sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Revisando o significado do mundo.

Iniciei - iniciamos - a série de reflexões acerca dos exercícios do Ucem neste espaço pela lição de número 21, para não interromper as lições feitas desde o dia primeiro do ano, neste que é o ano em que começo a série de exercício pela décima vez.

Entendia - entendo ainda - que todos os exercícios são importantes e que, uma vez que o livro tem um exercício para cada dia do ano, não faria - nem faz - nenhum sentido alguém começar sua série pela lição 125 ou pela 302, por exemplo, embora o livro dê ao leitor/estudante a mais completa liberdade quanto à maneira pela qual ele(a) deseje começar a estudar o livro [sei de casos de pessoas que fazem os exercícios ao acaso, isto é, praticando a ideia da lição que cair na abertura casual do livro, o que me parece fugir um pouco da ideia do Curso, mas quem sou eu para questionar as razões que outros buscam para suas escolhas?]. Quem acompanha as publicações diárias deste blog vai lembrar que eu disse ter escolhido a forma que fiz apenas porque sabia que teríamos, após a lição de número 50, uma revisão que permitiria o contato de todos com as primeiras 20 lições, as que pulamos no início do blog, e que são extremamente importantes e interessantes como forma de pôr em xeque os ensinamentos que recebemos do mundo. Para nos ensinar a desaprender o que o mundo ensina. É o que faremos nos próximos dez dias, com as lições que vão da 51ª à 60ª.

Começamos hoje, 20 de fevereiro, com a lição 51, a revisar cinco das primeiras 50 lições por dia. E, tanto para quem está familiarizado com os exercícios quanto para quem não está, a orientação é que selecionemos, durante o dia, uma a uma, as cinco ideias a serem revisadas e dediquemos cerca de um minuto a cada uma delas, duas ou três vezes no dia. A recomendação é que façamos a leitura de todas as cinco ideias pelo menos duas vezes no dia, uma pela manhã e outra à noite. Durante o resto do período, se nos parecer conveniente, podemos nos deter para praticar apenas uma das ideias. A que nos parecer mais adequada para a situação que vivemos.

É preciso lembrar, conforme o Curso aconselha na introdução ao Livro de Exercícios, que não é necessário acreditar nas ideias, julgá-las, aceitá-las e nem mesmo acolhê-las bem. Tudo o que o se pede é que as apliquemos de modo específico, de acordo com a orientação que o livro dá.

Assim as ideias para a revisão de hoje são:

(1) Nada do que vejo significa coisa alguma.
(2) Dou ao que vejo todo o significado que tem para mim.
(3) Eu não entendo nada do que vejo.
(4) Estes pensamentos não significam coisa alguma.
(5) Eu nunca estou transtornado pela razão que imagino.

É claro que precisamos colocar toda a atenção possível a quaisquer objetos, pessoas, pensamentos e situações que se apresentem durante o dia, para tornar concreta a experiência a que se refere a ideia que vamos usar a cada vez.

Se houver quaisquer dúvidas, fiquem à vontade, por favor, para fazer suas perguntas e para recorrer ao livro.

Um comentário:

  1. Errei! O segundo comentário que fiz na lição 50 se referia a esta primeira revisão.
    Thanks

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