quinta-feira, 5 de março de 2009

Decidindo ser feliz

Já paraste alguma vez para colocar toda a atenção nalgum pensamento teu? Nalguma ideia que surge assim, de repente, sem uma razão, sem um motivo bem claro? Algo que te faz ficar com medo? Algo que te dá uma sensação inexplicável de alegria?

Já tiveste a sensação súbita de que "tudo está absolutamente certo exatamente da maneira como está"? Esta sensação é o que o UCEM chama de "o instante santo". E é esta sensação que a prática diária e constante dos exercícios das ideias contidas nas lições do livro quer nos fazer experimentar com mais frequência.

A ideia da lição 64, para este dia 5 de março, diz: Que eu não me esqueça de minha função. O que podemos traduzir como: que eu não me esqueça do papel que devo desempenhar no mundo. Ou, que eu me lembre sempre, e cada vez mais, do motivo que me trouxe aqui. O texto da lição diz, logo no início, que a ideia de hoje é apenas um forma diferente de dizer: "Não me deixeis cair em tentação". O que significa que precisamos abrir bem os olhos, a mente e o coração para o que o mundo nos apresenta. Que precisamos exercitar nossa capacidade de atenção. Para não sermos enganados pelas falsas impressões que o mundo nos oferece. Pois, de acordo com o que a lição diz: " a finalidade do mundo que vês é esconder tua função de perdão e te oferecer uma justificativa para esquecê-la".

Diz mais. Que "nada do que os olhos do corpo parecem ver pode ser qualquer coisa senão uma forma de tentação, uma vez que este era o objetivo do próprio corpo, a tentação de abandonar a Deus e a Seu Filho, assumindo uma aparência física". O Espírito Santo, porém, tem outro uso para todas as ilusões que criamos, "por isso, Ele vê outro objetivo nelas. Para o Espírito Santo, o mundo é um lugar no qual aprendes a te perdoar por aquilo em que pensas como teus pecados".

Nossa função aqui, a de cada um de nós, é ser a luz do mundo, uma função que recebemos de Deus. Só a arrogância do ego pode questionar isso e só seu medo pode fazer com que nos consideremos indignos de cumprir tal função. A salvação do mundo aguarda verdadeiramente nosso perdão porque é por meio dele que o Filho de Deus pode escapar de todas as ilusões.

Importante lembrar que "só serás feliz cumprindo a função que te foi dada por Deus. ... porque tua função é ser feliz", a partir da utilização do meio que torna a felicidade inevitável [o perdão, a ti mesmo e ao mundo inteiro]. "Não há nenhuma outra maneira", diz o livro. "Por isso, cada vez que decides cumprir ou não tua função, na verdade, decides ser feliz ou não".

A prática de hoje, pela manhã e à noite, deve incluir estes pensamentos:

Que eu não me esqueça de minha função.
Que eu não tente substituir a função de Deus pela minha.
Que eu perdoe e seja feliz.

Além disso, o livro aconselha a dedicarmos dez ou quinze minutos para refletir a este respeito de olhos fechados, esperando confiantes que pensamentos afins virão para nos ajudar, se nos lembrarmos da importância vital de nossa função, para nós mesmos e para o mundo. Ao longo do dia, é preciso fazer aplicações frequentes da ideia, que dediquem vários minutos para a reflexão acerca dos pensamentos incluídos na prática. Para ajudar na concentração, pode ser preciso repetir várias vezes "que eu não me esqueça de minha função". O livro pede o uso de duas formas de prática. Algumas vezes fazemos os exercícios de olhos fechados, tentando nos concentrar nos pensamentos que usamos; outras, deixamos os olhos abertos ao revisar os pensamentos e, em seguida, olhamos devagar e aleatoriamente a nossa volta, dizendo:

Este é o mundo que me cabe salvar.

4 comentários:

  1. Caros, caras,
    gostaria de lhes perguntar se o blog, de fato, lhes traz alguma informação útil. Se, de verdade, ele lhes serve de apoio e consegue, por vezes, esclarecer, de alguma forma, o que o exercício pede que façamos naquele dia específico. Como sabemos, tanto o sistema de pensamento do ego quanto o do Espírito Santo são perfeitamente coerentes internamente. E sabemos também que, na forma, no corpo, na matéria, temos um ego e temos de aprender a conviver com ele. Não é diferente comigo. Por isso lhes pedi, que em caso de dúvida entre o que eu digo e o que diz o Curso, fiquem sempre com o que o Curso diz. E é também por isso que lhes faço estas perguntas, para dar a meu ego alguma garantia de que não estou falando sozinho. Para que ele não se sinta desestimulado. Sabem como é, não? Basta uma crítica qualquer para nosso ego nos convidar a sair fora, a desistir, insistindo que isso não leva a nada, que ninguém ganha nada com isso. É claro que leio todos os comentários, pelos quais sou infinitamente agradecido, apesar de não responder a todos, conforme já disse anteriormente, se não estou enganado. E sei que algumas das pessoas que sabem do blog e o visitam estão "ligadas", por assim dizer. Só estou lhes pedindo este "feedback" para saber se há necessidade de mudar alguma coisa na forma de tratar as lições. Você preferem, por exemplo que elas sejam apenas uma cópia do livro? Posso continuar as postagens como tenho feito? Estou sendo claro? Preciso mudar meu vocabulário? Preciso introduzir mais explicações a respeito de determinadas palavras que o Curso usa? O que está faltando dizer, se está faltando alguma coisa?
    Obrigado por sua atenção.

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  2. Ola Moises, como você me diz está tudo certo do jeito que está, inclusive esse blog maravilhoso!!A forma que você conduz é ótima porque é feita com amor, e tudo o que é feito com amor é perfeito!!Pode acontecer de algumas vezes de não entendermos algumas palavras, ou palavras especifícas do curso,mas é tão perfeito a forma que você conduz que basta perguntarmos que com certeza você responderá, cabe a cada um de nós um pouco de boa vontade de ler o seu texto e perguntar o que não entendemos.É fácil dizermos que não entemos nada, ou isso ou aquilo está errado, o difícil é termos a boa vontade de tentarmos entender e de questionar.
    Apenas dizer que fazemos o curso ou marcarmos presença na reunião e continuarmos sem praticar a lição, ficará realmente dificil de entender.
    Deus é tão perfeito que mesmo quem não pratica também é beneficiado de luz e paz, pode ser que quem não pratica demore um pouco mais para entender isso e reconhecer a luz e a paz, mas como o tempo só existe no mundo do ego, novamente está tudo certo do jeito que está.
    Beijos meu irmão querido!!!

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  3. Só agora estou conseguindo responder / comentar pque andei com a conexões da internet bem atrapalhadas.
    Sobre o blog, eu quero dizer que adoro e que ajuda muito no sentido de clarear alguns trechos que o UCEM, a meu ver complica bastante, ou melhor dizendo, que o nosso ego não quer que fique claro naquele momento.
    Prefiro quando faz os teus comentários do que quando só coloca a lição quase como está no livro, mas de qualquer maneira é maravilhosa a tua iniciativa e capacidade de doação ao fazer isto. A nós resta somente agradecer. Thanks!

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  4. Duda e Nina,
    obrigado pelos comentários.

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