domingo, 22 de janeiro de 2012

Que viagem a vingança nos leva a fazer?


LIÇÃO 22

O que vejo é uma forma de vingança.

1. A ideia de hoje descreve de forma precisa o modo co que tem de ver o mundo uma pessoa que alimente pensamentos de ataque em sua mente. Ao projetar sua raiva no mundo, ela vê a vingança prestes a cair sobre si. Seu próprio ataque é percebido, assim, como auto-defesa. Isto se torna um círculo vicioso crescente até ela estar disposta a mudar seu modo de ver. Caso contrário, pensamentos de ataque e de contra-ataque a pertubarão e povoarão o mundo inteiro. Que paz de espírito é possível para ela, então?

2. É desta fantasia cruel que queres escapar. Ouvir que isto não é verdade, não é uma boa notícia? Descobrir que podes escapar não é uma descoberta feliz? Tu construíste aquilo que queres destruir; todas as coisas que odeias e queres atacar e matar. Tudo aquilo de que tens medo não existe.

3. Olha para o mundo ao teu redor pelo menos cinco vezes hoje por, no mínimo, um minuto a cada vez. Enquanto teus olhos se moverem lentamente de um objeto para outro, de um corpo para outro, dize a ti mesmo:

Eu vejo apenas o perecível.
Eu não vejo nada que vá durar.
O que vejo não é real.
O que vejo é uma forma de vingança.

Ao final de cada período de prática, pergunta a ti mesmo:

Este é o mundo que realmente quero ver?

A resposta certamente é óbvia.

*

COMENTÁRIO:

Por que razão vocês imaginam que insistimos tanto em manter um ponto de vista, uma forma de pensar que nos foi ensinada e que só faz impedir que vivamos a paz de espírito que nos colocaria de forma permanente no céu? De que imaginam que temos de nos vingar? Do passado? Do futuro? De maus tratos que sofremos na infância, na adolescência ou mais tarde, após nos termos tornado adultos, quando embarcamos na viagem a que estamos todos destinados como responsáveis por nós mesmos, pela nossa própria manutenção e sustento em um mundo absolutamente competitivo, que não pode dar lugar à alegria, à atenção e cuidado para com o outro, sob pena de ter nosso tapete "puxado", ou de sermos taxados de bobos, ingênuos e outros adjetivos similares?


Quando iremos aprender que esta guerra absurda e inconsequente que travamos - uns mais outros menos - contra o mundo é apenas reflexo de conflitos interiores, resultantes de nossa não aceitação do papel que nos cabe como filhos de Deus, que é só Amor, e que é, na verdade, o que somos também?


Peço desculpas mais uma vez pelo atraso na postagem da lição deste domingo, dia 22 de janeiro. Estava fora de São Paulo e sem um computador com acesso à rede à mão. Gostaria, ao mesmo tempo. de lhes pedir que dessem uma passada de olhos no comentário feito a esta lição. Também peço que, se possível, observem que mudei o texto da lição [uma tradução nova] e me digam se isto altera de alguma forma a leitura e/ou o entendimento. Facilita? Fica mais claro? Não muda nada? 


Agora, às práticas, por favor, já que estamos muito atrasados. 

Um comentário:

  1. Um agradecimento apenas.

    À Lena, pelo comentário feito à lição de sexta e por compartilhar conosco sua decisão de escolher ver de verdade. Ver além e adiante do que os olhos do corpo mostram.

    Obrigado, Lena. Por compartilhar e por estar conosco.

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