quarta-feira, 25 de março de 2009

Tornar santos os relacionamentos

Depois do encontro de ontem à noite, nada melhor do que começar o dia com a revisão de duas ideias extremamente importantes para se fazer calar o ego, não é mesmo? E para, quem sabe, aprender-se a escolher, a tomar, de uma vez por todas, a decisão que vai transformar todos os nossos relacionamentos em relacionamentos santos, que é o que podemos aprender, de acordo com o que texto nos dizia ontem.

As ideias para nossa revisão deste dia 25 de março, que fazem parte da lição 84, nos foram apresentadas pelas lições 67 e 68, há mais ou menos 20 dias. São elas:

(67) O amor me criou igual a si mesmo.
(68) O amor não guarda nenhuma mágoa.

Reconhecendo estas duas ideias como verdadeiras e as incluindo em nosso repertório de orientações a serem seguidas nos momentos em que quaisquer dúvidas se apresentarem, é possível, sim, aprender mais a respeito de nós mesmos e do que somos e acerca da melhor maneira de conduzir nossos contatos com todas as pessoas que se aproximam de nós, ou das quais nós nos aproximamos, para transformar todos os nossos relacionamentos em relacionamentos santos. Isto é, em relacionamentos isentos de quaisquer julgamentos, onde vemos o(s) outro(s) simplesmente como a mesma e única expressão do amor que nos criou a todos do mesmo modo. Onde apagamos quaisquer lembranças de qualquer coisa que o outro foi ou fez no passado, porque aprendemos que o passado não existe. E que o amor é sempre novo. E está sempre presente. Aqui. Agora.

As orientações para a utilização das ideias a serem revisadas nas práticas de hoje seguem os mesmos critérios apresentados no início do período de revisão.

3 comentários:

  1. Bom tarde, Moisés.

    Sim. Eu gostaria de ver transformados meus sentimentos de mágoas, de coisas passadas. Gostaria de ver a filiação unida, e perceber um momentinho só como isso seria, se fosse de verdade! E sempre. Eu penso nisso como se
    fossem 'bolhas' flutuando e enquando eu provo
    um pouquinho da consciência, elas -as bolhas-se destroem e posso ver, por breves momentos, um pouquinho da luz do amor.
    Faço como se fosse uma brincadeira e nela, as bolhas se evaporam no ar e por um "milagre" tudo muda.
    Que eu me permita participar destes encontros
    e como você disse: "só existe este presente, o passado e o futuro não existem!" Então quero compartilhar com a filiação, nesta vida presente de Deus, estas gotas de amor!!


    Com carinho

    Paula De Mico

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  2. Obrigado por comentar. Obrigado por compartilhar, Paula. Seu comentário me leva a propor uma brincadeira, um jogo. Algo a respeito do que pensar, refletir. Um momento de parada para pensarmos acerca de nossa forma de usar a linguagem. Veja aí.
    Alguém me disse, há muito tempo, que deveríamos [é preciso] abolir o uso deste tempo verbal, o futuro do pretérito, que nos permite dizer deveríamos, gostaria, faria, e assim por diante. Para se ver o quanto nossa linguagem é imperfeita para exprimir aquilo que se passa em nossos corações e mentes. O futuro do pretérito expressa normalmente uma impossibilidade absolutamente redundante, porque se refere, ao mesmo tempo, a uma ação que se passa num tempo que ainda não existe, o futuro, para corrigir ou para ser a alternativa a uma ação que se deixou de fazer noutro tempo que também não existe, o pretérito, ou passado. Não é mesmo? Vejamos. Só conseguimos realizar aquilo que queremos pondo-nos em ação. Decidindo o que é preciso fazer e fazendo. Escolhendo viver, por exemplo, "o sonho feliz" e construindo-o, na prática. A partir da decisão de prestar atenção, de "lembrar-se de si", como dizia Gurdjieff, tanto quanto possível ao longo de nossos dias. Esta decisão não dá espaço, portanto, para o futuro do pretérito. Aquilo que eu deveria fazer caso tomasse uma decisão diferente da que tomei não tem nenhuma importância. A única coisa importante é a decisão tomada e a ação que tem, obrigatoriamente, que resultar dela. É esta ação que vai determinar a construção do "sonho feliz" e que vai me permitir vivê-lo.
    Vamos pensar um pouco a este respeito?

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  3. Vamos! Vamos, sim!
    Obrigada Paula,obrigada Moisés!

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