terça-feira, 17 de março de 2009

A que leis queremos nos sujeitar?

Como se fora uma sinfonia em que o volume da música vai crescendo ao se aproximar de seu momento mais importante, para, em seguida, chegar a um movimento mais calmo - um adágio -, em que se pode respirar de forma mais serena e pausada, asssim nos conduziram os exercícios dos últimos dias. Desde o momento em que expressamos nosso desejo de que houvesse luz, passando pelo reconhecimento de que não existe nenhuma vontade que não a de Deus, para culminar com a chegada da luz.



Hoje, 17 de março, a lição 76, pede que reconheçamos a seguinte ideia: Eu não estou sujeito a nenhuma lei exceto às de Deus. O que não deixa de ser um convite a uma pausa para a reflexão. E, se pensarmos bem, há bastante lógica na proposição. Se aceitamos a ideia de que não existe nenhuma vontade a não ser a de Deus, não é mais ou menos óbvio que não podemos estar sujeitos a quaisquer outras leis que não às d'Ele? Não é mais ou menos óbvio que, se só a Vontade d'Ele existe, também só podem existir Suas leis?



É esta ideia que pode nos dar a liberdade mais completa e perfeita. Porque ela abre os portões das prisões a que nos condenaram as leis do mundo, que pensávamos existirem. Não existem. São apenas ilusões. Ou como o texto diz: "Não são leis, mas loucura". Assim, podemos esquecer das "leis" da medicina, da economia e da saúde. Podemos, sim, desobedecer às "leis" da amizade, das "boas" relações e da reciprocidade. Nada disso é verdadeiro. Todas estas "leis" fazem parte de crenças tolas na magia, que não tem nada a ver com aquilo que somos na verdade.



É esta ideia que nos convida a abrirmos os canais para escutar a Voz da Verdade, Que nos garante não haver perda sob as leis de Deus. Que nos garante não haver nada que precisemos pagar e nada que precisemos receber. Não há necessidade de trocas ou barganhas. Nada pode substituir a nada e nenhuma coisa pode tomar o lugar de outra. "As leis de Deus dão eternamente e nunca tiram". Pois, como sabemos, "tudo está absolutamente certo exatamente da maneira como está".



Se atentarmos para a Voz por Deus, nós A ouviremos falar do Amor de Deus por nós, da alegria infinita que Ele tem a nos oferecer, do anseio d'Ele por Seu Filho, criado a Sua imagem e semelhança, e do Céu, reservado a todos nós desde sempre e para toda a eternidade. E poderemos experimentar hoje, ainda que por breves instantes, a alegria que só a decisão pelo Ceú pode nos dar.

Um comentário:

  1. recebi uma mensagem muito boa:

    "Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: se escolher o mundo, ficará sem amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo. "
    Atribuído a Albert Einstein

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