LIÇÃO 250
Que eu não me veja como limitado.
1. Que hoje eu veja o Filho de Deus e testemunhe sua glória. Que eu não tente ocultar a luz sagrada nele para ver sua força diminuída e reduzida à fragilidade; nem perceba nele as falhas com as quais eu atacaria sua soberania.
2. Ele é Teu Filho, meu Pai. E hoje quero ver sua bondade em lugar de minhas ilusões. Ele é o que sou e do modo que o vejo também vejo a mim mesmo. Hoje quero ver verdadeiramente para que neste dia eu possa enfim me identificar com ele.
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COMENTÁRIO:
Ver a "bondade" do outro em lugar de ver suas falhas? Isto não seria radicalmente transformador? Que fôssemos capazes de agradecer quando "o outro" nos fizesse qualquer coisa, nos dissesse qualquer coisa? Por entender que é a bondade dele, a parte divina e sagrada nele - que é também nossa - que o leva a aceitar o papel que lhe atribuímos. Seja ele o papel de carrasco, seja o de vítima. Ou outro qualquer que costumamos atribuir aos que nos rodeiam. Ou vocês nunca pensaram nisto?
Não lhes parece que foi assim que aconteceu com Judas? Que, alegremente, por amor a Jesus e a seu ensinamento, aceitou o papel de traidor. Jesus sabia que ele era um de seus amados apóstolos e que só cumpria o papel que lhe fora destinado para atender à Vontade de Deus.
Tivéssemos nós esta compreensão e isto faria com que percebêssemos imediatamente quão imenso é o alcance de nossos pensamentos. Isto poria por terra quaisquer crenças em limitação. Isto poria em evidência o fato de que somos o Filho de Deus. Cada um de nós e também todos os que se apresentam a nossa experiência.
Nesta terça-feira, 7 de setembro, dia no qual o país comemora sua "independência" de Portugal, a ideia para nossas práticas oferece a possibilidade de exercitarmos nossa própria independência da ideia de que somos de algum modo limitados.
Não somos. A não ser por nossas próprias crenças. A não ser pelas sugestões equivocadas acerca de nós mesmos que aceitamos, tanto as auto-sugestões quanto as que aceitamos do(s) outro(s).
Pratiquemos, pois, aprender a liberdade, a independência. E a superar toda e qualquer limitação.
Pensei em começar este comentário pedindo-lhes mil perdões pelo atraso na postagem, uma vez que viajei para passar o feriado na praia e achei que tinha programado a postagem de hoje para as primeiras horas do dia. Não tinha. No entanto, parece-me, isto não fez a menor diferença. Ou fez? Alguém procurou a lição lá em 7 de setembro de 2009?
Hehehe... eu procurei a licao no livro, mas achei que vc nao tinha postado ainda por que era muito cedo por ai, pq aqui sao 4 horas mais tarde...
ResponderExcluirEnfim, eu li no livro, mas agora estou lendo na "integra" com o seu comentario que faz toda a difenca!!!
Bjsssss
Fez diferença sim, senhor, rs...Entrei várias vezes no blog ontem para ler a lição, como não tinha até o final da tarde, imaginei que a volta do feriadão tivesse atrasado, até ia comentar, mas não quis que parecesse cobrança...
ResponderExcluirEntão que fique registrado que faz falta aqui e do outro lado do mundo, como podes ver...rs...
Este teu comentário foi magnífico!! Seguimos praticando...
Bjs
Sim, eu procurei a lição no dia 7. Só me foi possível voltar agora.
ResponderExcluirAi Moisés, eu não compreendi a sua postagem; eu tenho dúvidas quanto aos seus comentários. Dessa vez, eu preciso ouvir você mais detalhadamente porque, de verdade, me importa entender a sua compreensão.
Eu venho tendo o entendimento de que não é exatamente “por bondade” que o outro age de uma maneira que pode me ser lesiva; que não é por “bondade” que o outro pode vir, por exemplo, a encostar um revólver na minha cabeça para me assaltar (e até me barbarizar) e que, ao agir assim, ele estaria atendendo ao cumprimento de uma atribuição minha a ele (seja qual for a minha finalidade a esse respeito).
A Vontade de Deus teria atribuído um papel de traidor a Judas, que o cumpriu fiel e alegremente por amor a Jesus e aos Seus ensinamentos? Essa consideração me deixa confusa e perplexa.
A minha possibilidade de entender os ensinamentos de perdão do UCEM, até essa data, está amparada na compreensão de que, embora, na personalidade - onde se é movido pelo sistema de pensamento do ego - o homem possa vir a cometer qualquer insanidade (o que é bem o oposto de “bondade”), ele não é o ego, o que não transforma as suas possíveis ações de dor em ações de amor. No entanto, embora tais ações, é preciso ir além das suas atitudes e de todas as aparências para encontrá-lo na sua impecabilidade, onde me é possível honrar a sua verdade essencial.
A minha questão aqui é: como interpretar como “bondade” o que, até esse momento, na minha mais santa compreensão, pode ser reconhecido como equívoco ou como limites do ego ou como inconsciência?
Desculpe-me se eu pareço ignorar algo importante, mas intuo que você está falando de algo que eu, ainda, não sei o que é...
Vou esperar o seu retorno esclarecedor.
Um grande abraço,
Marilia