sexta-feira, 6 de março de 2009

Reconhecendo nossa única função

A ideia central da lição de número 65, para este dia 6 de março, diz: Minha única função é a que Deus me deu. Uma ideia que nem de longe se aproxima daquilo que costumamos pensar em nossas atribulações de todos os dias. Uma ideia que nem ao menos nos passa pela cabeça quando pensamos acerca do que esperamos que nos aconteça durante o dia, após acordarmos pela manhã. Uma ideia à qual não dedicamos nem um segundo apenas de nosso tempo, quando planejamos o que vamos fazer durante o dia, o que queremos fazer no fim de semana ou o que queremos fazer pelo resto de nossas vidas. Ou algum de nós pensa: "tudo o que eu mais quero fazer, em todos os momentos de minha vida, é cumprir a função que Deus me deu, a única que é verdadeiramente importante para mim, para minha salvação e para a salvação do mundo inteiro"?

Por isso, acolher, aceitar e praticar a ideia da lição de hoje é reafirmar nosso compromisso pessoal com a salvação. A nossa salvação individual e a do mundo inteiro. Ela serve também para nos lembrar de que não temos nenhuma função além dessa. E estes pensamentos são igualmente necessários para nosso total comprometimento com a única função que recebemos de Deus. Essa, na qual quase não pensamos ou pensamos muito pouco. Aceitar por completo que a salvação é a única função que cabe a cada um de nós implica duas coisas. Primeiro, o reconhecimento da salvação como nossa função e, depois, a renúncia a todas as outras funções que inventamos para nós mesmos.

E é só desta forma que podemos assumir nosso lugar verdadeiro entre os salvadores do mundo. E é a única maneira que nos autoriza a dizer com intenção verdadeira: "Minha única função é aquela que Deus me deu", de acordo com o Curso. E é também somente deste modo que vamos entender porque, "aparentemente", tantas coisas não dão certo em nossas vidas. Normalmente não nos damos conta da razão pela qual nos sentimos inclinados a fazer determinadas escolhas. E que são as escolhas que fazemos que abrem os caminhos para a realização de nossos desejos. Para o cumprimento de nossa função. E, muitas vezes, também não percebemos que, quando contrariamos nossos desejos mais profundos, estamos indo na direção contrária àquela que nos encaminharia para o cumprimento de nossa única função. E nos frustramos.

Por estas razões, entre outras, convém dedicarmos vários momentos deste dia à reflexão a respeito desta ideia. E, como o livro nos aconselha, é bom também que reservemos um tempo maior para a prática dos exercícios nos próximos dias. Um tempo de cerca de dez ou quinze minutos. Afinal, o que é mais importante do que descobrir nossa única função verdadeira no mundo?

Um comentário:

  1. Mesmo sem conseguir fazer na íntegra os 15 minutos que a lição recomenda, só o fato de carregar comigo a cópia dela e deixar na minha mesa no trabalho como um amuleto "para não cair em tentação" e brincar com ela quando a coisa aperta, os resultados têm sido surpreendentes! Thanks!

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