sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Deixando de fazer tempestade em copo d'água


LIÇÃO 6

Eu estou transtornado porque vejo algo que não existe.

1. Os exercícios com esta ideia são muito parecidos aos anteriores. Novamente, é necessário dar nome tanto à forma de transtorno (raiva, medo, preocupação, depressão e assim por diante) quanto à fonte percebida de forma muito específica para qualquer aplicação da ideia. Por exemplo:

Eu estou com raiva de _______ porque vejo algo que não existe.
Eu estou preocupado com _______ porque vejo algo que não existe.

2. A ideia de hoje é útil para a aplicação a qualquer coisa que pareça te transtornar e, para este fim, pode ser usada com proveito ao longo do dia. No entanto, os três ou quatro períodos de prática pedidos devem ser precedidos de mais ou menos um minuto de busca mental, como antes, e pela aplicação da ideia a cada pensamento de transtorno descoberto na busca.

3. Mais uma vez, se resistires a aplicar a ideia a alguns pensamentos de transtorno mais do que a outros, lembra-te dos dois avisos expressos na lição anterior:

Não há nenhum transtorno pequeno. Todos eles
perturbam minha paz de espírito do mesmo modo.

E:

Eu não posso manter esta forma de transtorno e abandonar
as outras. Então, para os objetivos destes exercícios, vou
considerá-las todas como a mesma.

*

COMENTÁRIO:

Nesta sexta-feira, dia 6 de janeiro, se comemora o dia de reis. De acordo com a lenda que envolve o nascimento de Jesus, diz-se que três reis magos, Gaspar, Melquior e Baltazar partiram do oriente, seguindo uma estrela no céu, que anunciava o nascimento de um deus menino. Iam prestar homenagem levando-lhe o que havia de mais precioso em seus lugares de origem: ouro, incenso e mirra.


As práticas de hoje nos levam a pensar no quanto nos aborrecemos na vida porque damos realidade a coisas que não existem. Como se diz popularmente, estamos acostumados a fazer tempestade em copo d'água, dando uma importância a coisas que absolutamente não têm importância, deixando de ver o que há de mais importante em nossas vidas.


As riquezas que estão em nosso lugar de origem e que só podemos encontrar voltando-nos para o mais profundo no interior de nós mesmos, o lugar em que podemos achar a paz de espírito imperturbável, o lugar em que podemos entrar em contato com a alegria, com a graça, que é nosso estado natural, conforme vimos na lição de ontem. 


Como o Curso nos lembrava no final do ano passado, preparando-nos para o início de mais um ano, este ano, o sinal do Natal (o renascer que deve acontecer todos os dias em nossas vidas) é uma estrela e devemos vê-la dentro de nós mesmos e não fora. Este renascer diário é o que as práticas buscam nos proporcionar, para que sejamos capazes de reconhecer e abandonar qualquer forma de transtorno que se apresente a nossa experiência.


Às práticas, pois!  

Um comentário:

  1. Tambem, todos os aborrecimentos, acredito eh porque nos perdemos em mares de pensamentos, ao invez de procurar o silencio, aonde esta a resposta, fazemos planos, acusacoes, desculpas, entramos em um emarahnado tao grande que nos levamos a este mundo de pretencoes, dificuldades, doencas, culpa, vitimas... " Eu estou transtornado porque vejo algo que nao existe",
    eh uma resposta simples, observemos os nossos pensamentos...
    Luz

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