a situação em que nos encontramos e que certamente não há necessidade de nos desculparmos por sermos quem somos. Também não haverá razão nenhuma para que busquemos culpados por estarmos onde estamos e nem nossa experiência anterior, nem as dificuldades que enfrentamos na infância vão servir de justificativa para explicar o que nos tornamos. Entenderemos que apenas as escolhas que fazemos, cientes ou não delas, nos levam a avançar. E aprenderemos a trazer à consciência aquelas escolhas que nos trouxeram a lugares que aparentemente não foram os que escolhemos.

"A serenidade da paz de Deus é minha." O que há para se temer, desculpar ou justificar, se aquilo de que precisamos para desfrutar da serenidade e da alegria está a nossa disposição, nos pertence?

Precisamos apenas tomar a decisão. E repetir, e repetir com convicção, as palavras da ideia que praticamos.

4 comentários:

  1. Caros, caras,

    Só estou me manifestando para dar as boas vindas à Silvana, que se juntou a nós ontem.

    Bem-vinda, Silvana. Como de hábito, quero lhe dizer que espero que você encontre aqui alguma coisa que possa trazer clareza e mais luz a sua experiência neste mundo.

    Ao mesmo tempo, você está convidada como todos a se manifestar, a colaborar, a contribuir, ilustrando sua presença entre nós com seu entendimento, criticando o que lê, ou acrescentando pontos que você julgar necessário para esclarecer determinado comentário. E é claro que você também pode buscar esclarecer suas dúvidas e contar experiências suas sempre que julgar necessário.

    Obrigado por se juntar a nós.

    ResponderExcluir
  2. Moisés
    Sigo aqui praticando com afinco e me sentindo serena. Ai como é bom!!!
    Gostei do tom incisivo do comentário, rs...
    Vou até imprimir e deixar por perto para usar quando o ego se manisfestar tentando me enrolar se sentindo "vitimado"...rs...
    Obrigada!
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Obrigado, Nina.

    Tom incisivo?...rsrsrs

    Lembra que, no mínimo, cinquenta por cento da responsabilidade pelo entendimento de uma mensagem qualquer é do receptor.

    Se o tom incisivo foi bom, ótimo...

    Obrigado por comentar.

    ResponderExcluir
  4. Moises. Obrigada por todo apoio que nos entrega atraves dos comentarios.
    Brevemente nao estarei em Jakarta com o grupo daqui. E fico contente em saber que existe um grupo no qual posso participar quando estiver em SP.

    ResponderExcluir