segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Memórias, sugestões, programação, hipnose

LIÇÃO 249

O perdão põe fim a todo sofrimento e a toda perda.

1. O perdão pinta um quadro de um mundo no qual o sofrimento acabou, a perda passou a ser impossível e a raiva não faz nenhum sentido. O ataque acabou e a loucura tem um fim. Que sofrimento é concebível agora? Que perda pode ser mantida? O mundo se torna um lugar de alegria, de abundância, caridade e doação infinita. Agora ele é tão parecido ao Céu que rapidamente se transforma na luz que reflete. E, deste modo, a jornada que o Filho de Deus começou termina na luz da qual ele veio.

2. Pai, queremos devolver nossas mentes a Ti. Nós as traímos, mantendo-as em um laço apertado de amargura e as amedrontamos com pensamentos de violência e de morte. Agora queremos descansar em Ti mais uma vez, assim como Tu nos criaste.

*

COMENTÁRIO:

Do mesmo modo que a ideia para as práticas desta segunda-feira, dia 6 de setembro, complementa a ideia de ontem, vou estender o comentário feito para aquela lição.

De uma certa forma, aquilo que aprendemos com o Dr. Hew Len, do livro Limite Zero, a respeito do qual falamos logo no início deste ano, é mais ou menos a mesma coisa que encontramos no livro Hipnotizando Maria, de Richard Bach, do qual falamos ontem e há não muito tempo.

As práticas que nos aconselha o Dr. Hew Len visam a nos desprogramar, ou seja, a zerar as memórias que acumulamos ao longo do tempo a partir das experiências por que passamos, a fim de que possamos olhar para o mundo livres de qualquer programação, ou pré-conceitos.

No caso dele, fazemos isto praticando as afirmações que limpam nossa memória dos problemas, de questões e dúvidas e de julgamentos, dirigindo-nos à divindade e dizendo:

Sinto muito.
Me perdoa, por favor.
Obrigado.
Eu te amo.

Fazemos isto não como um pedido ou como uma prece, mas simplesmente como uma forma de nos lembrarmos da divindade interior. E podemos fazê-lo para solucionar um conflito qualquer aparente de que tenhamos consciência e mesmo aqueles de que não temos ciência, que se apresentam apenas como um leve desconforto ou como uma ansiedade ou angústia inexplicável.

Já no caso de Richard Bach, a metáfora da programação toma a forma da ideia de que somos hipnotizados desde o berço [e, quem sabe, desde antes ainda]. E desde então passamos a aceitar sugestões a respeito de nós mesmos, do que somos, do que devemos e não devemos fazer, de como orientar nossa vida e assim por diante.

A fórmula [bom que exista uma, não?] para a desipnotização é  mudar as sugestões que damos a nós mesmos e tomar consciência das sugestões que recebemos, e não aceitá-las como verdades sem antes verificar o efeito que elas podem trazer a nossa experiência, a nossa vida.

Pode-se dizer com certeza que a prática diária das lições do UCEM é uma das formas de buscar a limpeza e a purificação das memórias, como sugere o ho'oponopono do Dr. Hew Len, e, ao mesmo tempo, uma das formas de nos mantermos atentos às sugestões que o mundo nos oferece, livrando-nos da possibilidade de cair no auto-engano e na auto-hipnose.

Boas práticas a todos.

Um comentário:

  1. Olá Mouss
    Aproveitei o fim de semana prolongado para "cultivar" o silêncio. Estava precisando disso. Li bastante e pratiquei as lições e fiquei muito grata pela oportunidade de permanecer nesta paz e tranquilidade que tanto queria.
    Li todos os teus comentários super apropriados e sábios e sobre aquele que fizestes a partir de um comentário meu com poemas da Cecília Meireles, eu li sim, no mesmo dia, só não comentei e nem agradeci por precisar deste tempo para digerir...deixar o aprendizado fazer efeito. No momento está tudo bem, pretendo que fique assim, ou seja, pretendo continuar praticando o "lembrar, lembrar e lembrar..." Enquanto não mando fazer aquele letreiro em neon piscante do qual já falei, rs...
    Obrigada
    Bjs

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