sábado, 4 de setembro de 2010

Tudo o que não é amor é um pedido de amor.

LIÇÃO 247

Sem perdão ainda serei cego.

1. O pecado é o símbolo do ataque. Vê-o em qualquer lugar e eu sofrerei. Pois o perdão é o único meio pelo qual a visão de Cristo vem a mim. Que eu aceite como a pura verdade o que a visão d'Ele me mostra e fique completamente curado. Irmão, vem a mim e deixa eu olhar para ti. Tua beleza reflete a minha. Tua inocência é minha. Tu estás perdoado e eu continuo contigo.

2. Hoje quero olhar para todos deste modo. Meus irmãos são Teus Filhos. Tua Paternidade os criou e os deu todos a mim como parte de Ti e também de meu próprio Ser. Hoje louvo a Ti por meio deles e, deste modo, espero reconhecer meu Ser neste dia.

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COMENTÁRIO:

Neste sábado, dia 4 de setembro, a ideia que praticamos estende e complementa os exercícios de perdão que precisamos fazer para começar a caminhada na direção do conhecimento do divino em nós, que é o auto-conhecimento e o conhecimento de Deus, conforme as ideias de nossas práticas nas lições 243 e a de ontem.

Já aprendemos, no livro texto, que todo ataque é simplesmente um pedido de ajuda e, em última instância, um pedido de amor. Pois, para o Espírito Santo, tudo o que não é amor é apenas um pedido de amor. Por isso, em qualquer situação ou circunstância, com relação a qualquer pessoa, temos de tomar a decisão em favor de sua inocência, faça ela o que fizer, diga ela o que disser. Pois ao condená-la de alguma forma condenamos a nós mesmos.

Ou, como o Curso nos diz no décimo quarto capítulo: "Não peças para ser perdoado, pois isto já se realizou. Pede, em lugar disto, para aprenderes como perdoar e devolver o que sempre existiu em tua mente sem perdão".

Um comentário:

  1. Oi Moises,

    Distintas foram as ocasiões, por mim vividas, em que a palavra “sublime” me apareceu como a mais legítima para traduzir uma experiência vivenciada ou uma compreensão alcançada.

    E foi sublime o que me aconteceu quando, pela primeira vez, eu me deparei com o ensinamento do Espírito Santo ao declarar “que tudo o que não é amor é um pedido de amor”. O impacto dessa declaração, na então rigidez dos meus julgamentos, provocou um resultado que vai permanecer em mim para sempre. Nenhuma outra coisa que eu tenha ouvido, em toda a minha vida, me soa tão eficaz para desestimular qualquer possível condenação minha, a quem quer que seja, diante seja lá do que for.

    Eu fiquei comovida por você ter trazido esse magnífico alerta em comunhão com a lição de hoje, porque, oportunamente, me relembra o que eu não quero jamais esquecer.

    Valeu! Com alegria,
    Marilia

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