quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Para voltarmos ao estado natural do Filho de Deus


LICÃO 5

Eu nunca estou transtornado pela razão que imagino.

1. Esta ideia, como a anterior, pode ser usada com qualquer pessoa ou acontecimento que penses estar te causando dor. Aplica-a de modo específico a qualquer coisa que acredites ser a causa de teu transtorno, usando a descrição da sensação em quaisquer termos que te pareçam exatos. O transtorno pode parecer ser medo, preocupação, depressão, ansiedade, raiva, ódio, ciúme, ou ter inúmeras formas todas as quais serão percebidas como diferentes. Isso não é verdade. Entretanto, até aprenderes que a forma não importa, cada uma é um sujeito adequado para os exercícios do dia. Aplicar a ideia a cada uma delas separadamente é o primeiro passo para o reconhecimento de que, em última instância, elas são todas a mesma.

2. Quando utilizares a ideia de hoje para uma causa percebida como específica de um transtorno em qualquer forma, usa tanto o nome da forma com que vês o transtorno quanto a causa a que tu o atribuis. Por exemplo:

Eu não estou com raiva de __________ pela razão que imagino.
Eu não estou com medo de __________ pela razão que imagino.

3. Mas, novamente, isso não deve substituir os períodos de prática em que primeiro examinas tua mente em busca das "fontes" do transtorno no qual acreditas e as formas de transtorno que pensas resultarem delas.

4. Nestes exercícios, mais do que nos anteriores, podes achar difícil não fazer distinções e evitar conferir a alguns sujeitos peso maior do que a outros. Talvez ajude se antes dos exercícios declarares:

Não há nenhum transtorno pequeno. Todos eles
perturbam minha paz de espírito do mesmo modo.

5. Em seguida, examina tua mente em busca de qualquer coisa que esteja te angustiando, independente de quanta aflição, muita ou pouca, imagines que isso esteja causando.

6. Também podes te descobrir menos disposto a aplicar a ideia de hoje a algumas fontes de transtorno percebidas do que a outras. Se acontecer isso, pensa primeiro no seguinte:

Eu não posso manter esta forma de transtorno e abandonar
as outras. Então, para os objetivos destes exercícios, vou
considerá-las todas como a mesma.

7. Em seguida, investiga tua mente por não mais do que cerca de um minuto e tenta identificar algumas forma diferentes de transtorno que estejam te perturbando, independente da importância relativa que possas dar a elas. Aplica a ideia para hoje a cada uma delas, usando tanto o nome da fonte do transtorno conforme o percebes quanto o da sensação do modo com que o experimentas. Outros exemplos são:

Eu não estou preocupado com __________ pela razão que imagino.
Eu não estou desanimado com __________ pela razão que imagino.

Três ou quatro vezes durante o dia é suficiente.

*

COMENTÁRIO:

Há muitas ocasiões em que não sabemos como identificar uma sensação de desconforto, um mal-estar ou uma aflição que nos perturba e angustia e nos tira a paz. Algo a quem nem mesmo somos capazes de dar nome às vezes. Ou será que sou só eu?


Podemos chamar a isso de transtorno, agitação, aborrecimento, apreensão, medo, ira, fúria, raiva, preocupação, ansiedade, ciúme, depressão. Ou outros nomes ainda. De acordo com as lições pelas quais já passamos e com o que o Curso busca nos ensinar nesta primeira parte nada disso é verdadeiro. Nada disso significa coisa alguma.


É isto que vamos trabalhar hoje. O aprendizado de que nada disso tem qualquer significado. É disto que vamos extrair e fazer nossas práticas nesta quinta-feira, dia 5 de janeiro. Até porque, para quem ainda não sabe, e para relembrar os que já sabem e podem ter esquecido, o Curso nos ensina que tudo aquilo que nos afasta da alegria nos afasta do estado natural dos filhos de Deus.


Pois como o Curso diz: "A graça é o estado natural de todo Filho de Deus. Quando ele não está em estado de graça, está fora de seu ambiente natural e não funciona bem". Eis, pois, aí a possível razão, certamente "ilusória" para qualquer transtorno: a ideia de que é possível nos afastarmos da graça.


Às práticas? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário