LIÇÃO 260
Que eu me lembre de que Deus me criou.
1. Pai, eu não fiz a mim mesmo, embora em minha loucura tenha pensado que sim. Entretanto, como Pensamento Teu, não deixei minha Fonte, e continuo a ser parte d'Aquele Que me criou. Teu Filho, meu Pai, chama por Ti hoje. Permite quer eu me lembre de que Tu me criaste. Permite que eu me lembre de minha Identidade. E permite que minha inocência se eleve novamente diante da visão de Cristo, por meio da qual quero olhar para meus irmãos e para mim mesmo hoje.
2. Agora nossa Fonte é lembrada e, Nela, enfim, encontramos nossa verdadeira Identidade. Somos santos, de fato, porque nossa Fonte não pode conhecer nenhum pecado. E nós, que somos Filhos d'Ele, somos iguais uns aos outros e semelhantes a Ele.
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COMENTÁRIO:
Mais um dos comentários de Riobaldo, o jagunço do Grande Sertão: Veredas:
"Tem horas em que penso que a gente carecia, de repente, de acordar de alguma espécie de encanto. As pessoas, e as coisas, não são de verdade. E de que é que, a miúde, a gente adverte incertas saudades?"
E, agora, mais um trecho do primeiro livro da trilogia Conversando com Deus:
"A vida não é uma escola... Por que estamos aqui? Para lembrar e recriar Quem Somos. A vida [esta vida ilusória do mundo dos sentidos] é uma oportunidade para sabermos experimentalmente aquilo que já sabemos conceitualmente. Não precisamos aprender nada para fazer isso. Basta lembrar do que já sabemos e agir de acordo com este conhecimento. Nossa alma [o Ser, o divino em nós] sabe tudo o que há para saber o tempo todo. Nada é misterioso ou desconhecido para ela. Contudo, saber não é suficiente para a alma. Ela quer experimentar."
Não lhes parece estes dois trechos de livros de autores diferentes e com experiências e vidas tão distintas refletem a mesma busca a que a prática da ideia desta sexta, dia 17 de setembro, nos convida?
Para terminar, a letra de uma música de Renato Teixeira, à qual já me referi aqui outras vezes:
"O maior mistério é ver mistérios.
Ai de mim, senhora natureza humana.
Olhar as coisas como são, quem dera,
E apreciar o simples que de tudo emana.
Nem tanto pelo encanto da palavra,
Mais pela beleza de se ter a fala."
Boas práticas a todos.
Oi Mouss..td bem?
ResponderExcluirOntem eu assisti novamente o filme conversando com Deus, e mais que depressa me deu vontade de ler novamente o livro, baixei aqui na net e estou lendo, como eh maravilhoso, eu cheguei em uma parte que tocou meu coracao, diz assim:
Portanto, não condene tudo que chamaria de ruim no mundo.
Em vez disso, pergunte-se o que considerou ruim e o que deseja fazer para mudá-lo.
Pergunte a si mesmo: "Que parte do meu Eu desejo agora experimentar diante dessa
calamidade? Que aspecto do ser devo fazer aparecer?" Porque toda a vida existe como um
instrumento de sua própria criação, e todos os seus eventos meramente se apresentam como
oportunidades para você decidir e ser Quem É.
Me parece que agora eu entendi o que Ele quis dizer, nos escolhemos experimentar coisas "ruins", e escolhemos para nos conhecermos, para conhecer a nossa forca, sempre que passamos por algo "ruim" sentimos uma forca que nos ajuda, e na verdade essa forca sempre existiu dentro de nos, se tivessemos o conhecimento de nossa forca nao precisavamos experimentar o oposto para senti-la, para nos conhecermos.Nao sei se fui muito clara, mas foi isso que entendi.
Bjssss
Duda, queridíssima,
ResponderExcluirQue prazer...
Sim, sim, você foi muito clara... É isso mesmo que você diz. É algo a que me referi num longo comentário feito na tentativa de sugerir algumas respostas a Marília, você leu?
Aquilo que chamamos "ruim" só é "ruim" a partir de um ponto de vixta, de um juízo, de um julgamento muito particular. Outro juízo pode rotular a mesma coisa a que chamamos "ruim" de "bom"...
Todos os pontos de vista da percepção do ego não têm significado para a verdade. Para ela, todas as coisas, os fatos, as situações, os acontecimentos são neutros. Não existe bom ou ruim, nem erro, nem acerto. Tudo o que existe é a experiência que escolhemos. Por alguma razão que nem sempre somos capazes de explicar.
O que fazer então? Lembrar que "todas as coisas cooperam para o bem". Agradecer por toda e qualquer experiência que se apresentar. Lembrar das quatro leis da espiritualidade que se ensinam na Índia:
1. A pessoa que vem é a certa.
2. Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido.
3. Toda vez que você iniciar é o momento certo.
4. Quando algo termina, acaba realmente.
Obrigado por estar conosco e compartilhar.
2.