quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Como ver o mundo que queremos?

Minha mente é parte da Mente de Deus. Eu sou muito santo. Alguém acredita ou conhece alguém que, de fato, acredita em uma destas afirmações, que são as ideias centrais da lição de hoje, dia 04 de fevereiro? Ou nas duas?
Todos dirão que acreditar nisso ou não tem a ver com a questão da fé. E muitos dirão que não têm fé. Enquanto outros dirão que a fé é algo que está relacionado à religião e que não querem saber de nada que se relacione a tal. O UCEM, em um de seus trechos, diz que o problema que temos em relação a este mundo e à vida que vivemos nele não é a falta de fé. Que ele afirma que todos nós temos. Ele diz que o problema está em onde a colocamos.
Este mundo, que construímos via sistema de pensamento do ego, está cheio de armadilhas, cheio de enganos. E, a todo momento, nos oferece desvios ao caminho que trilhamos em direção à alegria perfeita. E é a fé que colocamos em tal sistema de pensamento que determina a maior ou menor quantidade de tempo que vamos empregar para alcançar nossa meta.
A acreditarmos nos enganos que o mundo nos oferece, vamos nos considerar as vítimas de todas as circunstâncias que se apresentam. Vamos negar nossa responsabilidade por todas as nossas criações equivocadas e não vamos compreender nada do que vemos. Ou melhor, vamos acreditar que compreendemos tudo, apesar de nossas experiências deixarem bem claro que não sabemos nada. E, ainda assim, não vamos reconhecer isso.
Em nosso encontro de ontem, a leitura da introdução ao capítulo 21 do livro, afirmava que: "A projeção faz a percepção. O mundo que vês é o que deste ao mundo, nada mais do que isso". E alertava para o fato de que: "... embora [o mundo] não seja mais do que isso [isto é, o que deste ao mundo], não é menos. ... é importante para ti. ... é a testemunha do teu estado mental, o retrato externo de uma condição interna". Por isso cabe perguntar: o que estamos dando ao mundo? Que retrato de nós mesmos ele está nos mostrando? Será que, para usar uma expressão comum de nossos dias, "estamos bonitos na foto"?
A ideia da lição de hoje nos descreve de uma forma que não é a forma que utilizamos para pensar em nós mesmos normalmente. Em geral, vivemos nos condenando por milhares de pequenas falhas que nem ao menos temos certeza de serem de fato falhas ou não. E, por consequência, projetamos no mundo o julgamento que fazemos de nós mesmos. O tempo todo.
Por isso, creio que vale a pena dedicar um pouco de nosso tempo à ideia que o exercício de hoje nos apresenta, refletindo também a respeito da afirmação da leitura de ontem, segundo a qual "o mundo que vês apenas te mostra quanta alegria te permitiste ver em ti mesmo e aceitar como tua".
Vamos nessa?

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