sábado, 7 de março de 2009

A ligação entre função e felicidade

Ou muito me engano ou ninguém nunca nos ensinou neste mundo que a felicidade está diretamente ligada ao cumprimento da função que nos cabe nesta vida e que a maioria de nós vive uma vida miserável porque nem ao menos sabe que tem uma função aqui. Que pensar então, da afirmação, da lição 66, deste dia 7 de março, que diz: Minha felicidade e minha função são a mesma coisa?

Será que somos capazes de perceber a implicação de tal afirmação? É claro que inicialmente vamos precisar refletir, e muito, a respeito desta ideia. E é bem isso que nos aconselha o Curso para a prática deste dia. Só assim vamos poder entender a razão pela qual as últimas lições têm insistido em nos mostrar a relação que existe entre "cumprir tua função e alcançar a felicidade".

Se pararmos para pensar, ainda que só por breves instantes, nos momentos em que nos sentimos felizes, será possível relacionar o que nos deu, ou dá, a sensação de felicidade com algo que gostaríamos de fazer o tempo todo em nossa vida. Ou não lhes parece assim? Em geral, nos momentos em que entramos em contato com a alegria que advém de nos sentirmos no lugar certo, na hora certa, é porque estamos completamente imersos no exercício de nossa verdadeira função. Mesmo quando não nos apercebemos disso de forma consciente.

E é isso que o exercício de hoje nos pede para praticar, a aceitação de que existe uma ligação verdadeira entre a função que Deus nos deu e a nossa felicidade. Porque, de fato, elas são idênticas. Uma vez que Deus só dá felicidade, a função que Ele nos deu tem de ser a felicidade, mesmo que uma e outra aparentem ser diferentes. Por isso os exercícios de hoje são uma tentativa de ir além das aparências para reconhecermos um conteúdo comum onde ele existe.

O livro nos pede que façamos um período de prática mais longo, entre dez e quinze minutos, tentando entender a lógica na sequência dos seguintes pensamentos:

Deus só me dá felicidade.
Ele me deu minha função.
Por isso, minha função tem de ser a felicidade.

Pensemos também, durante este perído, na grande quantidade de coisas que acreditamos ser nossa função, no grande número de tentativas que fizemos de encontrar a felicidade neste mundo. Alguma vez a encontramos? Alguma vez nos sentimos inteiramente felizes e em paz? É preciso que sejamos muito honestos hoje, em relação a isto tudo.

Além deste período mais longo, nos perídos mais curtos, que podem ser feitos a cada meia hora, se possível, o Curso sugere que utilizemos o seguinte pensamento:

Minha felicidade e minha função são a mesma coisa, porque Deus me deu ambas.

Um comentário:

  1. Mesmo atrasado, pois minhas conexôes com a internet estiveram com problemas, devo dizer que o blog tem sido uma ferramenta que me ajuda a lembrar de quem eu sou e que posso não deixar o meu ego ser o "cavaleiro" e sim, o "cavalo", já que me ajuda a lembrar da minha função como diz tão maravilhosamente a liçao de hoje. Thanks!

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