terça-feira, 3 de março de 2009

Qual é minha função no mundo?

A lição de hoje, dia 3 de março, a de número 62, nos lembra de nossa função neste mundo. A função da qual passamos a maior parte do tempo esquecidos, porque ocupados com as ilusões que criamos. Assim, o livro lembra a cada um de nós que: O perdão é minha função como a luz do mundo. A luz que cada um de nós é.

O livro nos pede, então, que dediquemos todo o tempo possível para dizer a nós mesmos, de preferência de olhos fechados, o seguinte:

O perdão é minha função como a luz do mundo.
Quero cumprir minha função para poder ser feliz.

Após a repetição destas palavras, devemos dedicar ou minuto ou dois à reflexão a respeito de nossa função e da felicidade e da libertação que nossa função vai nos trazer. Podemos deixar que pensamentos afins apareçam livremente porque nosso coração vai reconhecer estas palavras e nossa consciência saberá que elas são verdadeiras. Caso nossa atenção se desvie, basta repetirmos a ideia central da lição, acrescentando: Quero lembrar disto porque quero ser feliz.

Precisamos exercitar a ideia de que é o perdão que pode trazer luz ao mundo de trevas que criamos. E é também o perdão que nos permite reconhecer a luz na qual vemos. O perdão é a demonstração de que cada um de nós é a luz do mundo. E é também o perdão que nos traz de volta a lembrança da verdade a nosso próprio respeito, a verdade a respeito do que cada um de nós é. E é por isso que nossa salvação, a salvação de todos e de cada um de nós, está no perdão. Ele vai nos permitir reconhecer que as ilusões acerca de nós mesmos e do mundo são a mesma.

É a prática da ideia desta lição que vai ensinar a cada um que todo perdão é uma dádiva a si mesmo. Que o ataque que fazemos à criação e a seu Criador nega nossa própria Identidade, e que o perdão nos ensina a lembrar da verdade e a descobrir quem somos. Pois o ataque tem de ser substituído pelo perdão, para que pensamentos de vida tomem o lugar de pensamentos de morte.

É preciso aprendermos ainda que cada ataque invoca nossa própria fraqueza, ao passo que cada vez que perdoamos invocamos a força de Cristo em nós. A partir daí poderemos começar a entender o que o perdão fará por nós. Ele vai apagar de nossa mente toda e qualquer sensação de fraqueza, de tensão e de fadiga. Vai afastar todo medo, toda culpa e toda dor, devolvendo-nos a invulnerabilidade e o poder que Deus dá a Seu Filho.

Por isso, o livro nos convida a começar e a terminar o dia com a prática da ideia de hoje, usando-a, à medida que o tempo passa, o maior número de vezes possível. Vamos experimentar?

2 comentários:

  1. Moisés
    Estou "por tabela" acompanhando as lições com a Nina. Mesmo assim já dá para perceber que o dia fica mais leve.
    Bjs
    Edna

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  2. Oba! Bom saber disso, Edna. A "leveza" é um sinal de que já aprendemos, mesmo que por poucos momentos, que é o que os exercícios pedem, a soltar o fardo da ilusão que o mundo quer que aceitemos como expressão da verdade a nosso respeito. Precisamos mesmo exercitar a atenção cada vez mais, para não nos deixarmos enganar pelas "criações" equivocadas do ego, que nos mostram um mundo aparentemente caótico e miserável.
    Obrigado por comentar.

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